SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.9 issue2Beneficios de la experiencia de ocio EstéticoFausto como paradigma da melancolia author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

article

Indicators

Share


Revista Mal Estar e Subjetividade

Print version ISSN 1518-6148On-line version ISSN 2175-3644

Abstract

ROSA, Márcia. Antonin Artaud: de poeta do teatro da crueldade a tradutor. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2009, vol.9, n.2, pp.435-457. ISSN 1518-6148.

Este artigo apresenta o percurso de Antonin Artaud desde as suas primeiras tentativas de tratar o gozo através do teatro da crueldade e do enlouquecimento do subjetil-língua, do subjetil-corpo e do subjetil-sujeito, movimentos que acabam por mortificá-lo e levá-lo ao silêncio, até o seu encontro com o trabalho de tradução, através do qual Jean Michel Rey, no seu livro "La naissance de la poesie:Antonin Artaud (1991)", mostra que Artaud rompe o silêncio mortificante, encontra alguma legilibidade e a possibilidade de voltar a estabelecer um laço social. Nesse sentido, as traduções surgem em sua função de suplência. Em função dessas questões, o artigo retoma a discussão proposta por Jacques Derrida em seus artigos "A palavra soprada" (1965) e "O teatro da crueldade e o fechamento da representação" (1966), sobre a inadequação dos comentários críticos ou mesmo clínicos, fundados sobre a idéia de exemplaridade, quando se trata de Artaud, o qual jamais aceitaria o escândalo de um pensamento separado da vida, em outros termos, jamais aceitaria uma separação vida-obra. Na leitura clínica a vida, a psiquê e o autor são tomados como exemplo enquanto nas leituras críticas predominam a obra e o texto em detrimento do sujeito.

Keywords : Artaud; teatro; tradução; critica; clínica.

        · abstract in English     · text in Portuguese     · Portuguese ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License