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Revista Brasileira de Psicodrama
Print version ISSN 0104-5393On-line version ISSN 2318-0498
Rev. bras. psicodrama vol.25 no.1 São Paulo June 2017
https://doi.org/10.15329/2318-0498.20170013
COMUNICAÇÕES BREVES
Sociodrama de famílias: um instrumento de potencialização da relação pais e filhos no contexto escolar
Family sociodrama: an instrument for strengthening the relation between parents and children in the school context
Sociodrama familiar: un instrumento para potenciar la relación entre padres e hijos en el contexto escolar
Laís Pimenta FerreiraI; Daniela de Figueiredo RibeiroII; Angélica Teixeira GomesIII; Antônio dos Santos AndradeIV
ICentro Universitário Municipal de Franca (Uni-Facef). E-mail: laispf@hotmail.com
IICentro Universitário Municipal de Franca (Uni-Facef). E-mail: danifiribeiro@yahoo.com.br
IIIEscola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP). E-mail: angelicagomes@usp.br
IVFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP). E-mail: antandras@usp.br
RESUMO
O objetivo desta pesquisa foi verificar a percepção de 17 famílias sobre a relação pais e filhos no contexto escolar. Esses alunos foram identificados, pela escola, com dificuldades escolares, tal como foi revelado em quatro sessões de Sociodrama cujo tema abordava essa relação. Da análise de conteúdo dessas sessões, foi possível concluir que o Sociodrama ajudou a promover encontros entre pais e filhos, fazendo com que se colocassem no lugar um do outro para descobrirem novas soluções.
Palavras-chave: relações pais-crianças, relações pais-escola, dificuldades escolares, análise de conteúdo, sociodrama
ABSTRACT
The purpose of this research was to verify the perception of 17 families about the relations between parents and kids in the school context. These students were identified by the school as the ones who have difficulties, as it was revealed in the four Sociodrama sessions that focused on their relations. Based on the analysis of this sessions, it was possible to conclude that Sociodrama has helped parents and kids to empathize with each other through role exchanging in order to find better solutions.
Keywords: parent-child relations, parent-school relationship, school difficulties, content analysis, sociodrama
RESUMEN
La pesquisa tuvo como objetivo verificar la percepción de 17 familias acerca de la relación entre padres e hijos en el contexto escolar. Esos alumnos fueron elegidos por la escuela como los que tenían más dificultades, lo que fue revelado en cuatro sesiones de Sociodrama realizadas que abordaba esa relación. Con el análisis de las sesiones, fue posible concluir que el Sociodrama ayudó a los padres y a los niños a tener empatía gracias a la troca de papeles para encontrar soluciones mejores.
Palabras clave: relaciones padres-niños, relaciones padre-escuela, dificultades escolares, análisis de contenido, sociodrama
INTRODUÇÃO
Alguns estudos afirmam que atualmente a relação família-escola pauta-se na disciplinarização, havendo assimetria (Ribeiro, 2004) e judicialização da relação (Leitte, 2016). Assim, é importante estudar esse tema na tentativa de compreender de que forma essa relação pode se tornar mais produtiva para a criança. Nesse contexto, no entanto, a ponte entre família e escola é a criança, e a função do psicólogo escolar é instrumentalizar famílias e escola para que cumpram seus papéis.
O Sociodrama que será apresentado foi realizado em um estágio de Psicologia Escolar do quarto ano do curso de Psicologia do Uni-Facef, em que os estagiários trabalharam com 36 alunos de uma escola municipal, da fase 2 da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental I, bem como com suas famílias e seus professores. Neste estudo, apresentaremos apenas os dados referentes ao atendimento às famílias. Foram realizados quatro sociodramas de família em formato aberto, e em cada sessão compareceu um número variável de familiares. Serão apresentados os dados obtidos referentes à percepção das famílias sobre a relação com os filhos, indicados pela escola com dificuldades escolares, e serão avaliadas as possíveis transformações nos familiares decorrentes da participação nesses sociodramas.
De acordo com Chechia e Souza (2003), o trabalho com os pais questiona a culpabilização do aluno e ajuda na percepção de múltiplos determinantes das dificuldades escolares, identificando possibilidades de apoio da família ao aluno, bem como discute a importância da família no contexto escolar, garantindo seu direito a uma educação de qualidade.
Ribeiro (2004) também analisou a relação família-escola com o objetivo de levantar as percepções dos pais sobre a escola, os professores e o significado da educação formal, verificando semelhanças e diferenças entre suas representações e vivências, no âmbito da relação com a escola.
Na primeira fase da coleta de dados, exploratória, foi realizada a observação participante na escola, incluindo conversas informais com agentes escolares, entrevistas estruturadas com professores, entrevistas semiestruturadas com diretora e vice-diretora e consultas a documentos da escola. Na segunda, foram feitas entrevistas individuais, semiestruturadas, com 22 pais de alunos de 3ª e 4ª séries, em suas residências. Por último, foram realizados grupos focais com os pais para compreender suas vivências, mais do que representações.
Observou-se, neste estudo, que o conhecimento propagado pela escola é visto e vivido pelos pais como superior ao seu, o que parece levá-los a pensar que não possuem os requisitos necessários para tornar seus questionamentos legítimos. A pesquisadora chegou à conclusão de que a relação entre família e escola no geral se mostra ineficaz, já que a fórmula família-escola, da maneira como vem sendo empregada na realidade, acaba perpetuando a dinâmica de exclusão das classes populares (ou parte delas) da escola pública.
Andrade e Chechia (2005) apontam que o contexto grupal é uma matriz para novos relacionamentos com a escola, colaborando assim para o maior envolvimento dos pais na vida de seus filhos. O contexto grupal é um campo fértil de união e interação, que favoreceu os pais, por meio da espontaneidade e da não diretividade vivenciada com a intervenção sociodramática.
Wagner e Saraiva (2013) realizaram dois grupos focais: um com dez professores de Ensino Fundamental e outro com sete mães de alunos que frequentavam a mesma etapa de escolarização. A família e a escola, na fala dos participantes, apareceram em lados opostos, num jogo de culpabilidades mútuas, atribuições equivocadas e simplificadas dos episódios com que lidavam em seu cotidiano frente à tarefa de educar. Para os professores, havia famílias muito difíceis, justamente aquelas que não participavam e "não gostavam" da escola, reforçando o isolamento desses núcleos familiares. E, por outro lado, os méritos do êxito dos filhos eram atribuídos àqueles núcleos familiares que cumpriam as expectativas desejadas.
Leitte (2016) afirma que a relação entre família e escola se estabeleceu e ainda se mantém com base em situações vinculadas a algum tipo de problema, o que pouco contribui para que as duas instituições possam construir uma parceria fundamentada em fatores positivos e gratificantes. A proposta da autora foi compreender os modos de investimentos familiar na educação dos filhos, buscando também verificar como essas práticas são percebidas pela escola, como a escola concebe a participação dos pais e de que maneira tem sido oportunizada a inserção da família no ambiente escolar.
Sobre o uso do Sociodrama em contextos educacionais, destacam-se contribuições de Nery, Costa e Conceição (2006), que propõem e defendem o Sociodrama como um método para a pesquisa qualitativa em Psicologia Clínica, de modo que a interação grupal seja o foco da investigação, bem como de Andrade (2005), que se refere ao Sociodrama Educacional, caracterizando-o como uma linha de pesquisa-ação da Psicologia Escolar Institucional que se propõe ao estudo das relações humanas nesse contexto.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa qualitativa com a utilização do Sociodrama na coleta de dados. Os autores Monteiro, Merengué e Brito (2006) explicam a pesquisa qualitativa atrelada ao Psicodrama, afirmando que o objeto de pesquisa do Psicodrama são as relações, objetivas e/ou imaginárias do indivíduo consigo mesmo, do indivíduo com o grupo e do grupo com outro grupo. Ao investigar relações, não se perde de vista aquela estabelecida entre pesquisador e pesquisado. A formulação da questão orientadora da pesquisa está atravessada pela subjetividade de quem pergunta.
Foram realizadas quatro sessões de Sociodrama de famílias, em formato aberto, ou seja, em cada sessão compareceu um número variável de familiares, e nem sempre os mesmos, o que já era previsto, em razão do trabalho dos pais ou da impossibilidade de sair de casa. Dezessete famílias aceitaram participar dos sociodramas, sendo que Regina (todos os nomes são fictícios), mãe de dois meninos gêmeos de 5 anos, compareceu aos quatro sociodramas, Clara, mãe de um menino de 8 anos, e Cristiane, mãe de uma menina de 11 anos, compareceram a três e Josefa, mãe de um menino de 5 anos, compareceu a dois sociodramas; o restante dos participantes compareceu a um Sociodrama.
No primeiro Sociodrama, com pais e filhos juntos, as 17 famílias formaram uma grande roda, no meio da qual colocamos uma cesta de laranjas, como recurso de aquecimento inespecífico. Pedimos que cada um se apresentasse e falasse sobre as principais demandas dos filhos. A seguir, na brincadeira de cooperação dos pais com os filhos, houve muitas risadas. Em uma roda no final, compartilhamos o vivido. O segundo Sociodrama ocorreu somente com os pais, simultaneamente à oficina com as crianças, e estavam presentes um pai e cinco mães. No aquecimento, pedimos que cada um se apresentasse e dissesse o que mais havia chamado atenção na sala (a qual tinha muitas pinturas feitas pelas crianças, artes, frases, fantasias etc.). Pedimos que os pais pegassem um "toco" de madeira que representasse cada membro da família, dizendo: "Vamos posicioná-los como se fôssemos tirar uma foto da família com os tocos de madeira". Quando terminaram, disseram o porquê dessas posições. Explicamos que, dessa forma, íamos tomando consciência dos vínculos da família. Após essas reflexões, sugerimos que todos olhassem as fotos novamente e verificassem se gostariam de mudar as posições para tornar mais confortável a relação. Cada um voltou a falar o que mudou e o porquê. No terceiro Sociodrama compareceram seis pais. O aquecimento foi feito com bexigas, e todos deveriam enchê-las e jogá-las para cima, sem deixá-las cair no chão, ao som de uma música de circo. Quando fecharam os olhos, todos sorriram, lembrando-se automaticamente de coisas boas da infância, como foi compartilhado depois. No segundo momento, a proposta foi pensar nos filhos, fazer um exercício de se colocar no lugar deles, como seria para as crianças irem para a escola: alegre, triste, difícil, fácil etc. Tentar achar algum ponto difícil na vida deles. Falaram muito sobre as dificuldades de relacionamento interpessoal das crianças na escola. No quarto Sociodrama, com quatro mães, pedimos que fizessem uma espécie de "raios X" de seu corpo, que observassem seus pontos doloridos, pesados e leves. Distribuímos folhas e giz de cera para pintar da cor que representasse cada parte do corpo. E depois poderiam compartilhar. Após essa conversa inicial, foi pedido que as mães deixassem vir em sua mente qual filho estava causando mais preocupação naquele momento, que se "tornassem" esse filho, agindo como ele: "Parem e lembrem uma cena, uma situação. Sintam agora como se vocês fossem seus filhos. Agora estou conversando com os filhos de vocês, me contem o que está acontecendo com vocês".
As sessões de sociodramas foram integralmente gravadas em MP3 com a autorização dos pais. Após várias leituras das transcrições das sessões dos sociodramas de famílias, foram retirados os assuntos mais trazidos pelos pais, sendo estes separados por temas, obtendo-se, assim, as categorias. Sobre os aspectos éticos, um membro de cada família assinou um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, visando garantir a privacidade, o sigilo e a autonomia dos participantes. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da análise de conteúdo dos registros dos sociodramas de famílias, foram obtidas as seguintes categorias:
a) Percepção inicial dos pais sobre os filhos
Foi observado que os pais trouxeram principalmente questões emocionais dos filhos, levantando a hipótese de que os problemas emocionais das crianças afetam diretamente a aprendizagem na escola. As questões mais frequentes foram: luto mal elaborado das crianças, ansiedade e problemas relacionados à socialização - os pais disseram que as crianças que se sentem diferentes por algum motivo, como cor, peso, passam por sofrimento na escola. Foi possível perceber que muitas vezes as crianças não vivenciam a saúde psicossocial, justamente pelo fato de não terem consciência de suas dores emocionais, as quais podem afetar em grande medida a aprendizagem formal. Reitera-se que é papel do psicólogo trabalhar esses aspectos para que as crianças possam se desenvolver na escola.
b) Percepção da relação familiar
Nesta categoria foi possível perceber as relações e os vínculos familiares. Cristiane, por exemplo, pontuou sobre o peso que sente depois que o marido faleceu e sobre a dificuldade em criar duas meninas, uma criança e outra adolescente. Ficou claro, também, que a relação entre Diego e sua mãe é muito distante, na visão da avó. A avó de Diego disse que ele sofreu muito com a separação dos pais; ele não tem seus pais presentes, mora com ela (avó) e o avô tem um comportamento agressivo com a filha, mãe de Diego. Regina percebeu que precisa mais do apoio do marido e sua família precisa ser mais unida, a começar pela relação do casal, que precisa de mais parceria.
Em geral, as pessoas perceberam que é preciso mais união entre os integrantes da família e, por outro lado, às vezes também é necessário distanciar-se de algumas pessoas, como no caso da mãe de Maria, que relatou que seria melhor se o irmão dela não estivesse tão próximo.
c) A percepção do lugar dos filhos
Nesta categoria, foi possível aprofundar a maneira como os pais enxergam seus filhos. Através da troca de papéis com os filhos, foi possível aos pais ter uma visão aprofundada, sem estereótipos e estigmas. Cristiane, quando se colocou no lugar de sua filha, sentiu a angústia da filha por ter perdido o pai ainda criança e também o medo de perder a mãe, o que gera insegurança em sua vida, principalmente na escola; Cristiane percebeu que o fato de a filha chupar dedo poderia ser uma forma de lidar com esse medo.
Polônia e Dessen (2005) apontam que, quando a família e a escola mantêm boas relações, as condições para um melhor aprendizado e desenvolvimento da criança podem ser maximizadas e enfatizam a necessidade de uma integração mais efetiva entre a família e a escola, através de um olhar sistêmico, respeitando as peculiaridades de cada segmento, e da implementação de pesquisas que levem em conta as inter-relações entre os dois contextos.
Para além das categorias obtidas, foi possível verificar, a partir dos registros das sessões, que as famílias puderam ter maior consciência das reais demandas de seus filhos e, consequentemente, houve maior aproximação entre pais e filhos, ou seja, houve investimento na relação, que, para Moreno (1975), é o lócus de potência para o desenvolvimento integral do indivíduo. A relação mãe-filho foi instrumentalizada e potencializada.
CONCLUSÃO
Foi possível observar que o Sociodrama ajudou as famílias e as crianças a promover encontros através da troca de papéis, colocando-se no lugar do outro para encontrar novas soluções. Como o Sociodrama é um método de pesquisa que busca compreender os processos grupais e intervir em uma de suas situações-problema, por meio da ação/comunicação das pessoas, os procedimentos sociodramáticos enfatizam a vivência do drama ou as interações de papéis sociais relativas à questão proposta. Às vezes, o efeito terapêutico surge da catarse de integração dos papéis sociais que são representados em ação dramática.
O objetivo geral deste trabalho foi alcançado, visto que foi possível, através dos sociodramas de família, verificar a percepção dos pais sobre sua relação com os filhos e promover reflexões sobre essa relação, chegando a gerar mudanças nas atitudes tanto dos pais quanto dos filhos, relativamente às questões trazidas nos grupos.
Dessa maneira, o grupo sociodramático ajudou as famílias a refletir sobre questões trazidas pelos filhos e sobre a relação com eles, auxiliando-as a encontrar algumas soluções.
REFERÊNCIAS
Andrade, A. S. (2005). Sociodrama educacional: Uma estratégia de pesquisa-ação em psicologia escolar institucional. In H. J. Fleury, & M. M. Marra (Orgs.), Intervenções grupais na educação (pp. 49-66). São Paulo: Ágora. [ Links ]
Andrade, A. S., & Chechia, V. A. (2005). O desempenho escolar dos filhos na percepção de pais de alunos com sucesso e insucesso escolar. Estud. Psicol. (Natal) [online], 10(3),431-440. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2005000300012 [ Links ]
Chechia, A. K. A.; Souza, M. P. R. (2003). Queixa escolar e atuação profissional: Apontamentos para a formação de psicólogos. In M. E. M. Meira, & M. A. M Antunes (Orgs.), Psicologia escolar: Teorias críticas (pp. 105-135). São Paulo: Casa do Psicólogo. [ Links ]
Leitte, L. F. (2016). A escola pensada e a escola vivida: Discursos sobre a relação família-escola (Tese de Mestrado Acadêmico em Psicologia). Programa de Pós-Graduação, Universidade Federal de Rondônia - Departamento de Psicologia, Porto Velho. [ Links ]
Monteiro, A. M., Merengué, D., & Brito,V. (2006). Pesquisa qualitativa e psicodrama. São Paulo: Ágora. [ Links ]
Moreno, J. L. (1975). Psicodrama (A. Cabral, Trad.). São Paulo: Cultrix. [ Links ]
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Recebido: 08/02/2017
Aceito: 19/06/2017
Laís Pimenta Ferreira: Psicóloga pelo Centro Universitário Municipal de Franca (Uni-Facef). Psicoterapeuta individual em clínica particular. Avenida Professor José Rodrigues da Costa Sobrinho, 1550, Jardim Doutor Antônio Petraglia, CEP 14409-105. Franca, SP. Tel.: (16) 3017-5456.
Daniela de Figueiredo Ribeiro: Psicóloga pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP) e Doutorado pela mesma faculdade. Psicodramatista, Nível I, pelo Instituto de Psicodrama de Ribeirão Preto; Nível II e Nível III, pelo Celeiro Espaço Sociodramático de Franca. Psicoterapeuta individual e de grupo no Celeiro Espaço Sociodramático de Franca. Docente do Departamento de Psicologia e do PPGDR do Centro Universitário Municipal de Franca (Uni-Facef). Rua Virgílio Pereira, 1625, Centro, CEP 14400-000. Franca, SP. Tel.: (16) 3702-5303.
Angélica Teixeira Gomes: Psicóloga pela Universidade de Franca. Psicoterapeuta e Psicodramatista, Nível I, pelo Celeiro Espaço Sociodramático de Franca. Mestre em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP). Doutoranda em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Rua Virgílio Pereira, 1625, Centro, CEP 14400-000. Franca, SP. Tel.: (16) 3702-5303.
Antônio dos Santos Andrade: Mestre e Doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos. Psicodramatista, Terapeuta de aluno e Supervisor de Psicodrama pelo Instituto de Psicodrama de Ribeirão Preto. Docente do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP - USP). Avenida Caramuru, 2450, apto. 76, torre 3, Bairro Alto da Boa Vista, CEP 14025-710. Ribeirão Preto, SP. Tels.: (16) 3235-1847 e 3315-3803.