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Trivium - Estudos Interdisciplinares

On-line version ISSN 2176-4891

Trivium vol.8 no.1 Rio de Janeiro Jan./June 2016

https://doi.org/10.18379/2176-4891.2016v1p.54 

ARTIGOS TEMÁTICOS

 

Uma estética para o gozo perverso

 

An aesthetic proposition for the perverse lust

 

 

Laerte de PaulaI; Manoel Tosta BerlinckII

IPsicanalista; Acompanhante Terapêutico; Mestre em Psicologia Clínica pelo Laboratório de Psicopatologia Fundamental da PUC/SP; Docente do curso de formação do Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP), Coordenação-Assistente da Rede de Atendimento do CEP e Coordenador do Setor de Triagens da Rede de Atendimento do CEP. Rua Capote Valente, 188, São Paulo, SP. E-mail: laertedepaula@gmail.com
IISociólogo; Psicanalista; Ph.D. (Cornell University, Ithaca, N.Y., USA); (1972-1992); Professor do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Presidente da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental, Editor da Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. Autor de vários livros e ensaios. Rua Tupi, 397/103, 01233-001 São Paulo. Email: mtberlin@uol.com.br

 

 


RESUMO

O presente trabalho procura articular questões relacionadas entre um caso clínico e os elementos metapsicológicos pensados a partir dele em torno da questão da perversão e de sua sustentação. Um dos propósitos consiste em, através de um primeiro giro, localizar o tipo de desafio pertinente à montagem perversa. Para isto, propõe-se um diálogo com alguns trabalhos escritos sobre o tema por Freud, Aulagnier, Lacan e Ferraz, construindo assim o tecido em que os apontamentos são feitos para então, a partir do caso clínico, pensar nos sentidos de sua montagem. A leitura aqui cotejada diz respeito ao ideal estético da fantasia perversa, que erige um monumento à recusa (Verleugnung), transformando o horror da castração em valor a ser cultuado e, para isso, convocando uma testemunha.

Palavras-chave: PERVERSÃO; RECUSA; PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL.


ABSTRACT

The following paper tries to articulate the aspects related to a clinical case and the metapsychological elements highlighted in it, regarding the issue of perversion and its foundations. One of the purposes consists in, at a first approach, locate the sort of challenge that regards the perverse assemblage. In order to do that, this research proposes a dialogue with some studies on the subject by Freud, Aulagnier, Lacan and Ferraz, thus building the base upon which the comments can be made. This way it is possible to think, based on the clinical case, the purposes of such assemblage. The perspective considered here regards the aesthetic ideal in the perverse fantasy, which erects a monumento to refusal (Verleugnung), thus turning the horror of castration into a value to be honored and, in order to do so, it invites a witness to watch this scene.

Keywords: PERVERSION; REFUSAL; FUNDAMENTAL PSYCHOPATHOLOGY.


 

 

Introdução

 

 

A Psicopatologia Fundamental elege o encontro clínico como campo privilegiado e singular para a transformação de uma vivência enigmática em experiência pensável e, por isso mesmo, compartilhável. Desta forma, o presente trabalho coaduna-se com a tradição do Laboratório de Psicopatologia Fundamental da PUC-SP, ao buscar na clínica a causa para sua pesquisa e privilegiando o resgate da dimensão subjetiva e singular de pathos.

Ao confrontarmos tal método com o tema da perversão, poderíamos localizar o desafio no fato de que a perversão recusa justamente aquilo que a Psicopatologia Fundamental oferece: ao encarar pathos, esta trabalha com a escuta e a possibilidade de criar uma nova forma justamente a partir do universo perverso. Onde a perversão busca afirmar-se autárquica, a Psicopatologia Fundamental tenta pensá-la como montagem passional, que pretende recusar apaixonada - e tragicamente - sua dimensão pática.

Em outras palavras, a Psicopatologia Fundamental trabalha com a premissa de que, para além da Verleugnung perversa e de seu esforço conservador e imobilizante, há uma dimensão no sujeito - em realidade ou em potência - apta a receber a marca da experiência pática, da desmesura, da finitude, da castração simbólica, dando mobilidade e vida a Eros.

 

O caso clínico

No primeiro encontro com o analista, o sujeito sublinhou duas coisas: (i) que possuía uma formação erudita e cosmopolita - não sem deixar de incluir aí que rejeitou o seu último analista por lhe soar moralista -, que havia morado em Nova York, falava inglês fluente, era um liberal, versado em política e (ii) que estava falido havia dois anos - contava com 35 - sua dívida com o banco equivalia a um apartamento, e havia voltado a morar com a mãe havia um ano (o pai falecera dez anos antes). Na verdade, o analista escutou duas coisas, embora os fragmentos tenham sido expostos indiscriminadamente.

Entre as coisas que grifou no primeiro encontro, contou que estava dividido entre duas mulheres. Cada uma lhe oferecia "vantagens" diferentes: a primeira, uma jovem de 21 anos, trabalhava como modelo, uma bela mulher, temperamental e "devassa". No entanto, dizia ele, seu conhecimento cultural era baixo, o que o frustrava bastante. A outra, uma mulher de 38 anos, mãe de um filho de 12 anos, divorciada e bem-sucedida. Trabalhava como advogada e ambos se viam esporadicamente. Não sabe que nome dar a nenhuma das relações: "são rolos", me diz. De vez em quando, alguma das duas toca no assunto namoro, mas ele diz ao analista que não está pronto para decidir.

Sua mãe era uma gastadora compulsiva e teria uma dívida com o banco da ordem de dezenas de milhares de reais. "Deve dar uns cem mil", diz. Começou a comprar objetos para a casa e para si quando o marido faleceu e, com o tempo, passou a gastar mais do que a aposentadoria lhe oferecia. Nos últimos anos, passou a tomar empréstimos no banco e agora os juros corriam sem controle.

Sobre sua dívida, empresta uma frase do universo do mercado financeiro para justificar a própria perspectiva: "se pago a dívida, realizo o prejuízo". Apesar das dívidas, possuía um carro importado e era sócio de um tradicional clube paulistano. "Não adianta vender o que tenho para abater minha dívida; com esse dinheiro, não resolvo nem três meses de minha situação".

Ao final da sessão, a dupla analítica fala de questões relativas ao contrato. O analista diz talvez não poder atendê-lo por conta de sua agenda e que, se for este o caso, o encaminharia a outro colega. Quanto ao valor dos honorários, o paciente disse que não admitiria pagar pouco ao analista, enquanto este optou por grifar a mensagem que mais lhe chamara a atenção, devolvendo-a sob a forma de uma provocação: "Então sua análise custará caro"!

 

Comentários e diálogos metapsicológicos

Chama a atenção o posicionamento deste sujeito por estar "entre" escolhas. Dessa forma, duas questões capturam o clínico e demandam trabalho: em primeiro lugar, diante de duas mulheres, recusa-se a escolher, pois não sabe com qual delas, ou se com nenhuma das duas, obterá mais vantagens. Em segundo lugar, na esfera financeira e profissional, situa-se entre o fracasso econômico - uma dívida crescente que procura desvalorizar a qualquer custo - e seu potencial erudito e promissor.

Para ambas as questões, talvez esse sujeito busque análise com a seguinte demanda: "quero descobrir, antes de escolher, onde terei mais lucro, para ter a garantia de que, depois, ganharei mais do que precisei pagar". Assim, salientamos que ele está interessado em apenas uma coisa, que supõe existir: uma vantagem. Diremos aqui: uma vantagem sobre a lei da castração.

Aqui, em um giro inicial, introduzimos os primeiros elementos que compõem uma montagem perversa: a ameaça de castração e sua rejeição a todo custo. Para persistir neste movimento, o sujeito descrito transforma sua evitação em valor moral e estético. Assim, recorre a valores libertários, ao seu esclarecimento cultural, para evitar fazer uma "escolha má". Acatar a "mediocridade das soluções burguesas judaico-cristãs" - em suas palavras -teria o estatuto de um duro golpe em seu narcisismo.

Em seu artigo "O Fetichismo", Freud chega a dizer que "os homens cuja escolha objetal era dominada por causa de seu fetiche (...) até mesmo louvam o modo pelo qual lhes facilita a vida erótica" (Freud, 2006c, p. 155). Nessa medida, entendemos que o perverso raramente está disposto a abrir mão de seu sintoma, pois o tomou como ideal a ser perseguido. Na fantasia do perverso, o "horror da castração ergueu um monumento a si próprio na criação desse substituto" (p. 157).

Dito de outra forma, acreditamos que o sujeito esteja tentando transformar sua evitação defensiva em algo de valor estético, que remeta ao "belo", que aqui seria entendido como o triunfo sobre a castração à custa de uma gestão em que o sujeito supõe poder minimizar o risco. Embora não caibam no presente artigo, os desdobramentos surgidos a partir deste atendimento confirmam que, para o sujeito, algo da ordem estética e da honra está em jogo. Ferraz nos alerta a respeito do fator de risco, ao relacioná-lo como motor de excitação na perversão:

A falta de interesse sexual seria o resultado de uma ausência de risco. A excitação é o produto de uma oscilação entre a possibilidade de falhar (que é pequena) e a antecipação do triunfo (que é grande). Assim, a perversão poderia ser também descrita, em uma de suas facetas, como um complicado atalho que passa pela sensação de perigo e segue em direção à gratificação sexual triunfante (Ferraz, 2004, p. 79).

Em um dos capítulos de seu livro "Em Defesa de Uma Certa Anormalidade", Joyce McDougall faz um paralelo que entendemos passível de articulação com a citação de Ferraz ao dizer que "quando (...) a angústia aparece, ela é, por sua vez, erotizada e acrescentada como nova condição para a excitação sexual" (McDougall, 1983, p. 43, grifo nosso). Vale notar, pois, que, desta forma, já aproximamos a encenação do 'entre-escolhas', em que se situa o paciente, de um jogo erótico. O que tem valor sexual é a posição que ocupa no cenário arranjado: alguém colocado diante do risco entre o sucesso e o fracasso, reencenando a esperança de poder triunfar com sucesso inviolado.

O erotismo encontra-se na expectativa do sucesso. Quanto mais "espera", diríamos, mais alimenta o imperativo de sua fantasia. McDougall (1983) faz coro com esta conclusão, ao afirmar que "...toda perversão está construída em torno de ilusões essenciais e intocáveis, e nos mostra que a 'verdade' de cada microcosmo sexual está fundada na negação e na recusa" (p. 37, grifos nossos).

Talvez possamos articular que seja isto a que a montagem perversa convida: uma manipulação entre a recusa e o tempo. Um adiamento - indefinido - do prejuízo. Um desmentido sobre a dívida e suas consequências. O perverso seria assim chamado porque propõe ignorar que está submetido ao tempo e suas emergências.

O perverso quer crer que pode esperar um pouco mais para renunciar ao seu gozo. No caso do analisante, sua dívida progride segundo as taxas dos juros bancários, com as mulheres posterga a definição de sua situação e, ainda assim, não se acha munido de uma resposta que lhe assegurará a vitória. Com outras palavras, Aulagnier assim apresentou o modus operandi perverso:

O que o perverso coloca em ação faz agir sobre a cena do mundo, um cenário no qual o desejante se apresenta (...) como não sujeito à realidade do outro, em que ele parece não ter de se dar conta dela ou parece ter sucesso em remodelar essa realidade ao jeito de seu desejo apenas (Aulagnier-Spairani, 2003, p. 62).

Podemos pensar, dessa forma, que desfilar diante do risco e fugir das escolhas e consequências constitui alguma forma de prazer erótico para o sujeito. Diremos que este sujeito precisa "fabricar" a dívida para crer que pode triunfar sobre ela. Não é de seu interesse - pelo menos não neste momento - ver-se livre dela. Ao contrário, o que importa é "brincar com fogo", deixando qualquer angústia a cargo da testemunha de seus atos. Sobre tal montagem, Checchinato afirma que "o segredo lhe proporciona gozo imenso, sobretudo se o perverso sabe que o outro sabe [seu psicanalista, por exemplo]" (Checchinato, 1997, p. 8).

Em "O Problema Econômico do Masoquismo", encontramos duas afirmações que Freud faz sobre a questão masoquista e sua dimensão infantil, que nos serve de guia para uma possível elucidação. A primeira refere-se à interpretação óbvia, de que "o masoquista deseja ser tratado como uma criança pequena e desamparada, mas, particularmente, como uma criança travessa", e a segunda afirma que "o masoquista deve fazer o que é desaconselhável, agir contra seus próprios interesses, arruinar as perspectivas que se abrem para ele no mundo real e, talvez, destruir sua própria existência real" (Freud, 2006b, p. 180).

À medida que assim o faz, poderíamos formular, preserva um lugar fálico reservado aos pais, mais precisamente à mãe, que testemunharia e legitimaria seu lugar de menino traquinas, que ainda desconhece a diferença sexual.

Outro aspecto intrigante é justamente a proposta para o contrato analítico, este lugar paradoxal onde o paciente se oferece: pagaria a análise com empréstimo bancário, assumindo uma dívida sabe-se lá com que Outro-credor imaginário. Em seu convite, o sujeito propõe que, para saber de si, receba "antes" um crédito que o financie, para "depois-nunca" retribuir a dádiva recebida. Para estar em análise, convida o analista a testemunhá-lo em sua empreitada falsamente ingênua.

Formulamos outras questões: como levar este sujeito a um prejuízo simbólico? Como levar o ideal à bancarrota? Como introduzir a negociação dos termos da aceitação de uma perda - de gozo - para abrir aí a possibilidade de uma saída criativa a partir de sua castração? Também, como fazer falir o Outro-banco, esta mãe-fálica, para justamente realizar o prejuízo do sujeito? Que outros destinos pensar para pathos?

Aqui, podemos lançar mão do trabalho de Calligaris, intitulado "A Sedução Totalitária". Ao investigar a condição do oficial Albert Speer dentro do Partido nazista, o autor articula que a montagem perversa poderia ocorrer como efeito "do interesse e da paixão humana em sair do sofrimento neurótico banal alienando a própria subjetividade" (Calligaris, 1991, p. 110). Para nós, esta hipótese chama a atenção por abordar justamente a questão do pathos na perversão. Neste caso, o pathos estaria investido na tentativa compulsiva de fugir da banalidade da existência neurótica, conformada a uma perda que parece insuportável ao perverso.

Com Lacan, encontramos uma formulação que parece abordar a questão de maneira precisa ao sublinhar que "aquilo que aparece externamente como uma satisfação irrefreada, é uma defesa, bem como o exercício de uma lei, na medida em que esta refreia, suspende, detém o sujeito no caminho do gozo" (Lacan, 2005, p. 166). Em suma, caberia pensar aqui que o ato perverso constitui-se em um paradoxo: ele enaltece a lei onde mais procura transgredi-la. O trabalho de Checchinato ilumina a questão da seguinte forma:

Ele precisa conhecer a Lei. Sobretudo o representante da Lei para poder desencadear sua pulsão e atualizá-la (ato!). O gozo específico do perverso consiste no fato de, em conhecendo a lei, poder arranhá-la, ou melhor, driblá-la perante um terceiro testemunho, sobretudo se ele estiver preso por um segredo que ele não pode revelar (Checchinato, 1997, p. 6).

Em seu trabalho "A perversão como estrutura", Aulagnier sublinha que esta forma de agir do perverso tem o estatuto de uma lei, à qual ele paradoxalmente se oferece em sacrifício. Ao perguntar-se sobre qual lei interessa ao perverso sustentar, ela afirma que "o imperativo imposto ao sujeito não é outro senão que o gozo, o gozo não conhecido como um direito ou como um extremo prazer, não como efeito de uma escolha, mas sim como um dever, como uma dívida sacrificial oferecida a um Outro" (Aulagnier-Spairani, 2003, p. 56). Aqui, podemos observar que Lacan e Aulagnier concordam quanto ao caráter sacrificial do ato perverso. Desta forma, sacrifício e ideal entrelaçam-se na estética perversa.

Desde os "Três Ensaios", Freud aponta um dos principais fundamentos teóricos para a conceituação da perversão ao dizer que "as formações substitutivas desse pênis perdido das mulheres desempenham um grande papel na forma assumida pelas diversas perversões" (Freud, 2006a, p. 184), ou seja, já ali a perversão é pensada como montagem com vistas a "desfazer" a castração. A perversão operaria como tentativa da edição de uma errata que apague o "erro", que tente "preservar (o pênis materno) da extinção" (Freud, 2006c, p. 155).

Nos três ensaios, ao falar das correntes afetivas e sensuais, presentes em nosso psiquismo, Freud aborda a questão da perversão com a leitura de que "a não confluência dessas duas correntes tem como consequência, muitas vezes, a impossibilidade de se alcançar um dos ideais da vida sexual - a conjugação de todos os desejos num único objeto" (Freud, 2006a, p.189). Apesar de ainda não haver forjado o conceito de recusa (Verleugnung), o que só fará em 1927, não estaria Freud no caminho de articular a ideia da recusa como defesa contra a conjugação desses dois desejos num único objeto? E não seria essa conjugação o que infligiria ao sujeito o risco de uma vulnerabilidade narcísica, expondo-o a uma angústia horripilante de dependência de um laço humano? Não propõe o perverso que haja sempre uma "tríade" (edípica) para que preserve sua ilusão narcísica de "unidade inviolada", protegendo-o do contato com um outro marcado pela insuficiência?

Assim como o caso analisado, vemos muitos outros em nossa clínica, nos quais o sujeito manipula elementos da realidade para a montagem de fantasias perversas. No caso aqui relatado, é o crédito financeiro que nos chama a atenção, bem como o crédito amoroso que lhe é ofertado pelas duas mulheres. É com esse crédito fácil que o sujeito brinca de procrastinar - se considerarmos que é seu lado infantil que se defende do horror - evitando assim que ele próprio venha a dar algo de si ao mundo. No que concerne ao caso, importa-nos menos conferir alguma exclusividade ao diagnóstico perverso, do que sublinhar o que ele traz de pático, com ressonância e reverberação universal.

 

Referências

Aulagnier-Spairani, P. (2003). A perversão como estrutura. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 6(3),43-69. (Original publicado em 1967).         [ Links ]

Calligaris, C. (1991). A Sedução Totalitária. In Aragão, L.T. de. et al. Clínica do Social: Ensaios (pp.105-118). São Paulo: Escuta.         [ Links ]

Checchinato, D. (1997). Perversão. Pulsional Revista de Psicanálise, 93,5-15.         [ Links ]

Freud, S. (2006a). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In Edição Standard Brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 7) (pp 128-229). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1905).         [ Links ]

Freud, S. (2006b). O Problema Econômico do Masoquismo. In Edição Standard Brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 19) (pp 177-188). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1924).         [ Links ]

Freud, S. (2006c). O Fetichismo. In Edição Standard Brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 21) (pp 155-160). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1927).         [ Links ]

Ferraz, F. (2004). Perversão. São Paulo: Casa do Psicólogo.         [ Links ]

Lacan, J. (2005). O Seminário. Livro 10, A angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar (Original publicado em 1963).         [ Links ]

McDougall, J. (1983). Cena Primitiva e Argumento Perverso. In McDougall, J. Em Defesa de Uma Certa Anormalidade (pp 32-53). Porto Alegre: Artes Médicas.         [ Links ]

 

 

Recebido em: 23/10/2013
Aprovado em: 12/12/2013