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Estudos de Psicanálise
Print version ISSN 0100-3437
Estud. psicanal. no.39 Belo Horizonte July 2013
A presença de Igor Caruso no Brasil1
The presence of Igor Caruso in Brazil
Eliana Rodrigues Pereira Mendes
Círculo Psicanalítico de Minas Gerais
International Federation of Psychoanalytic Societies
RESUMO
A autora traça o perfil do psicanalista Igor Caruso, um dos fundadores da International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS), instituição alternativa à dogmática International Psychoanalytical Association (IPA). Comenta sua primeira vinda ao Brasil em 1956 e sua estada mais prolongada em 1968/1969 em Belo Horizonte, onde ajudou a consolidar o então nascente Círculo Psicanalítico de Minas Gerais (CPMG) e participou da fundação do Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP). Foi importante também na criação de outros Círculos de Psicanálise na América Latina. O artigo apresenta suas ideias psicanalíticas, especialmente sobre a personalização e a permanente influência dialética da socialização, salientando ainda suas qualidades de ser humano.
Palavras-chave: Personalização, Dialética da socialização, Círculo Psicanalítico de Minas Gerais, Círculo Brasileiro de Psicanálise, International Federation of Psychoanalytic Societies.
ABSTRACT
The author traces the psychoanalyst Igor Caruso’s profile, one of the founders of International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS), alternative institution to the dogmatic International Psychoanalytical Association (IPA). She comments his first visit to Brazil, in 1956, and his longer staying in 1968/1969 in Belo Horizonte, where he helped to consolidate the then newborn Círculo Psicanalítico de Minas Gerais (CPMG), and took part on the foundation of Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP). Caruso has been also important in the creation of others Circles of Psychoanalysis in Latin America. The article presents his psychoanalytic ideas, especially about personalization and the permanent dialectic influence of socialization, still emphasizing his human qualities.
Keywords: Personalization, Dialectic of Socialization, Círculo Psicanalítico de Minas Gerais, Círculo Brasileiro de Psicanálise, International Federation of Psychoanalytic Societies.
Igor Caruso (1914-1981) nasceu na Rússia, em uma família nobre de ascendência italiana, tendo sido um renomado psicanalista em Viena, especialmente no período pós-Segunda Guerra Mundial. Foi um dos principais representantes da corrente de psicoterapia existencial e fundador do Círculo de Psicologia Profunda de Viena em 1947, além de um dos fundadores da International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS) em 1962. No Brasil ajudou a consolidar o Círculo Psicanalítico de Minas Gerais (CPMG), em 1963 e participou da fundação do Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP), que congrega federadas em vários estados brasileiros. Importante na criação e no desenvolvimento de outros círculos de trabalho psicanalítico na América Latina, não se alinhava aos rígidos padrões da International Psychoanalytical Association (IPA) e queria dar à psicanálise
...uma orientação intelectual, espiritual e filosófica. Considerava-a, à luz da fenomenologia, como um método de edificação da personalidade humana (ou personalismo), destinado não a adaptar o sujeito aos princípios de realidade, mas a levá-lo a resolver as tensões resultantes da sua relação conflituosa com o mundo (ROUDINESCO; PLON, 1997, p. 104).
O presente artigo tem como objetivo reavivar a sua memória, por ocasião dos cinquenta anos de existência da International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS), comemorados em 2012, e dos cinquenta anos do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais, que em 2013 completa também seu cinquentenário, homenageando esse que foi um de nossos primeiros mestres.
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Igor Caruso esteve no Brasil por duas vezes: a primeira, em 1956, quando foi fundado um grupo de estudos psicanalíticos em Pelotas, no Rio Grande do Sul; na segunda, ficou em Belo Horizonte, nos anos 1968 e 1969.
O primeiro convite a Caruso foi feito pelo Monsenhor Malomar Lund Edelweiss, sacerdote da Igreja Católica, que, junto com o casal Gerda e Sigfried Kronfeld, fundou o grupo de estudos psicanalíticos de Pelotas (RS)
O Prof. Edelweiss em 1956 era Diretor da Faculdade de Filosofia de Pelotas. Quem lhe apresentou o nome de Caruso foi o psicanalista húngaro Béla Székely, naturalizado argentino, que lhe falou sobre a nova orientação carusiana: “...de certo modo existencialista, mas num certo sentido cristã e humanista” (AMORETTI, 1992, p. 116). Ele lhe foi apresentado tanto do ponto de vista de sua capacidade intelectual, quanto como um profissional psicanalista. Béla Székely mostrou a Edelweiss o primeiro livro publicado por Caruso — Psychoanlyse und Synthese der Existenz —, traduzido para o espanhol para Analisis Psíquico y Sintesis Existencial. Essas referências levaram o professor Edelweiss a Viena, onde fez análise com o próprio Caruso e, no seu retorno ao Brasil, fundou o Círculo Psicanalítico de Psicologia Profunda, de inspiração carusiana. Na mesma época, fundou também o Instituto de Psicologia, anexo à Faculdade Católica de Pelotas. O convite inicial foi para uma visita à cidade, mas Caruso foi também a Porto Alegre para falar na Universidade Católica de lá. Caruso permaneceu quase cinco semanas no Brasil dando cursos, sobre os quais foi publicado o livro Bios, Psyque, Persona, que apresentava a evolução de seu pensamento em relação ao ser humano, considerado do ponto de vista tanto filogenético quanto ontogenético. Nessa ocasião foi muito apreciado e aplaudido. Foi também a São Paulo para dar conferências.
Como se deu a escolha de Caruso para ser mestre e pai intelectual dos primeiros analistas desse grupo? Na verdade, seria mais fácil fazer uma formação analítica na época, em Buenos Aires, pela proximidade geográfica com o Rio Grande do Sul. Lá estavam psicanalistas de destaque, como Pichon-Rivière, Marie Langer, Angel Garma, entre outros, que já praticavam a formação analítica. Mas o grupo preferiu apostar na formação com Caruso. Por ser um grupo de orientação católica, foi importante a visão carusiana humanista e cristã, que poderia ser também pastoral e religiosa.
No final da década de 1930, o governo austríaco, controlado pelos nazistas, promoveu duras perseguições à psicanálise, que acabaram por levar Freud a se exilar na Inglaterra.
Nesse período, a Igreja Católica, poderosa na Áustria, foi talvez a única instituição de envergadura que pôde oferecer certa resistência, não isenta de riscos, aos nazistas, permitindo também um relativo abrigo aos profissionais da saúde mental que não desejavam ‘colaborar’ (AMORETTI, 1992, p. 119).
Mesmo no pós-guerra havia certo clima de hostilidade em Viena, principalmente a Freud e a seus discípulos. Assim, foi natural, que — em 1947, quando Caruso criou o Círculo de Psicologia Profunda visando manter viva a chama da psicanálise —, houvesse aproximação e inclusão de muitas pessoas com fortes vínculos católicos, entre eles, o barão Viktor Von Gebsatell, psicanalista cristão, que foi analista de Caruso de 1944 a 1945. O próprio Caruso havia feito sua formação em Louvain, na Bélgica, numa Universidade Católica.
Nessa época, seus escritos dão a perceber uma crítica que se dirige mais consistentemente à “visão de homem” delineada pela teoria freudiana, particularmente através da teoria das pulsões e da sexualidade. A ela se contrapõe uma visão da totalidade da pessoa humana e particularmente de uma hierarquia de valores, na qual os valores religiosos e a crença e a fé em Deus ocupam o lugar primordial. Seu primeiro livro Análise psíquica e síntese existencial trata desses assuntos, além de ressaltar a importância do método freudiano da análise psíquica, ao qual não havia o que objetar. O livro revela o ecletismo teórico, observando-se que Jung é muito citado nele, talvez mais do que Freud, e Deus, religião e vocação predominam no índice dos conceitos sobre os conceitos psicanalíticos clássicos. A orientação psicoterapêutica de Caruso era denominada psicanálise personalística. Caruso não se considerava freudiano, nem junguiano, nem adleriano, tampouco se alinhava a nenhuma outra vertente psicanalítica. Seria considerada carusiana uma escola que se caracterizasse por um conjunto de elementos como a inserção da teoria no marco da fé e dos valores cristãos, num certo ecletismo teórico, embora não explicitamente reconhecido por Caruso, com uma crítica a aspectos teóricos diversos da psicanálise. Talvez por tudo isso Caruso tivesse rejeitado esse seu primeiro livro e impedido a tradução para o português. Mais tarde ele próprio solicitaria a seus pares que não se dissessem “carusianos”, já que se via, então, como um “freudiano”.
Seguindo sua trajetória de pensamento, no período pós-guerra, a crítica a qualquer ortodoxia ou dogmatismo existentes transformaram o Círculo de Psicologia Profunda em centro de variada riqueza de estudos, onde psicanálise, psicologia analítica e psicologia existencial, ecumenismo, etologia, antropologia, filosofia e psicopedagogia atraíram a atenção e a participação, em maior ou menor grau, de pessoas como Konrad Lorenz, Jean Piaget, Jacques Lacan, entre outros. Nessas circunstâncias, os pensadores da escola de Frankfurt começaram a ser estudados (Adorno, Horkheimer, Erich Fromm) e depois Herbert Marcuse, Norman Brown, Jean-Paul Sartre, Ernest Bloch, o que levou Caruso a se confrontar com os textos de Marx, Engels, Lukács, Reich e outros marxistas. A transcendência vertical — Deus —, que dava sentido à existência humana, se transforma, num movimento de rotação, na esperança de uma transcendência horizontal, quer dizer, histórica: é na história que os homens concretos, com esperança e através da práxis, terão de conquistar sua libertação e dar sentido a sua vida.
O reflexo dessa riqueza de conteúdos incorporados vai se manifestar na extensa obra escrita de Caruso, que abandona gradativamente a atitude eclética em relação à teoria e à prática psicanalíticas, tornando-se progressivamente materialista e freudiano. Simultaneamente, Caruso desenvolve intensa clínica psicanalítica em Viena, além de assumir importante papel na difusão da psicanálise no mundo latino-americano: primeiro participando da fundação do Círculo Brasileiro de Psicologia Profunda, atual Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP); depois dos Círculos da Colômbia, do México e da Argentina. Nesse período também é fundada a Federação Internacional de Círculos Psicanalíticos de Psicologia Profunda, International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS), na qual o divisor comum, segundo Caruso, é a técnica psicanalítica clássica freudiana, junto da abertura a todas as questões sociais.
Ainda nos anos 1960 Caruso veio pela segunda vez ao Brasil. O Prof. Edelweiss foi convidado por um grupo de psiquiatras de Belo Horizonte a fim de fazer análises didáticas para a formação de analistas. Esse grupo, do qual deriva o Círculo Psicanalítico de Minas Gerais, convidou Edelweiss para morar em Belo Horizonte, e efetivamente o Círculo foi criado em 1963, completando cinquenta anos em 2013. O Prof. Edelweiss era analista de todos os candidatos, além de dar aulas sobre a teoria psicanalítica e cuidar da sociedade iniciante. No intuito de proporcionar uma formação mais abrangente a esse grupo, dar a oportunidade de fazer análises pessoais e supervisão com alguém do porte de Caruso, este permaneceu entre nós entre 1968 e 1969. Nessa ocasião ministrou um curso intitulado A filogênese e a ontogênese da personalização, que foi oferecido a todo o público interessado de Belo Horizonte, inclusive professores e alunos das universidades da cidade, além de outras pessoas desejosas de adentrar no tema. Sua presença oxigenou o Círculo nascente e foi muito importante nesse primeiro momento, para consolidar suas bases psicanalíticas e o convívio entre os pares.
Sob sua inspiração foram formados Círculos em outras cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Caruso tanto influenciou quanto foi influenciado pela sua experiência no Brasil. Coincidentemente, o ano 1968 foi o período do recrudescimento da ditadura militar em nosso país, durante o qual a liberdade política sofreu pesadas restrições. Certamente, o fato de vivenciar esse tumulto através de seus analisandos lhe trouxe mais inquietações existenciais, exatamente no momento em que suas convicções estavam em cheque.
Por amor à verdade de sua busca, Caruso abandonou uma posição cômoda que lhe dava destaque e projeção internacional como o maior líder mundial de uma psicanálise com matiz religioso e fez uma autocrítica digna de admiração a esse respeito em 1971, quando, entre outras questões pergunta: “Não será a religião, necessariamente, a infantilização do homem? Será que o homem pode, ainda, cumprir sua missão específica que consiste em humanizar integralmente a natureza, a sociedade, o Cosmo, continuando a acreditar que existe uma Razão extra-humana?” (AMORETTI, 1992, p. 121).
Essa radical mudança de orientação ideológica de Caruso, coincidente com o período pós-fundação do Círculo Brasileiro de Psicanálise, permite supor o impacto e as contradições vivenciados pelos integrantes dos primórdios desse grupo e a possibilidade do sentimento de terem cometido um engano, questão que, no entanto, só poderia ser respondida por eles. Já os mais novos poderiam talvez se ressentir de uma posição que não foi estritamente freudiana na concepção inicial de Caruso, o que os tornaria ‘menos psicanalistas’ diante dos novos modelos teóricos kleinianos, winnicotianos e depois lacanianos. Para quem não está no centro do mundo (como nós, da América Latina), existe uma necessidade grande de estar atualizado com o que se configura como os últimos modelos teóricos de um dado momento.
O que acabou acontecendo foi que, ao longo do tempo, houve um abandono completo do estudo dos livros e trabalhos de Caruso, principalmente depois de sua saída de Belo Horizonte. Pode ter contribuído para isso o fato de que, em seu conjunto, a obra de Caruso, extremamente rica, se tornou complexa e de difícil compreensão, pois traz consigo uma contradição interna, que advém das diferenças profundas de perspectiva entre cada uma de suas diferentes fases. Necessário se faz um inventário completo de sua obra com análise específica de conteúdo para cada texto dos livros, além de uma análise do conjunto. Tal procedimento poderá mostrar uma teoria para a análise sistemática das ideologias e das contradições, que não se vê em nenhuma outra escola psicanalítica. Isso evidencia também uma harmonia interna nessa trajetória, aspectos permanentes de sua identidade pessoal e intelectual, de acordo com o conceito “carusiano” de personalização (permanência e superação). Caruso entendeu que o ser humano, independentemente de suas ideologias, não perde nem ganha valor por suas crenças. Elas são somente as herdeiras do narcisismo infantil, agora modificado, a “libido narcisista” fortemente investida na constituição do ideal do ego e expressada através de múltiplos ideais, o que coloca todo o sistema de crenças e ideologias em conexão com uma abordagem metapsicológica e pulsional, portanto essencialmente freudiana sem, contudo, excluir a influência da dialética permanente da socialização.
Como herança cultural de Caruso, em sua primeira fase de 1966 a 1971, (AMORETTI, 1992, p. 122) Amoretti comenta que aconteceu uma experiência única no Brasil, de aproximação da psicanálise com a religião. Por interesse mútuo do Círculo Psicanalítico do Rio Grande do Sul e da Igreja Católica em difundir a psicanálise visando uma renovação teológica, filosófica e psicológica de seus integrantes, foram organizados cursos para padres e freiras daquelas comunidades, e esses religiosos começaram sua análise pessoal. É certo que muitos desses padres e freiras abandonaram sua ordem religiosa. Alguns fizeram formação psicanalítica, passando a integrar o Círculo Brasileiro de Psicanálise até que, finalmente, em 1971, esses cursos foram proibidos por um bispo conservador. Há evidência ainda de que a realização dos cursos continuou repercutindo nas ordens religiosas, e as novas ideias foram disseminadas por todo o Brasil, particularmente através de religiosos que mais tarde se alinhariam ao movimento da Teologia da Libertação.
Pessoalmente, quero lembrar que a Igreja Católica teve muita importância nesse momento como força de oposição à ditadura militar. Várias outras lideranças advindas desse movimento chegaram a fazer parte do então nascente Partido dos Trabalhadores, que se opôs ao governo militar até que a ditadura fosse derrubada.
Caruso teve traduzidos para o português dois livros: Psicanálise e dialética e A separação dos amantes, uma fenomenologia da morte. Escreveu vários artigos para revistas que foram muito lidos e bem aceitos na época.
Não posso deixar de falar da minha experiência pessoal com Caruso. Em 1968, quando de sua vinda a Belo Horizonte, minha cidade natal, fui fazer seu curso A filogênese e a ontogênese da personalização, ministrado em francês. Na ocasião, era ainda uma estudante universitária, mas alguns de nós, universitários, tivemos a chance de participar dessas aulas porque nossa professora de psicanálise era uma das organizadoras do curso. Meu interesse pela psicanálise aumentou demais, o que me inspirou a seguir a profissão de psicanalista. O professor Caruso gostava de sair depois das aulas com o grupo de universitários, encontros dos quais participei muitas vezes e mantínhamos conversas animadas. Sua alta posição intelectual não nos afastava dele, um homem sensível e amável. Sem dúvida, era uma pessoa complexa e profunda. Mesmo “não sendo transparente, deixava-se ser decifrado por quem dele se aproximasse afetivamente” (CORRÊA, 1981, p. 34). Comenta também que como amigo era acolhedor e, rompendo o estilo reservado, conseguia expressar afeto e carinho através de pequenos gestos.
Foi com alegria e satisfação que vim a ocupar, por acaso, com um grupo de colegas, como nosso primeiro consultório psicanalítico, exatamente o apartamento que Caruso usou em sua estada em Belo Horizonte. Sempre considerei essa coincidência um bom augúrio para minha vida profissional e pessoal.
Referências
AMORETTI, R. Labirintos da identidade: fragmentos da história do Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP). In: Estudos de Psicanálise, São Paulo, n. 14, 1992, p. 113-123. Publicação do Círculo Brasileiro de Psicanálise. [ Links ]
CORRÊA, C. P. Obituário de Igor Caruso. In: Estudos de Psicanálise, Salvador, n. 10, 1981, p. 33-35. Publicação do Círculo Brasileiro de Psicanálise. [ Links ]
ROUDINESCO, E.; PLON, M. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. [ Links ]
Endereço para correspondência
Rua Araguari, 1541, 7º andar – Santo Agostinho
30190-111 – Belo Horizonte/MG
E-mail: elianarpmendes@hotmail.com
Recebido: 15/03/2013
Aprovado: 27/03/2013
SOBRE A AUTORA
Eliana Rodrigues Pereira Mendes
Psicanalista. Sócia efetiva do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais. Presidente dos biênios 1997-1999 e 2011-2013. Delegada junto à IFPS. Editora Regional para a América Latina da revista International Forum of Psychoanalysis.
1 O presente artigo foi apresentado em inglês, com algumas modificações, no XVII Fórum Internacional de Psicanálise, que ocorreu no México, em outubro de 2012, sob o tema Trabalhando com o Conflito e a Alienação, numa mesa plenária sobre os cinquenta anos de fundação da International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS), entidade promotora do evento.