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Jornal de Psicanálise

Print version ISSN 0103-5835

J. psicanal. vol.48 no.88 São Paulo Dec. 2015

 

PSICANÁLISES POSSÍVEIS: GRUPOS

 

A cadeira vazia no grupo

 

The empty chair in the group

 

La silla vacía en el grupo

 

 

Adriana Cruz Storte Pollara

Membro filiado do Instituto de Psicanálise "Durval Marcondes" da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, SBPSP. ac.integracao@hotmail.com

 

 


RESUMO

Este trabalho parte da reflexão da autora sobre a vivência como observadora e coterapeuta de um grupo durante quatro anos. A retomada de alguns conceitos teóricos de Bion levou-a a perceber, ainda mais profundamente, os fenômenos psicológicos presentes em diferentes formas grupais. A autora aborda um fenômeno grupal que ocorreu simultaneamente no grupo de psicoterapia analítica e no grupo de estudos coordenado pelo Prof. Odilon de Mello Franco Filho.

Palavras-chave: grupo, cadeira vazia, a falta do analista


ABSTRACT

This paper starts from the author's thinking about her experience as observer and co-therapist of a group for four years. The resumption of some Bion's theoretical concepts led her to realize, even deeplier, psychological phenomena that exist in different group forms. The author approaches a group phenomenon that happened simultaneously in the group of analytic psychotherapy and in the study group under the coordination of Professor Odilon de Mello Franco Filho.

Keywords: group, empty chair, analyst's absence


RESUMEN

Este trabajo parte de la reflexión sobre la experiencia de la autora como observadora y co-terapeuta de un grupo durante cuatro años. El rescate de algunos conceptos teóricos de Bion la llevó a comprender más profundamente los fenómenos psicológicos presentes en las diferentes constituciones grupales. El trabajo aborda un fenómeno grupal que se produjo al mismo tiempo en un grupo de psicoterapia analítica y en un grupo de estudios, ambos coordenados por el Prof. Odilon de Mello Franco Filho.

Palabras-clave: grupo, silla vacía, la falta del analista


 

 

Introdução

Este trabalho parte de uma reflexão sobre minha vivência como observadora e coterapeuta de um grupo há quatro anos. A retomada de alguns conceitos teóricos de Bion levou-me a perceber mais profundamente os fenômenos psicológicos presentes em diferentes formas grupais. O trabalho aborda um fenômeno grupal que ocorreu simultaneamente no grupo de psicoterapia analítica e no grupo de estudos coordenado pelo prof. Odilon de Mello Franco Filho.

 

O que mudou...

Quando iniciei o grupo de estudos, minha expectativa era totalmente diferente do resultado final. Posso afirmar que algo mudou: teorias foram lidas, sentidas e apreendidas, permeadas por um redirecionamento de olhar, proporcionado por uma metodologia ímpar, que gerou uma vivência real dos fenômenos psicanalíticos em grupo.

Todo grupo é constituído por uma reunião de pessoas que apresentam um espaço imaginário de representações comuns: fantasias, mitos e crenças criadas no encontro do grupal.

A observação do movimento dos dois grupos levou-me a refletir sobre as teorias estudadas, a prática clínica e a vivência grupal, diante de diversos fatos ocorridos, em diferentes contextos, durante meses.

A teoria de Bion com os grupos ocupa um lugar de grande relevância na sua produção científica, pois foram elas que o levaram a reconhecer a presença dos mecanismos psicóticos. Isso o impeliu ao aprofundamento no manejo de pacientes esquizofrênicos. Seus estudos ligados à dinâmica de grupos, abriram-lhe as portas para a divulgação do desenvolvimento de suas ideias em outras áreas do campo psicanalítico.

O nome de Bion aparece nas referências de muitos trabalhos psicanalíticos de grupos atuais. Embora seus trabalhos sejam bem abstratos, podem ser entendidos com base na premissa de que a sua obra se apoia na experiência emocional que ocorreu na prática da situação psicanalítica, sempre de natureza vincular.

Bion tinha uma visão unificadora da psicologia individual e da grupal, pois, a seu ver, o grupo oferecia um campo de estudo para a psicologia individual.

Sua obra teve quarenta anos de duração com aproximadamente cinquenta títulos. Na década de 1940, executou seu trabalho prático com diversas modalidades de grupos. Esses estudos lhe propiciaram a observação de que a dinâmica grupal que surge no nível inconsciente do grupo (os "pressupostos básicos") confirmava as teorias de Melanie Klein acerca dos primitivos mecanismos defensivos do ego, das ansiedades psicóticas e das manifestações inerentes à posição esquizoparanoide.

Neste trabalho, é possível - por meio de alguns recortes com algumas expressões de comunicação de fatos que ascenderam à consciência de ambos os grupos - identificar os pressupostos básicos, a mentalidade grupal e a cultura do grupo.

Segundo Bion, o sofrimento de cada indivíduo, visto como ser político e social, é a expressão de uma mentalidade grupal.

Pensar sobre os sentidos tácitos, em formulações que se originam de estados emocionais característicos dos pressupostos básicos até extensões que revelem emoções diferenciadas, passa a ser uma tarefa que procura estabelecer uma topologia do grupo, como perceber o lugar de cada membro.

Se aquilo que escapa ao grupo enquadra-se em uma realidade não apreensível, então é preciso incluir outro tempo na dinâmica do grupo, ainda que desprovido de territorialidade. Se as interações humanas acontecem em múltiplos espaços, o "vir a ser", hipótese heideggeriana, irá na contramão das ideias de Bion, que acreditava que o grupo é por si mesmo.

A disposição do espaço físico, as palavras e as expressões, assim como as comunicações não verbais (olhares cúmplices, balançar de cabeça, entre outros movimentos gestuais) em interação com o analista - em posição de não interferência nos conflitos e usando a técnica de grupo sem liderança -, são uma estratégia para movimentar as capacidades interpessoais de cada participante para o nascimento de soluções dos problemas destacados pelo grupo.

 

O grupo de estudos

O coordenador "sem interferência e sem desejo", baseado em uma técnica de grupo também de Bion, "grupo sem líder", utilizou uma didática diferente, que consistia na proposição de uma tarefa coletiva aos participantes. Durante a construção da tarefa, os próprios participantes, como observadores, avaliavam não a capacidade de cada um executar a tarefa, mas, sim, a aptidão em estabelecer as relações interpessoais, em enfrentar as tensões geradas, os medos vividos e o desejo de êxito.

Vários textos foram sugeridos aos participantes e eram discutidos nos primeiros quinze minutos da aula; cada um trazia suas próprias questões, que suscitavam uma dinâmica grupal. De acordo com as situações que emergiam, o grupo se apropriava das teorias para a elaboração dos fenômenos que ocorriam.

A princípio, esse grupo parecia ter objetivos semelhantes. Porém, à medida que os fenômenos ocorriam, a estrutura constituída - com base em uma crença inicial, produto de fantasias inconscientes e partes regressivas do próprio grupo - se desestruturava.

Para um Grupo de Pressupostos Básicos, em que emergem situações conflitivas entre os próprios integrantes do grupo e o analista, tornar-se um Grupo de Trabalho, uma forma mais evoluída, é preciso enfrentar vários desafios.

Esses ataques à realidade situam-se no plano dos fenômenos regressivos que são responsáveis pela desindividualização dos participantes grupais, gerando uma falsa aliança que se dá no contexto das fantasias de onipotência.

A aplicação dessa técnica possibilitou quatro vantagens que foram reconhecidas por todos: economia de tempo, avaliação compartilhada coletivamente, observação da interação grupal e observação dos tipos de lideranças.

Inicialmente, não pude compreender aonde poderíamos chegar; porém, com intervenções raras e objetivas diante de algumas intercorrências inesperadas, pudemos compreender melhor a própria dinâmica do grupo durante esses quatro meses.

De repente, a ausência do coordenador durante um longo período provocou uma situação regressiva, fantasias de quebra de vínculo e o receio da perda do líder, sem o qual o grupo deixaria de existir. A elaboração dessa lacuna, ao nos reencontrarmos após um mês, trouxe à tona a fragmentação do grupo. Parte dele não aguentou a angústia de sua parte regressiva e não conseguiu elaborar os pressupostos básicos, não aproveitando a situação de desintegração como instrumento para um desenvolvimento pessoal.

A situação vivenciada nesse grupo de estudos me deu a oportunidade de aplicar esse aprendizado no grupo que eu atendia como coterapeuta; pude, assim, me interessar mais em reconhecer esses fenômenos em diferentes situações grupais. Os pressupostos básicos de Bion foram o suporte para essas duas diferentes pinturas com a mesma temática.

 

O grupo

O grupo era formado por quatro mulheres e quatro homens. Maria e Regina, na faixa dos 40 anos; Cássia, 60 anos, e Laura, 27 anos. Marcos, 30 anos; Fernando, 29 anos; Julio e Roberto, entre 60 e 70 anos. Eu, como coterapeuta, e o analista.

Nesse período, participei de uma sessão inusitada: logo que cheguei à clínica, fui solicitada a assumir sozinha o grupo. Quando os integrantes do grupo chegaram, cumprimentei-os e pedi para se encaminharem à sala. Percebi que ficaram bastante assustados por não verem o analista que sempre os recebia. Pareciam receosos em perguntar sobre a cadeira vazia, questionavam se algo de grave havia acontecido, pois durante o ano o analista teve alguns problemas de saúde.

Procurei esclarecer que não era nada de mais e senti que ficaram mais aliviados para iniciar a sessão.

Na sessão anterior à falta do analista, Marcos entrou na sala muito radiante, com duas fotos nas mãos da sua viagem à França, onde foi receber seu diploma do curso de engenharia que concluiu com muito custo, muita terapia e apoio do grupo que frequenta há anos. Pela primeira vez havia conseguido terminar algo significativo para ele, porém, queixou-se do quanto se sentiu magoado pela esposa, que nem sequer lhe deu atenção, ou ao menos parabéns.

Contou que ela estava preocupada somente com um concurso que iria prestar pela "décima vez". O grupo se manifestou, acolhendo-o e demonstrando o quanto era importante essa conquista, isto é, a sua potência ao "pai" analista. Duas fotos bem representativas: uma, recebendo o canudo e a outra na fachada da Universidade diante do mastro central. Apesar da manifestação do grupo e da coterapeuta, o analista não demonstrou muito interesse, apenas pontuou a importância de Marcos relevar o comportamento da esposa naquele momento.

Ocorreu uma cisão entre o grupo e o analista. O grupo relembrou a situação familiar primária do rapaz que fora preterido por seu pai em relação aos seus irmãos, projetando o pai no analista que agora não valorizava a conquista e a dor do rapaz pelo desprezo da esposa que nem pertencia ao grupo.

O analista disse que "aquela moça estava ali, sim, fazendo parte do grupo" e apontou uma cadeira vazia ao lado de Marcos. Demonstrando que a análise poderia decorrer mesmo sem a presença real das pessoas trazidas naquele espaço mental do grupo.

Terminamos a sessão. Para mim ficou uma incógnita.

Ao assumir o grupo percebi a cadeira vazia do analista.

Lana contou ao grupo que desde o nascimento do seu filho, há dois anos, perdeu o interesse sexual pelo marido. Tentou conversar com seu marido, que ele não a compreende e só sabe dizer que seu comportamento deve mudar, assim como seu excesso de cuidados com a criança. A posição adotada pelo marido a fez sentir-se agredida e gerou muita raiva. Acredita que é o marido que deve reconquistá-la.

O grupo perguntou por que Lana andava tão relaxada, sem a mínima vaidade. Engordando, sem tempo para se cuidar. A única coisa importante é cuidar do filho.

O grupo aponta a angústia - expressada por Lana pelo fato de sua mãe estar envelhecendo - que é produto de suas fantasias inconscientes de matar sua própria mãe, que durante muito tempo a impossibilitou de engravidar.

Lana concorda com o grupo e, emocionada, relata que tem medo de perder alguém que ama imensamente, nunca perdeu ninguém, nunca teve um luto.

O grupo enfatiza que Lana não pôde vivenciar o luto de seus vários abortos por não querer crescer e deixar a simbiose com sua mãe.

O grupo percebeu que falavam também da ausência do analista. Nesse momento a cadeira vazia era uma falta como a presença real da morte. Surgiu, então, no grupo a questão do luto.

Marcos relembrou a sessão anterior em que o analista fez a metáfora da cadeira vazia, correlacionando a isso a "presença na ausência" do analista no grupo, uma vez que o próprio grupo notou a falta, mas trazia em sua fala sua presença constante. Marcos, ao olhar a cadeira do analista vazia, elaborou essa presença na ausência e mostrou como internalizar o analista e o quanto a transferência permanece a serviço do grupo.

 

Explorações terapêuticas

Podemos notar a presença de alguns pressupostos básicos de Bion na interação de Marcos e Lana, ou seja, como seus relatos são apresentados. O que nos situa diante de algumas formulações desses pressupostos.

Segundo Bion, o acasalamento é uma crença coletiva e inconsciente de que, quaisquer que sejam os problemas e necessidades do grupo, um fato futuro ou um ser ainda por nascer os resolverá, contendo, assim, uma esperança messiânica.

O grupo em questão funcionou por identificações ligadas às suas necessidades particulares que, dessa forma, desvelaram necessidades dos membros do grupo, pondo em jogo desejos inconscientes que denotaram a posição esquizoparanoide. Toda possibilidade de intervenção grupal pôs em jogo essa posição a fim de que pudesse haver uma elaboração como possibilidade para o estado depressivo. A ausência do analista e a perda citada por Lana deixou o grupo diante da possibilidade de elaboração de um luto que se deu pela presença na ausência do próprio analista e viabilizou a perda do vínculo de dependência, acasalamento e luta-fuga.

A proposta desse trabalho foi a de gerar um curto-circuito nos pressupostos básicos apontados por Bion, a fim de que cada membro do grupo pudesse sustentar sua condição desejante.

Pude perceber que a negação estava presente tanto no relato de Lana, em não aceitar a velhice da mãe quanto no grupo ao sentir a falta do analista. Percebemos a posição do grupo em relação a esse objeto externo, cuja função era prover a segurança do grupo - suposto de dependência - sustentada pela convicção de estar reunido para que alguém pudesse prover a satisfação de suas necessidades e desejos.

Todo o trabalho visa a que as necessidades particulares sejam articuladas, não em relação a esse objeto externo, mas em outra condição, em relação à castração - a falta em si - e seus efeitos. Os desacasalamentos (acoplamentos identificatórios) só são possíveis com base em uma nova posição a ser articulada em relação às necessidades de cada membro do grupo. A mobilização, em cada membro, opera no grupo como motor para os outros participantes, como se fosse uma reação em cadeia. Se no início o grupo funciona por identificação, à medida que as intervenções minam esse circuito identificatório, o grupo se fecha nele mesmo, cada mudança em um participante pode viabilizar, ou não, a mudança de outros membros do grupo.

 

Considerações finais

A precária valência do grupo, a dificuldade de cada membro em se ligar a outros membros e a falta de disposição em se ligar ao que está por vir foram uma barreira para a ação grupal. Se a mentalidade do grupo, segundo Bion, é a expressão unânime da vontade do grupo em que o indivíduo contribui por maneiras das quais ele não se dá conta, influenciando-o, desagradavelmente, sempre que ele pensa ou se comporta de um modo que varie de acordo com os pressupostos básicos; se a mentalidade é própria do grupo, se vai além dos próprios indivíduos, é possível considerarmos o comportamento do grupo, ou seja, certa unanimidade de pensamento e objetivo, expressão de tal mentalidade. O grupo acaba formando uma entidade à parte, além do indivíduo, constituída da vontade ou desejo, e também da opinião unânime do grupo em determinado momento; ainda que o grupo não tenha consciência, acaba na unidade de forma anônima ou inconsciente.

Paradoxalmente, a cultura do grupo descreve os aspectos do comportamento que nascem do conflito entre a mentalidade do grupo e os desejos do indivíduo, ou seja, nada mais é do que a resultante do conflito de uma oposição entre as necessidades da mentalidade grupal e as necessidades particulares de cada membro do grupo. Tal oposição pode gerar desconforto e mal-estar.

Na atitude psicanalítica, que leva o grupo a "compactuar" uma mesma fé, cria-se um vínculo e abre-se um campo no qual é possível pôr o que é considerado de natureza dolorosa, como perdas narcísicas e até a elaboração de um luto. Ao reconhecermos alguns elementos intersubjetivos, faz-se possível não uma compreensão fechada, totalizante, mas uma compreensão que se produz a partir de uma quebra de nossos próprios anseios em compreender, o que provavelmente é um obstáculo diante da potência de criar um bom continente para aquilo que é projetado em níveis de angústia, necessidades, demandas e ataques.

Sem a ânsia de compreensão, neste pequeno esboço de uma sessão, junto às intuições de Bion, articulo nossa função analítica em conjunções verbais - ver, escutar e sentir - ligadas a certa paciência ativa, para que o que estava no campo das emoções humanas se mostrasse, se descortinasse e possibilitasse a experiência viva de sentir junto ao outro seu pathos.

 

Algumas observações

A pertinência das afirmações de Bion foi confirmada na análise dos grupos primários naturais e artificiais, bem como na análise dos grupos institucionais. Todos os grupos, até mesmo de pesquisa, funcionam segundo os arranjos desses pressupostos básicos e de suas tensões com o grupo de trabalho.

Na atualidade, a importância do trabalho de Bion no campo grupal extrapola os aspectos dos pressupostos básicos (dependência, luta e fuga, pareamento), os quais em sua opinião eram "generalizações grosseiras". Houve um desgaste pelo uso corrente e excessivo e uma aplicação feita de forma mecânica, dissociada da real experiência emocional dos grupos.

Hoje se presta mais atenção à observação da estereotipia do desempenho dos diferentes papéis, posições e funções de cada participante do grupo. Outro fator que é bastante utilizado é o apontamento dos problemas de comunicação entre os membros do grupo. O terceiro ponto importante é a possibilidade de o grupo-terapeuta interpretar as identificações projetivas e introjetivas de uns com os outros, de forma que cada um se reconheça no outro e seja reconhecido pelos demais. Por último é significante perceber que cada um carrega dentro de si um grupo de personagens introjetados, que interagem entre si, conforme certo script.

 

Referências

Bion, W. R. (1970). Experiências com grupos. Rio de Janeiro: Imago.         [ Links ]

Paiva, L. M. (1991). Psicanálise de grupo: psicoterapia analítica de grupo e coterapia. Rio de Janeiro: Imago.         [ Links ]

Zimerman, D. (2004). Bion da teoria à prática. Porto Alegre: Artes Médicas.         [ Links ]

 

 

Recebido em: 30/5/2015
Aceito em: 9/6/2015

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