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Vínculo
Print version ISSN 1806-2490
Vínculo vol.8 no.1 São Paulo 2011
ARTIGOS
A escuta do psicoterapeuta em grupo com pessoas em sofrimento mental atendidas em Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
The psychoterapist's listening in a group with people suffering from mental disorder treated at Center of Psychosocial Attention
La escucha del psicoterapeuta en grupo con personas en sufrimiento mental atendidas en Centro de Atención Psicosocial (CAPS)
Valquíria FurlanI,1; Sandra Fogaça Rosa Ribeiro2,II
I CAPS II Jardim das Acácias
II Projeto de Apoio Institucional da FMB-UNESP
RESUMO
A reforma psiquiátrica brasileira tem como objetivo a desinstitucionalização da loucura e a inserção das pessoas com transtornos mentais na sociedade. Nesse contexto, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) surgem como um dos dispositivos de cuidado em saúde mental, abrindo espaço para a angústia, dor e a escuta do sofrimento das pessoas, considerando a singularidade dos sujeitos nas instituições de saúde mental. Esta pesquisa tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica, através de artigos científicos, utilizando a base de dados Scielo, sobre a escuta do terapeuta em grupo nos CAPS, entre 2004 e 2008. A escuta nos grupos terapêuticos é definida a partir do referencial teórico psicanalítico, propiciando aos participantes do grupo a manifestação de seus aspectos conscientes e inconscientes, verbais e não-verbais. Apresenta como resultado a importância de o psicólogo atuar de forma inovadora e criativa a cada encontro com seu grupo, sem deixar de lado os aspectos teóricos e metodológicos de suas atividades.
Palabras chave: CAPS; Saúde Mental; Escuta; Grupos.
ABSTRACT
The Brazilian psychiatric reform aims to de-institutionalization of madness and integration of people with mental disorders in society. In this context, the Centers for Psychosocial Care (CAPS) appear as a device of mental health care, making room for the anguish, pain and the listening of the people suffering, considering the uniqueness of individuals in mental health institutions. This research aims to do a literature review of scientific papers, using the Scielo database, on hearing the group therapist at CAPS, between 2004 and 2008. Hearing in therapeutic groups is set from the psychoanalytic theoretical framework, providing the group members the manifestation of their conscious and unconscious, verbal and nonverbal aspects. It presents as a result the importance of the psychologist to act in an innovative and creative every meeting with your group, without abandoning theoretical and methodological aspects of their activities.
Keywords: CAPS; Mental Health; Listening; Groups.
RESUMEN
La reforma psiquiátrica brasileña tiene como objetivo la desinstitucionalización de la locura y la inserción de las personas con trastornos mentales en la sociedad. En este contexto, los Centros de Atención Psicosocial (CAPS) surgen como uno de los dispositivos de cuidado en salud mental que abren espacios para angustia, dolor y la escucha del sufrimiento de las personas, considerando la singularidad de los sujetos en las instituciones de salud mental. Esta investigación tiene como objetivo hacer una revisión bibliográfica a través de artículos científicos, utilizando la base de datos Scielo, sobre la escucha del terapeuta en grupo de los CAPS entre 2004 y 2008. La escucha en los grupos terapéuticos es definida con base en el referencial teórico psicoanalítico, lo que propicia a los participantes del grupo la manifestación de sus aspectos conscientes e inconscientes, verbales y no verbales. Presenta como resultado la importancia que tiene el psicólogo de actuar de forma nueva y creativa a cada encuentro con su grupo, sin dejar de lado los aspectos teóricos y metodológicos de sus actividades.
Palabras clave: CAPS; Salud Mental; Escucha; Grupos.
Introdução
Esta pesquisa foi motivada pelo interesse da pesquisadora por grupos e instituições desde a sua formação em psicologia culminando neste estudo sobre a escuta do terapeuta em grupo no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). O objetivo foi realizar uma revisão bibliográfica, através de artigos científicos, sobre esse tema, entre 2004 e 2008.
A história da psiquiatria foi marcada por direcionamentos opostos, que levaram à segregação dos considerados doentes e marginais. A sociedade não percebia em si a loucura e cindia-se ao deixar os loucos fora de sua visão, atrás dos muros dos manicômios (BLEGER, 1987, AMARANTE e TORRE, 2001, COSTA, 1989).
Lutando contra esse estigma, a reforma psiquiátrica tem preconizado a desinstitucionalização da loucura, ao possibilitar a inserção dos loucos nas cidades, compartilhar territórios a partir de uma cidadania ativa e desenvolver autonomia. Isso ocorre através de movimentos que preconizam uma rede de serviços substitutivos, com espaços de reflexão, que objetivam a apropriação da luta antimanicomial pela sociedade (AMARANTE, 1995).
No Brasil o movimento iniciou-se no final da década de 70 graças às denúncias de trabalhadores da saúde mental, pacientes e familiares sobre práticas que incluíam tortura, fraudes e corrupções. Visava não só a uma nova conceituação teórica, mas principalmente a transformações da concepção e das práticas sobre a loucura (AMARANTE, 1995). A lei 10.216 (BRASIL, 2001) definiu como diretriz básica de suas ações a reestruturação da atenção psiquiátrica no Brasil. Com isso criaram-se lugares e espaços onde o sofrimento, a angústia, a dor e a doença puderam ter "escuta e, se necessário, tratamento" (PITTA, 2001). Buscou-se abrir espaço para o sujeito através da palavra, preservando a sua singularidade no universo da instituição de saúde mental e da sociedade.
A busca de uma reflexão sistematizada sobre a escuta do terapeuta tornou-se relevante para esta pesquisa, pois essa escuta propiciaria o processo de autonomia, favorecendo a (re)inserção social, validando a palavra, muitas vezes desconsiderada, do usuário de saúde mental.
A escolha do referencial teórico foi a teoria psicanalítica por entender que é um método de tratamento que prioriza a escuta, pois ser ouvido implica um movimento de ir ao encontro, acolher, dar contorno, significação e sentido. Não ser ouvido coloca o outro em angústia, num vazio que desampara, num "não-lugar". Portanto, neste trabalho, a escuta refere-se ao que em psicanálise se preconiza como condição indispensável para o encontro com o outro, "um chega com as palavras que demandam um desejo de ser compreendido em sua dor, o outro escuta as palavras por ver nestas as vias de acesso ao desconhecido que habita o paciente" (FALCÃO, KRUG e MACEDO, 2005, p. 65).
Como o foco deste estudo é a escuta em grupos, é importante rever as contribuições da psicanálise que norteiam a compreensão dos fenômenos grupais.
Freud iniciou a discussão sobre grupos à medida que colocou o homem como um ser social. Embora não trabalhasse com grupos, suas contribuições são importantes e segundo Pichon-Rivière (2000, p. 45) "Freud alcançou, por momentos, uma visão integral do problema da inter-relação homem-sociedade".
Bion (1975) mostra a presença dos supostos básicos (configurações inconscientes) nos grupos como manifestações que precisam ser interpretadas. Kaës (1997) fala sobre a ilusão grupal, fenômeno em que há a sensação de que o grupo preencherá todas as necessidades de cada um e de todos exigindo a necessidade de um trabalho que desmistifique tal ilusão. E Anzieu (1989) aponta que em qualquer situação de grupo os processos inconscientes estão presentes, que a aparelhagem psíquica grupal existe e está dotada das mesmas instâncias que a individual, embora não dos mesmos princípios de funcionamento.
Outra contribuição fundamental foi a de Zimerman (1999) e Osório (2003), que apontava a importância da teoria do vínculo e como operacionalizá-la. Mostraram que existem diversos tipos de grupo, mas para este trabalho os mais relevantes são aqueles que têm como objetivo a melhora em alguma situação de doença dos indivíduos, voltados à obtenção de insights, que seria a resolução de conflitos geradores de angústia e outros sintomas psíquicos. É relevante que o terapeuta de grupo seja capaz de discriminar os principais elementos do campo grupal, pois somente assim poderá exercer adequadamente sua função. Fazem parte dos fenômenos grupais a transferência, contratransferência, acting, papéis, resistência e insights. Especificamente em relação à transferência, Zimerman (1999) prefere distinguir interpretação de atividade interpretativa, dizendo que em grupo a segunda alternativa é mais acertada, pois possibilita maior abrangência de recursos e permite que as pessoas do grupo interpretem uns aos outros. Para esses autores grupo é a constituição de uma nova entidade com leis, mecanismos próprios e objetivos comuns.
Para Oliveira e Terzis (1997), o inconsciente é fundamental para a compreensão do grupo, pois no campo grupal ocorre a formação de processos inconscientes, como ansiedades, defesas e identificações. Os elementos a serem escutados no encontro com o paciente são de ordem verbal e não-verbal, dito e não-dito, latente e manifesto. Portanto, escutar implica acolher, através da disposição interna do terapeuta, signos que nem sempre estão claros para alcançar um campo de trocas, o que só é possível através da atenção flutuante.
A escuta do terapeuta no grupo às vezes "pode ser, apenas, circundar de silêncio o dito para que ele ressoe" possibilitando um espaço intersubjetivo de interpretação, onde o que se escuta "traz necessariamente um apelo de "escuta-me" (grifos do autor), num jogo transferencial considerando a penetração no mundo inconsciente" (Figueiredo, 1994, p. 130).
Pitta (1994) afirma que o objetivo do grupo psicoterapêutico é a possibilidade de circulação e socialização da palavra através das falas individuais e da escuta do outro, construindo sentidos tanto para o indivíduo quanto para o grupo, favorecendo o conhecimento de si, de suas possibilidades e limitações.
Para este trabalho o mais importante é que a escuta do terapeuta considere o campo e fenômenos grupais de natureza inconsciente e que a escuta analítica acontecerá, possibilitando elucidar o sentido daquilo que é emergente, permitindo, através da interpretação, "a explicitação do implícito" (PICHON-RIVIÈRE, 2000, p. 238). Nos grupos dos CAPS, essa escuta constitui-se num importante instrumento para o processo de autonomia, criatividade, melhora das relações interpessoais e (re)inserção social.
Método
Realizou-se um trabalho de revisão bibliográfica, através de pesquisas em artigos científicos, contextualizando a escuta no âmbito da reforma psiquiátrica brasileira, mais precisamente em Centro de Atenção Psicossocial. O material a ser investigado foi publicado entre os anos 2004 e 2008.
A busca por material foi pela base de dados Scielo, através das palavras grupo, saúde mental, psicanálise, escuta, e suas correlações. Foram encontrados sete artigos pertinentes e relevantes ao tema dessa pesquisa.
Resultados
Bechelli e Santos (2004) estudam o processo de desenvolvimento da psicoterapia em grupo. Falam sobre a diversidade de conceito, pensadores e correntes, e assim causam grandes contradições no estudo e no processo de desenvolvimento da psicoterapia em grupo. Apontam novos tipos de tratamento em grupo, como grupo de intervenção em crise, de autoajuda, entre outros. Consideram que no início o trabalho em grupo era feito de maneira intuitiva, mas que com o passar dos anos os modelos de atendimento passaram e passam por constantes avaliações no tocante a sua eficácia e método.
Em 2005 Bechelli e Santos analisam o papel do terapeuta de grupo. Apontam a necessidade de o terapeuta colaborar e promover a evolução dos pacientes de forma a incentivá-los a criar e buscar suas próprias soluções. Qualificam serem importantes atribuições do terapeuta a capacidade de mediar discussões, incentivar a livre expressão dos pacientes, fazer o manejo de sua técnica com espontaneidade, criatividade, flexibilidade, tolerância, sempre considerando o grau de maturidade do grupo. Além disso,
destaca-se a importância de o terapeuta ouvir atentamente e com sensibilidade cada participante, independentemente da forma de expressão, valor ou superficialidade do assunto. O participante deve sentir que, naquele círculo de pessoas, pelo menos o terapeuta o respeita incondicionalmente no momento em que assume o risco de dizer algo pessoal, absurdo, hostil ou cínico, e que sua colocação corresponde a uma expressão autêntica de sua pessoa. Além disso, deve sentir que ele está ao seu lado não importa o que possa acontecer (BECHELLI e SANTOS, 2005, p. 251)
Dessa forma é possibilitada aos participantes a escuta entre eles e de si. No mesmo estudo, destacam-se aspectos que podem fazer o terapeuta prejudicar o grupo, como as explicações intelectualizadas das vivências e experiências contadas, gerando um grupo sem vida. Para a realização de um bom trabalho os autores sugerem que os psicólogos façam terapia, supervisão e constantes estudos para reciclar conhecimentos.
Em outro artigo, Bechelli e Santos (2006) revisam a transferência no processo grupal. Apontam que o fenômeno ocorre de forma multilateral e cruzada. Ao terapeuta é importante observar e trabalhar com esse fenômeno a fim de melhor entender a forma de relacionamento das pessoas que participam do grupo. Colocam como aspecto necessário que o terapeuta exerça o seu papel oferecendo base segura e afetiva estável, confiável e acolhedora ao paciente para que ele explore e expresse seus pensamentos e sentimentos, sem sentir-se ameaçado em sua integridade. É somente a partir dessa base que as relações se configuram e o trabalho psicoterápico pode acontecer:
A psicoterapia almeja promover mudança no funcionamento psíquico. Proporciona um espaço confiável e seguro para o paciente poder refletir, a partir da experiência atual com o terapeuta e com o restante do grupo, sobre a adequação daqueles modelos arraigados de relacionamento que ele até então desconhecia, mas que ele passa a reconhecer e a perceber quanto configuram sua realidade psíquica e delineiam a percepção que ele tem da realidade. (BECHELLI e SANTOS, 2006, p. 116)
Em seu estudo sobre o paciente na psicoterapia de grupo, Bechelli e Santos (2005) apontam que os membros do grupo assumem responsabilidade pela condução do processo de compreensão dos sentimentos e pensamentos surgidos, cabendo ao terapeuta facilitar as expressões do grupo.
Já Correa e Seminotti (2005) discutem questões relacionadas à contratransferência do psicólogo em grupo, através de entrevista (com quatro psicólogas que trabalham em grupo que tem como referencial a psicanálise) e análise de conteúdo dessas. Nos resultados apontam a dificuldade que surge entre os psicólogos para diferenciar seus sentimentos dos do grupo, embora o esperado fosse entregar a experiência e ao mesmo tempo observá-la. Para que isso possa acontecer, pontuam como necessária, assim como Bechelli e Santos (2005), a constante formação através de análise pessoal e supervisão.
Cardoso e Seminotti (2006) realizaram estudo sobre vínculos em grupo terapêutico (aberto) em um CAPS, através da metodologia qualitativa. Pelos resultados perceberam que os participantes reconhecem o grupo como espaço de ajuda, em que todos podem participar com pedidos ou sugestões para resolução de conflitos.
Os participantes entendem e valorizam o CAPS como lugar diferenciado do hospital psiquiátrico (considerado lugar para loucos), porém com dificuldade de pertencerem a outros espaços que não aqueles que se relacionem a sua doença (CARDOSO e SEMINOTTI, 2006).
Conforme os mesmos autores, através da pertença ao grupo as pessoas entendem que têm um lugar no CAPS, na família e na sociedade. Diferenciam estar doente de estar louco por meio d palavra descontrole, entendendo que, se ficarem descontrolados, a única opção é a internação psiquiátrica. Percebem que sua participação no grupo não é para sempre, podendo o grupo mudar sua composição, experimentar sentimentos, compartilhar dores, emoções e experiências e isso é o que possibilita várias formas de estar no mundo.
Nunes et al. (2008) estudam os signos, significados e práticas em saúde mental dos profissionais em um CAPS na Bahia e identificam contradições importantes entre discurso e prática. Percebem que não existem discussões teórico-metodológicas sobre os cuidados existentes que mostram a sobreposição dos saberes sem que se pense sobre eles. Com isso gera-se a fragmentação do sujeito, e assim se corre o risco da existência de ações antiterapêuticas (como a repressão, por exemplo). Apontam a necessidade do conhecimento técnico e do comprometimento sociopolítico dos profissionais de forma a garantir atuações reflexivas, criativas e em concordância com os princípios da reforma psiquiátrica.
Discussão
Os resultados da pesquisa mostram que os trabalhos desenvolvidos em grupo de orientação psicanalítica são importantes para o enriquecimento psíquico das pessoas, propiciando reflexões e elaborações que levam ao crescimento emocional e a atuações diferenciadas daquilo que antes faziam.
Os apontamentos de Bechelli e Santos (2005) e de Correa e Seminotti (2005) sugerem que o terapeuta precisa entrar em contato com suas emoções, continuar sua formação para que sua escuta possa se aprimorar, favorecendo o desenvolvimento dos participantes do grupo. Zimerman (1993), Osório (2003), Oliveira e Tersis (1997) também haviam valorizado essas pesquisa de Correa e Seminoti (2005) ao mostrar que na prática nem sempre isso ocorre, já que, muitas vezes, ao se depararem com o grupo, os terapeutas têm dificuldade em diferenciar-se dos demais participantes do grupo.
Quando nos aproximamos dos grupos em CAPS, os resultados da pesquisa de Cardoso e Seminotti (2006) indicam quanto o grupo auxilia nas elaborações e na participação social dos sujeitos. Conforme Pitta (1994), isso acontece quando o terapeuta consegue apreender as manifestações conscientes e inconscientes dos participantes, acolhendo e significando tais expressões. Ao mesmo tempo em que favorece a escuta de si, o autoconhecimento e a mudança conforme seus próprios desejos.
Considerações finais
Os processos grupais encontrados possibilitam que essa revisão contribua para estratégias de cuidado em saúde mental. Este estudo fez um recorte do processo grupal, apontando quanto a escuta do terapeuta o instrumentaliza para o encontro com seus pacientes. Aponta os cuidados que terapeutas devem ter e as possibilidades de reinserir ao dar espaço de fala e de escuta aos participantes do grupo, visando para que cada um escute a si próprio para crescimento pessoal.
Num CAPS onde o que se busca é reinserção social e novas formas de estar no mundo, a presença do psicólogo nos grupos deve ser de envolvimento criativo e espontâneo, sem deixar de lado o conhecimento teórico-metodológico de suas atividades.
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Endereço para correspondência
e-mail: valquiriafurlan@yahoo.com.br
e-mail: sandrafogacarr@gmail.com
Recebido: 06/02/11
Aceito: 21/05/11
1 Psicóloga do CAPS II Jardim das Acácias, Especialista em Saúde Mental pela UNINGÁ - Botucatu.
2 Psicóloga, Apoiadora do Projeto de Apoio Institucional da FMB-UNESP, Mestre em Saúde Coletiva pela UNESP - Botucatu, Doutoranda em Educação pela Faculdade de Educação - UNICAMP.