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Temas em Psicologia
Print version ISSN 1413-389X
Temas psicol. vol.17 no.1 Ribeirão Preto 2009
ARTIGOS
Novas questões temáticas e desdobramentos metodológicos na história dos saberes psicológicos
New thematic issues and methodological unfoldments in the history of (psychological) knowledge
Marina Massimi
Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto - SP - Brasil
RESUMO
O trabalho apresenta novas questões e abordagens metodológicas na área de história dos saberes psicológicos. Discute-se a pertinência de se realizar estudos deste tipo no âmbito da cultura brasileira, evidenciando a relevância desta abordagem para que a construção dos saberes e práticas psicológicas no Brasil de hoje aconteça em harmonia com as características peculiares da cultura e da sociedade brasileira. Do ponto de vista metodológico, enfatiza-se a necessidade de considerar o fato que as fontes utilizadas para a reconstrução histórica pertencem a gêneros específicos. Por fim, coloca-se a possibilidade de construir diferentes narrativas históricas a partir de diferentes abordagens metodológicas.
Palavras chaves: Temas e métodos em história da psicologia, Psicologia e cultura, Fontes da história da psicologia.
ABSTRACT
This study presents new issues and methodological approaches in the field of psychological knowledge history. It presents a discussion about the pertinence of performing this type of studies in the sphere of Brazilian culture, evidencing the relevance of this approach for developing psychological knowledge and practice in Brazil that is in harmony with the specific characteristics to the Brazilian culture and society. From the methodological point of view, it highlights the need to consider the fact that the sources used in the historical reconstruction belong to specific genres. Finally, this study presents the possibility of building different historical narratives based on different methodological approaches.
Keywords: Themes and methods in psychology history, Psychology and culture, Psychology history sources.
História dos saberes psicológicos: definição e função da área
A contemporânea historiografia das ciências questiona a demarcação tradicional de inspiração positivista que limitava o arco temporal da reconstrução histórica tendo como ponto de partida os inícios da ciência moderna. Aponta-se hoje para a existência de uma evidente continuidade entre o surgimento da ciência modernamente entendida e observações, métodos e conceitos produzidos nos períodos precedentes. Dentre outros, Alisdair Crombie (1915-1996), ao atribuir ao historiador das ciências a delicada tarefa de reconstruir o percurso do conhecimento científico em épocas anteriores ao advento da ciência moderna, assim comenta:
A apresentação do pensamento de uma época cujos pressupostos e problemas não eram idênticos aos nossos implica sempre delicadas questões de interpretação e de avaliação. Muitos aspectos da Filosofia e da ciência (...) são inteiramente inteligíveis somente dentro do contexto completo da circunstância e do pensamento metafísico e teológico tanto quanto do pensamento científico e técnico, da condição social e econômica e intelectual da qual participam (Crombie, 1959/1987, p. 18).
A história dos saberes psicológicos visa enfocar pela via temporal os principais objetos, temas, métodos e atores do processo de construção dos conhecimentos psicológicos, ao longo do tempo. Trata-se de uma novidade na abordagem historiográfica na área da psicologia, levando em conta o fato de que, na transição entre saberes psicológicos e ciência da mente e/ou do comportamento ocorrida no século XIX, a epistemologia positivista da época produziu uma ruptura (artificial) entre os primeiros e a segunda, acarretando a perda da memória e o esquecimento de um longo e complexo processo de construção do conhecimento ocorrido ao longo da história cultural do Ocidente, que numa visada retrospectiva revela-se essencial inclusive para a constituição da psicologia moderna.
Nexos entre Psicologia e Cultura brasileira (oral e escrita)
Segundo Arendt (1954/2003), a cultura se gera na medida em que "a vida humana como tal necessita de um lar sobre a terra durante sua estada aí" (p. 262). Este lar terreno se torna um mundo, "quando a totalidade das coisas fabricadas é organizada de modo a poder resistir ao processo vital consumidor das pessoas que o habitam, sobrevivendo assim a elas. Somente quando essa sobrevivência é assegurada falamos de cultura" (p. 262). Arendt remete-se ao significado etimológico original da palavra, latina, cuja raiz é o verbo colere que significa cultivar a terra, habitar, cuidar, criar e preservar, sendo o termo originalmente associado às atividades da agricultura e posteriormente aplicado por Cícero ao cuidado da alma (excolere animum, ou cultura animi).
Se definirmos genericamente cultura como o âmbito dos significados que o ser humano atribui à realidade, fica evidente que é oportuno referir-se às culturas, sendo diversos os significados atribuídos à realidade, por diversos sujeitos culturais, ao longo da história e também do espaço geográfico do nosso mundo.
Além do mais, MacIntyre (1981/2001) afirma que no substrato histórico de uma mesma cultura podem coexistir diversas tradições de pesquisa, tendo seus próprios padrões de raciocínio e crenças fundamentais, podendo inclusive se transformar profundamente no diálogo com as demais. A racionalidade destas tradições sempre é fundada no pertencer a comunidades particulares, "estando inevitavelmente envolvida com os conflitos fundamentais da vida histórica dessas comunidades, em épocas e lugares específicos" (p. 418). Nessa perspectiva, a bagagem conceitual possuída por cada tradição de pesquisa tem uma história vinculada a formas de vida prática e social nela incorporadas, o domínio da teoria e do conceptual não sendo distinto do reino dos interesses, das necessidades e das formas da organização social. Na verdade, segundo MacIntyre (1981/2001), todo pesquisador é protagonista de certa tradição e inicia sua investigação a partir da perspectiva que lhe é oferecida pelo passado social e intelectual da mesma.
Se toda cultura é o âmbito dos significados que os homens atribuem à existência e à realidade, então ela contém também os significados da própria vida psíquica: há maneiras de significar os fenômenos psíquicos especificas de uma determinada cultura e que podem ser iguais ou diferentes em outras culturas.
Portanto, o âmbito dos saberes e das práticas psicológicas não compreende apenas os significados que a ciência (a psicologia científica) atribui aos fenômenos psíquicos, mas também o conjunto de significados que as diversas culturas dão a tais fenômenos. Sendo os processos culturais âmbitos onde acontecem formas e modos próprios de vivenciar e conceber o dinamismo psíquico, de orientá-lo, de formá-lo, de solucionar seus desvios, de promover sua saúde, as culturas constituem-se em ricos e variados acervos para o conhecimento psicológico.
As diversas culturas e tradições de pesquisa alimentam-se, têm raízes, todas, num passado. Para preservar uma cultura é preciso também preservar seu passado; ao contrário, para destruir certa cultura é suficiente cortar suas raízes, a memória de seu passado. O conhecimento histórico busca contribuir para manter vivos os vínculos com as raízes, não por uma forma de saudosismo, mas tendo em vista a preservação das identidades culturais, já que a cultura gera uma identidade, ou seja, uma forma própria do sujeito se posicionar diante dessas questões: ao manter vivo e atualizar o vínculo com o passado, tem-se em vista o posicionamento dessa identidade no presente (Certeau, 1975/2000).
Com efeito, abordando nesta perspectiva a história da psicologia no Brasil, deve-se considerar que a relação entre Psicologia e Cultura travada pela via histórica não é importante apenas para a compreensão do passado, mas também do presente. Os recentes avanços da historiografia contemporânea nos sustentam neste enfoque: referimos especialmente a François Dosse e retomamos também a contribuição de François Hartog, acerca do conceito de "regimes de historicidade". Segundo estes autores, a exigência de definir instrumentos adequados para apreender a estratificação cultural complexa da sociedade pode ser auxiliada por uma historiografia preocupada de "conceber a imbricação de pluralidades plurais em um mesmo espaço complexo" (Dosse, 2004, p. 142). A sociedade moderna é composta por um conjunto de "estratos imbuídos de um saber singular a recuperar, sempre aberto à criatividade e a novas formas de atualização" (p. 142). Nela, o presente é fruto de um processo histórico que reúne em si diversos regimes de historicidade, ou seja, uma temporalidade não mais linear que "pode dar conta da pluralidade de maneiras como as comunidades humanas vivem sua relação com o tempo" (Dosse, 2004, p. 109).
Consideramos que esta perspectiva historiográfica moldada pela noção de "regimes de historicidade" permita apreender mais adequadamente a pluralidade de sujeitos culturais e sociais que compõem o tecido social brasileiro hodierno, considerada como sendo portadora de diversas modalidades de elaboração da experiência psicológica, submetidas a diversos regimes de temporalidade, de modo que o saber psicológico científico que hoje é dominante na pesquisa e na intervenção, não exclua os demais. A construção da cultura brasileira norteia-se por atores diversificados: índios; jesuítas; lusitanos e luso-brasileiros; brasileiros com influência francesa, ou norte-americana; africanos deportados pela escravatura; imigrantes europeus e de outros países. Neste universo multifacetado, a investigação histórica revela a presença de tradições diversas articulando conhecimentos e práticas psicológicas em função das demandas da realidade onde se inserem. Ao buscar reconstituir historicamente a construção da psicologia na cultura brasileira, pode-se identificar diferentes sujeitos culturais protagonistas da história dos saberes psicológicos em diversos períodos históricos.
Cabe também assinalar um aspecto peculiar da cultura brasileira assinalado por Ariano Suassuna (1964/2003) na introdução da peça Farsa da Boa Preguiça: a existência, no Brasil, de duas diferentes formas culturais. Por um lado, existe a cultura popular caracterizada pela oralidade como modalidade principal de elaboração e de transmissão: "o Brasil dos "Cantadores, dos Vaqueiros, dos Camponeses e dos Pescadores", o Brasil dos contadores de histórias (inclusive, o próprio Suassuna assim caracteriza a si mesmo) que somente conseguem "pensar em torno de acontecimentos concretos" (p. 24). Por outro lado, existe a cultura elaborada pela "burguesia urbana e cosmopolita", que Suassuna descreve de modo polêmico como o grupo que "fala difícil, que comparece às crônicas sociais, coleciona santos e móveis antigos, matem um salão e discutem problemas de arte", "segura que está de que em contraste com suas idéias liberais e social democratas, a conta no Banco está cada vez mais sólida, às custas da exploração e da submissão do Povo", os membros do "ambiente político urbano brasileiro", da "falsa esquerda" em suma o Brasil moderno (p. 23). É o Brasil da academia, da elite intelectual que transmite sua cultura prevalentemente pela escrita, tendo plena disponibilidade de acesso e gerenciamento de meios de transmissão cultural como editoras, revistas e em geral mídias. A originalidade da cultura brasileira, porém, não está nesta dualidade de formas culturais, e sim no fato de que ela pode se compor numa harmonia entendida à moda barroca como composição de contrários. Suassuna (1964/2003) comenta ser essa "a grande lição da corrente tradicional brasileira, desde o Barroco colonial e mestiço até os dias de hoje". (p. 26). A receptividade às dissonâncias inerente ao universo cultural brasileiro seria uma "característica popular, brasileira e barroca, de união harmônica de termos antinômicos" (p. 26). Esta é a raiz de unidade profunda que perpassa todas as obras brasileiras de arte e literatura, aparentemente tão diversas, ao longo do tempo; e que permite ao autêntico intelectual brasileiro "dar ouvido a todas as vozes" (p. 26).
Desse modo, investigar o processo de construção da psicologia na cultura brasileira implica na consideração desta "dualidade": trata-se de investigar, de um lado, a elaboração de conhecimentos e práticas psicológicas pelas comunidades de intelectuais e cientistas que integram o saber institucional e que dispõem dos meios para tanto; e, de outro, a elaboração de conhecimentos e práticas psicológicas por comunidades que se caracterizam pela cultura oral (pelo menos em sua origem) e pela referência a tradições diversificadas tanto quanto são os sujeitos culturais que compõem o rosto multifacetado da sociedade brasileira. E aqui também se coloca uma questão que será discutida posteriormente: a diversidade de gêneros culturais a serem considerados como contribuindo para esta construção.
Ferramentas metodológicas
Para definir a área de conhecimento da história dos saberes psicológicos, utilizamos o conceito de "visões do mundo" formulado pela História cultural, especialmente por Goldman (1955) citado por Chartier (1988/1990). Segundo este,
a noção de visão do mundo permite articular, sem os reduzir um ao outro, o significado de um sistema ideológico descrito por si próprio, por um lado, e, por outro, as condições sociopolíticas, que fazem com que um grupo ou uma classe determinados, num dado momento histórico, partilhem, mais ou menos, conscientemente ou não, esse sistema ideológico (1990, p. 49).
Nessa perspectiva, pode-se definir a História dos saberes psicológicos como: aquele âmbito que se ocupa daqueles aspectos específicos da "visão do mundo" de uma determinada cultura, relacionados a conceitos e práticas que na atualidade podem ser genericamente entendidos como psicológicos. A definição do que é psicológico deve permanecer necessariamente indeterminada e vaga, sendo uma denominação convencional e provisória a ser substituída no decorrer das pesquisas pela terminologia e demarcação de campo próprio aos específicos universos sócio-culturais estudados.
Do ponto de vista metodológico, porém esta noção não seria suficiente para dar conta da tarefa assinalada pela introdução da perspectiva dos regimes de historicidade na consideração do passado (e evidentemente também do presente) da psicologia brasileira. Revela-se essencial aqui a contribuição de Certeau (1975/2000) que coloca, para a história dos saberes, dois níveis de investigação a serem percorridos complementarmente: o nível do pensável, e o nível das práticas sociais, próprios de um determinado período histórico. Nesta proposta metodológica, Certeau reúne dois métodos tradicionalmente distintos: o método baseado nas idéias e nas fontes literárias (denominado tradicionalmente: história das idéias); e o outro, sociológico (denominado tradicionalmente: história sociológica). Segundo Certeau, esses dois paradigmas metodológicos não podem ser reduzidos um ao outro, o que significaria desconsiderar a mudança dos sistemas de referência em função dos quais cada sociedade e cultura reorganiza no tempo suas ações e pensamentos (vide, por exemplo, a mudança do sistema de referência teológico que caracterizava o universo medieval para o econômico que se afirmará ao longo da Idade Moderna). Assim, o historiador francês propõe o modelo de uma evolução pluridimensional que permite conceber as duas dimensões assinaladas como articuladas e complementares, obedecendo, porém, a lógicas próprias e a diferentes ritmos de crescimento; como sistemas distintos e combinados. Desse modo, ocorre considerar que o conteúdo das fontes históricas apresenta-se sob tipos diversos de organização: 1) um, referente aos fatores internos (que responde à pergunta: o que era possível pensar e escrever numa dada época?); 2) outro, referente às práticas que expressam um certo tipo de saber. Seguindo este enfoque, podemos definir o domínio da história dos saberes psicológicos como o âmbito do que era possível pensar e escrever sobre o psicológico numa época determinada e também o âmbito das práticas que expressavam um determinado saber.
No que diz respeito às fontes, a contribuição dada por Pecora em dois livros exemplares O teatro do sacramento (1992) e a Máquina dos gêneros (2001) nos alerta acerca do fato de que, na abordagem às fontes para a reconstituição histórica, deve-se considerar sua pertença a gêneros diferentes: de fato, o gênero das fontes é determinação importante de seu conteúdo. As fontes da história dos saberes psicológicos pertencem a diferentes gêneros: correspondência; narrativas de viagens; peças de oratória e em geral ligadas à oralidade (pregações e discursos); narrativas de celebrações (festivas, políticas, religiosas); tratados (filosóficos; pedagógicos, médicos, teológicos ou espiritualidade); manuais; artigos em revistas (científicas); artigos em revistas (divulgação); teses.
Se a elaboração da reconstrução histórica deve ser realizada obedecendo a recortes colocados pelos gêneros, periodização, leque de recursos conceptuais e lingüísticos disponíveis no universo cultural da época (evitando-se assim os anacronismos sempre possíveis), os resultados finais do trabalho da reconstrução histórica podem ser pensados e propostos segundo critérios e nortes diferentes.
1) Pode-se partir do conteúdo das fontes, por exemplo, em termos de tópicos (e perguntas) que dizem respeito a temas de interesse atual da psicologia (os processos psíquicos básicos, tais como sensação, cognição, memória, etc.; as práticas de cuidado com a infância e a adolescência; as emoções, sua vivência subjetivas, seus correlatos fisiológicos, movimentos expressivos e seu controle; as motivações; a sexualidade, as imagens e a imaginação, etc.). Esta modalidade de organizar a narrativa histórica propicia o diálogo com as preocupações e interesses da área, no presente. É deste presente que brota e traz consistência e pertinência o interesse plenamente humano pelo passado. (Massimi & Silva, 2001).
2) Pode-se organizar o produto da reconstrução histórica por gêneros e pela inscrição das fontes utilizadas em gêneros: por exemplo: a correspondência epistolar; as narrativas; os sermões e outros documentos escritos originariamente destinados à oralidade; os tratados filosóficos (Massimi, Mahfoud, Silva, & Avanci, 1997; Massimi & Prudente, 2002; Massimi, 2005). Esta modalidade permite um entendimento das relações entre os saberes psicológicos e as demais áreas de saber que fundamentam os gêneros considerados (ex.: retórica; literatura; teoria da arte; filosofia, teologia, etc). Além do mais, no caso da cultura brasileira, a compreensão das imbricações entre oralidade e escrita e das diversas aplicações do gênero retórico pode ser iluminadora para o resgate da cultura oral enquanto depositária do saber, bem como do entendimento da articulação e da função de transmissão de saberes e práticas exercidas pelas práticas teatrais, rituais e celebrativas.
3) Pode-se organizar a narrativa acerca da história dos saberes psicológicos em termos de discursos psicológicos concebidos (e concebíveis) por diferentes áreas: a filosofia; a medicina; a instrução e educação, a política; o direito, etc (Massimi, 1990). Uma ressalva especial deve ser feita para a área da medicina da alma, que deriva sua origem da interseção entre os diferentes domínios da filosofia, da medicina, da teologia e espiritualidade, da política.
Desse modo, ao pluralismo do modelo de análise das fontes corresponde também ao pluralismo das narrativas históricas. Assim, podemos escrever diversas histórias dos saberes psicológicos no Brasil: pois, como já Watson (1998) assinalava: há uma pluralidade de modos de se escrever a história.
Referências
Arendt, H. (2003). Entre o passado e o futuro. (M. Barbosa, Trad.). São Paulo: Editora Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1954). [ Links ]
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Crombie, A (1987). História de la ciencia: de San Agustín a Galileo. (J. Bernia, Trad.; Vol. 1 e 2). Madri: Alianza Universidade. (Trabalho original publicado em 1959). [ Links ]
Dosse, F. (2004). História e Ciências Sociais. (F. Abreu, Trad.). Bauru: Edusc. (Trabalho original publicado em 2004). [ Links ]
MacIntyre, A. (2001). Depois da virtude. (J. Simões, Trad.). Bauru: Edusc. (Trabalho original publicado em 1981). [ Links ]
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Massimi, M, Mahfoud, M., Silva, P. J. C., & Avanci, S. H. S. (1997). Navegadores, colonos e missionários na Terra de Santa Cruz. São Paulo: Loyola. [ Links ]
Massimi, M., & Prudente, A. B. (2002). Um incendido desejo das índias. São Paulo: Loyola. [ Links ]
Massimi, M., & Silva, P. C. J. (2001). Os olhos vêem pelo coração. Conhecimento psicológico das paixões na história da cultura brasileira dos séculos XVI e XVII. Ribeirão Preto: Holos. [ Links ]
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Suassuna, A. (2003). A farsa da boa preguiça. Rio de Janeiro: José Olympio Editora. (Trabalho original publicado em 1964). [ Links ]
Watson, R. (1998). Abordagem sóciopsicológica: o estudo da personalidade. In J. Brozek, & M. Massimi, Historiografia da psicologia moderna: versão brasileira. (J. A. Ceschin, & P. J. C. Silva, Trad.). São Paulo: Loyola. [ Links ]
Endereço para correspondência:
Profa. Dra. Marina Massimi
Rua Sete de Setembro, 799, apto. 91
Ribeirão Preto - SP. CEP: 14010-180
E-mail: mmassimi3@yahoo.com
Enviado em Março de 2009
Aceite direto em Abril de 2010
Publicado em Junho de 2010