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Estudos de Psicanálise

Print version ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.47 Belo Horizonte July 2017

 

 

Questões sobre os tempos

 

Questions about the times

 

 

Anna Amélia de Faria

I Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O artigo apresenta algumas formas de considerar o tempo, distendendo-o da condição de unidade linear. O tempo, na antropologia social estruturalista de Edmund Leach, chega como paradoxo para evidenciá-lo enquanto repetição e transformação. A máquina de tempo, direcionada a provocar futuro, é apresentada na historicização realizada pelos antropólogos Manuela Carneiro da Cunha e Eduardo Viveiros de Castro, que articulam a noção de vingança produzida pelos Tupinambá. Em Sigmund Freud e Jacques Lacan, o inconsciente é uma instância de inscrição; através desta há constituição e memória, pois tempo agencia transformações formadoras, a partir das marcas fundamentais pelas quais o sujeito do inconsciente se constitui enquanto ser de fala, agido e efeito nesses traços. Hibridações de tempo transitam na cultura, nas culturas, e variam de acordo com a lente epistemológica de interação, intenção e alcance.

Palavras-chave: Tempo, Psicanálise, Cultura.


ABSTRACT

The article presents some ways of considering the time, schism it from the condition of linear unity. Time, in Edmund Leach's structuralism social anthropology, comes as a paradox to evidence it as repetition and transformation. The time machine, directed to provoke future, is presented in the historicization made by the anthropologists Manuela Carneiro da Cunha and Eduardo Viveiros de Castro, who articulate the notion of revenge produced by the Tupinambá. In Sigmund Freud and Jacques Lacan, the unconscious is an instance of inscription; Through this there is constitution and memory, since time agency formative transformations, from the fundamental marks by which the subject of the unconscious is constituted as being of speech, action and effect in these traits. Time hybrids pass in culture, in cultures, and vary according to the epistemological lens of interaction, intention and reach.

Keywords: Time, Psychoanalysis, Culture.


 

A Cláudia Bergmann,
amiga atemporal

 

O tempo nos tempos das culturas

São várias modalidades de compreender os tempos. Não há um tempo exclusivo, por isso optei pela grafia no plural. Os tempos são medidas de organizações singulares ou coletivas, aparecem nos efeitos que produzem percepção, e os mais óbvios são vistos nas mudanças no corpo da criança, do jovem, do adulto, do idoso e noutras transformações ao longo da vida, como nas doenças ou nos acidentes.

O tempo ressurge nos conselhos declarados pelo sujeito que se lembra da importância de se adequar a ele, nos perigos e nas ameaças ou nas suas virtudes curativas: com o tempo, a dor passa. Há reconhecimento do tempo nas advertências às crianças e jovens referindo-se à necessidade de se manter em algum enquadramento. Vale lembrar que a passagem do tempo é um fato, e que ele não espera por ninguém. Por isso, diz-se necessário se preparar para não padecer por irresponsabilidade ou ignorância. Com isso, os mais velhos, talvez mais padecidos dessas questões, revelam a importância de ser previdente. Existe o discurso em que o tempo aparece como medidor e enquadre, que justificaria uma ação urgente e efetiva, para não sofrer determinadas e deterministas consequências.

Então, nas palavras de conselho, aponta-se para o tempo que carrega o signo inexorável e traiçoeiro da transformação através de situações e das imagens por ele cambiadas. Atadas a essa ideia de transformações disponíveis nas culturas, surgem formas para se lidar com o tempo e reconhecer seus movimentos.

O antropólogo Edmund Leach, no texto Dois ensaios a respeito da representação simbólica do tempo (2010), escreveu sobre o problema da natureza dessa palavra/conceito buscando o entendimento alinhado às experiências cotidianas. Em seguida, descreve uma série de objetos que irão contá-lo: relógios, rádios e observatórios astronômicos, revelando-os enquanto produtos da modernidade, referindo-se ao tempo enquanto experiência lógica e vinculada a uma população. O tempo possui um comum como resultado de compreensão de grupos. Ele se refere ao modo inglês de experimentar o tempo e de sua lógica contraditória, que apresenta tanto o movimento similar ao de um metrônomo – com suas batidas e tique-taques –, quanto o tempo processador de mudanças.

Esse autor deriva formas elementares de estar com o tempo: (a) dos repetidos fenômenos da natureza; (b) das irreversíveis mudanças da vida. Noto que essa irreversibilidade pode ser questionada por outros modos de experimentar a vida ao longo do tempo. A experiência produzida pela psicanálise seria um exemplo de salto desse binarismo.

Há vários modos de estar com o tempo, e conforme o antropólogo, o entendimento dos ingleses o concebe entre a repetição e a irreversibilidade. Porém, outros estudos e disciplinas reconhecem o tempo noutros ordenamentos, e a psicanálise borra essas determinações tão marcadamente divididas.

Os antropólogos Manuela Carneiro da Cunha e Eduardo Viveiros de Castro produziram no artigo Vingança e temporalidade: os Tupinambá (CUNHA; CASTRO, 2009) concatenações sobre a temporalidade resultante da vingança e do ritual antropofágicos. Os antropólogos alinham vários textos, em sua maioria, do século XVI. Escritos feitos pelos jesuítas Inácio de Loyola, Thevet, Léry, Cardim de descrições do ritual dos indígenas. Vingança e temporalidade expõem modalidades em que grupos criam, segundo eles, ritos ao tempo.

Na época da gloriosa antropofagia indígena, ao apresar um inimigo que ficaria por meses ou até anos no território do captor (CUNHA; CASTRO, 2009, p. 79), o submetido recebia escarificações comemorativas e um novo nome, amarrado com cordas grossas na cintura e tendo pelo tempo em que estivesse prisioneiro, uma mulher e comida; morto, cerimonialmente, no terreiro de preferência da pancada da ibipapema, “espada de madeira” que lhe devia esfacelar o crânio e deveria cair, face sobre a terra. Nada de seu corpo seria perdido, e ele seria refeição para muito amigos, colaboradores e parentes. Duas regras balizavam o modo de servi-lo, para não haver desperdício, entretanto aquele que iria matá-lo não comeria nenhuma parte do morto. As vísceras seriam cozidas e servidas às crianças, partes outras seriam moqueadas para serem consumidas com farinha e em outras épocas; e, se a carne fosse pouca, era possível fazer um caldo de um pé ou de uma mão.

Cunha e Castro tomaram como epígrafe um fragmento escrito do historiador e diplomata militar Visconde de Porto Seguro, nascido no início do século XIX.

A vingança, ainda além dos umbrais da eternidade, se por um lado não prova bons dotes de coração, descobre que estes povos, ou antes, seus antepassados, tinham ideias superiores às do instinto brutal dos gozos puramente positivos do presente (CUNHA; CASTRO, 2009, p. 77).

Essa era a forma plena da morte em terreiro, que muito escandalizava os jesuítas e governantes do século XVI. Devido às grandes pressões, os índios abdicaram mais facilmente do canibalismo do que do ritual da morte antropofágica em terreiro.

O guerreiro capturado agia em conformidade com o script. Amarrado e subjugado, desafiava os seus opositores com ameaças: “Meus parentes me vingarão” (CUNHA; CASTRO, 2009, p. 86).

O padre Anchieta, ao presenciar essa trama, declarara estupefato ante a atitude da vítima: “[...] mais parecia que ele estava para matar os outros que para ser morto” (CUNHA; CASTRO, 2009, p. 86); dizia que ele não poderia mais sair daquela situação, mas os seus iriam vingá-lo. “Com isso, o inimigo torna-se o guardião da memória” (CUNHA; CASTRO, 2009, p. 93).

Para um guerreiro Tupinambá, a maior tristeza seria ser comido pela terra, pois a morte em terreiro era uma morte valorosa. E ser comido em uma situação de captura era uma satisfação e uma honra, além de uma tecnologia temporal.

Não se trata de haver vingança porque as pessoas morrem e precisam ser resgatadas do fluxo destruidor do tempo; trata-se de morrer para haver vingança, e assim haver futuro. É uma mnemotécnica mas é mobilizada para a produção de um futuro. A vingança é a herança deixada pelos antepassados, e por isso abandonar a vingança é romper com o passado; mas e sobretudo não ter mais futuro (CUNHA; CASTRO, 2009, p. 93).

Essas contendas servem para evidenciar alguns vínculos com o tempo, ainda em sintonia com Cunha e Castro, que explicitaram que a guerra era para produzir presente e futuro, seguindo uma linhagem tradicional, o que foi um grande problema para a Igreja. Como poderia a Igreja se conformar, tendo seu mundo religioso voltado ao perdão e vendo os índios motivados pela vingança? Sua guerra produzia simbolicamente a entidade tempo, tempo de sentido no futuro e auferidor de razão suficiente para o orgulho, para a manutenção do ritual, para não sentir a tristeza e a frieza da terra, e manter existência no corpo do outro como alimento.

 

Noutra visada de tempo

Na vertente dos estudos antropológicos e históricos, o tempo é um marcador desenvolvido nas culturas e de diversos modos. No circuito dos valores, as culturas produzem rituais nos quais as questões do tempo se ativam. No início deste artigo, referi sobre as variações do tempo, que podem estar relacionadas a outras possibilidades de compreensão, mais singularizadas, subjetivas, individualizadas.

Sigmund Freud, ao criar a psicanálise, da prática à teoria, construiu uma cartografia do sujeito, de suas instâncias psíquicas e seus tempos, incluindo aí, nessa iridescência, a vida psíquica das crianças e os entendimentos ligados aos processos psíquicos. Ele formou uma espécie de etnografia desse universo, que é de cada um. Para validar sua descoberta, se implicou e declarou seus impedimentos e suas limitações. Fato, com sua criação, operou radicalmente uma transformação no ocidente e além.

Em Além do princípio do prazer ([1920] 2010), logo após falar sobre as neuroses traumáticas, Freud enceta outra concatenação sobre a importância do jogo. Associando as guerras dos Tupinambá e as concatenações dos europeus, penso que, se a primeira revelava um futuro, a segunda trouxe a ferida emblematizando um passado.

Walter Benjamin, em O narrador, traz nas primeiras linhas “[...] a arte de narrar está em vias de extinção” (BENJAMIN, 1985, p. 197) e relata que os combatentes chegavam mudos da Primeira Guerra Mundial, não traziam ensinamentos nem coisas para contar, estavam tomados pelo terror, pelo medo e pela angústia.

No final do conflito, observou-se nos combatentes um mutismo, pois voltaram dos campos de batalha não mais ricos, e sim, mais pobres em experiência comunicável (BENJAMIN, 1985, p. 198). A guerra não era algo que os incluía ou conferia um pertencimento. A guerra desmoralizava. A situação deixava os soldados em pânico. Tal como ocorre com os histéricos, era uma dor atrelada à reminiscência.

Por vezes, não se entendia em nome do que a guerra se afirmava, logo borrava a potência afirmativa da transmissão, porque o que ou quem motivava instava-se alhures do entendimento horizontal e possível. Benjamin relatou que os camponeses e os marujos eram os experts na arte de narrar. Um, devido ao périplo; outro, devido à observação sistemática detentora de transformações, menores ou não, mas suficientes para fazer ver a força daquele que atestava narrativamente o curso das modificações.

Benjamin conta que a modernidade fez colapsar a narrativa, evidenciando sua morte, criando condições para o aparecimento do romance, gênero distinto das lendas, da tradição oral com sua poesia épica, dos contos de fada. O narrador do romance é o indivíduo separado, enormemente perplexo.

Cada manhã recebemos notícias de todo mundo. E, no entanto, somos pobres em histórias surpreendentes. A razão é que os fatos já nos chegam acompanhados de explicações. Em outras palavras: quase nada do que acontece está a serviço da narrativa e quase tudo está a serviço da informação (BENJAMIN, 1985, p. 203).

Benjamin entende a informação enquanto comunicação que está sujeita a uma datação, a uma psicologia, uma pedagogia. A narrativa prescinde de explicação e, por isso, pode ser repetida, agida.

Talvez a narrativa esteja mais próxima daquilo que Lacan denominou como sendo a palavra “[...] a palavra plena é a que faz ato” (LACAN, [1953-1954] 1993, p. 129); nada próxima à explicação, mas ligada a um acontecimento ígneo e, articulada à linguagem, pode ser repetida sem perdas.

Ainda no primeiro seminário, Lacan afirma que a fala aponta para direções estabelecidas em diferenças, a fala produtora de mudanças entre sujeitos e aquela voltada à informação, ao conhecimento, ao apelo que, em última instância, tende realizar o acordo sobre o objeto.

Encontro, em Benjamin e Lacan, ideias análogas, ao conjurar as palavras dessa forma. As palavras do sujeito moderno evidenciam a ruptura com a tradição amplificada, plena de sentido, em que era orgulho e glória ser morto por um outro sujeito valoroso.

Na modernidade, o sentido se fragmenta, e o sujeito erige-se na condição, possibilidade e tentativa desesperada para produzir sentido. Não é à toa que o nascimento da psicanálise date desse período.

“A memória é a mais épica de todas as faculdades” (W. Benjamin).

Modernidade, momento simultâneo ao de produção de corpos/empresas, funcionais, positivos e com finalidades concretas. Freud, ao ouvir os doentes dos nervos, atestou uma razão outra. Uma outra instância rebelde sobrevinha e se afirmava, dissente, portanto, dos determinismos moralizantes e funcionais. Reconheceu, então, sentido naquele que, submetido ininterruptamente a privações, não deixava de produzir sentido. Freud se tornou uma espécie de narrador camponês, aquele que fica, que observa certas coisas que, ao social maior, eram invisíveis: doidos, crianças, brinquedos, histéricas, neto, carretel, bloco mágico. E criou a possibilidade de desenhar um aparelho psíquico regido por um inconsciente, atemporalmente insistente, em que negação e morte não se apresentam.

Eis aí uma outra máquina de tempo, que nos faz onde não sabemos e corrobora que o sujeito irá ter de parir a possibilidade de fala plena. Na trama do brincar, há uma singularização do acontecimento, que deixa ver o sujeito intenso e capaz de adentrar poeticamente na linguagem, acontecimento não redentor e não capaz/incapaz de eliminar o mal-estar, mas necessário e operatório para conjugar potência e experiência.

No fort-da (fort = foi embora; da = está aqui), o garoto de dezoito meses de idade, seu neto, manda um carretel amarrado a uma linha para longe e, depois, puxa-o de volta; articula, assim, um modo para se preparar para a ausência e presença do O, vivendo, significativamente, em um outro meio, o da linguagem, as questões ligadas ao desaparecimento e à reaparição (FREUD, [1920] 2010, p. 171-172).

Para Lacan, a criança adentra no território sígnico reinvestindo em um objeto ainda desvitalizado, algo que será possuidor de significado e significante, e o transformará em objeto de função simbólica, um objeto desvitalizado, que já é um signo (LACAN, [1953-1954] 1993, p. 206).

Refletirei sobre os tempos concatenados agora em um outro escrito freudiano, Recordar, repetir, elaborar ([1914] 2010), em que são reveladas as questões dos tempos/ [é revelada a questão dos tempos] para os sujeitos em análise.

No texto, o conceito de a posteriori foi atado ao tempo de compreensão.

No caso de um tipo especial de vivências muito importantes, que têm lugar nos primórdios da infância e que na época foram vividas sem compreensão, mas depois, a posteriori, encontraram compreensão e interpretação, em geral não é possível despertar a lembrança [...] (FREUD, [1914] 2010, p. 198).

Na repetição, Freud é taxativo quando escreve que o que não é lembrado é atuado. Ele, sujeito, não o reproduz como lembrança, mas como ato; ele o repete naturalmente, sem saber que o faz. Freud declara que a compulsão à repetição é um modo de recordar. No repetir, repisa, repassa algo ainda não solucionado. Individualmente, o sujeito se aferra a uma sina que lhe escapa.

Freud ([1914] 2010) indica a análise e a transferência como componentes colaboradores para transformação, pois a transferência não se volta ao analista, mas para todos os âmbitos da situação presente. Com isso, a resistência ativa a repetição. Quanto maior for a primeira, maior será a segunda. No entanto, no período da análise, uma transferência positiva irá ajudar que a repetição se converta em lembrança. Por isso, o manejo da transferência é fundamental para modificar a compulsão à repetição, tornando-a inofensiva e até útil. Mais uma vez, Freud é peremptório ao dizer que as questões de análise nunca poderão ser tratadas como evento histórico, pois possuem um poder atual, referindo-se à importância de dar tempo ao paciente para ele lidar e elaborar suas questões, efetivando a necessária superação.

Paradoxos. Há transformação na vida dos sujeitos com a psicanálise, e o que era ranqueado exclusivamente como sofrimento pode, em um indeterminado prazo, passar a ser arranjado à sabedoria. Segundo Freud ([1914] 2010, p. 205) “[...] apenas experiência e o prejuízo tornam alguém sábio”.

Nem por isso, focalizando o tempo coletivo ou singular, o mal se evade, pois ele é não apenas efeito, mas condição de existir; também em nós habitam vários tempos: de ancestrais, dos sintomas, dos relógios.

 

Referências

BENJAMIN, W. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: ______. Obras escolhidas, magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 197-221.         [ Links ]

CUNHA, M. C.; CASTRO, E. V. Vingança e temporalidade: os tupinambá com Eduardo Viveiros de Castro. In: CUNHA, M. C. Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009. p. 77-99.         [ Links ]

FREUD, S. Além do princípio de prazer. (1920) In: _______. História de uma neurose infantil: (“O homem dos lobos”): além do princípio do prazer e outros textos (1917-1920). Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 161-239. (Obras completas, 14).         [ Links ]

FREUD, S. Recordar, repetir e elaborar (1914). In: ______. Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia relatado em uma autobiografia (“o caso Schereber”), artigos sobre técnica e outros textos (1911-1913). Tradução Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 193-209. (Obras completas, 10.         [ Links ]).

LACAN, J. A báscula do desejo. In: ______. O seminário, livro 1: os escritos técnicos de Freud (1953-1954). 3. ed. Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller. Tradução de Betty Milan. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. cap. XIII, p. 189-203. (Campo Freudiano no Brasil).         [ Links ]

LEACH. E. R. Dois ensaios a respeito da representação simbólica do tempo. In: ______. Repensando a antropologia. São Paulo: Perspectiva, 2010. p. 191-209.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
E-mail: anna.annamelia7@gmail.com

Recebido em: 06/05/2017
Aprovado em: 20/05/2017

 

 

SOBRE A AUTORA

Anna Amélia de Faria
Psicanalista. Psicóloga. Especialista em psicologia clínica.
Pós-doutora em artes visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade de Brasília (PPG-ARTES/UnB).
Doutora em letras e linguística pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Mestre pelo PPComunicação/UnB.
Professora adjunta do curso de psicologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Membro relator do Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos (CEP) da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP).
CV: http://lattes.cnpq.br/26871273977489680

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