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Psicologia em Pesquisa

On-line version ISSN 1982-1247

Psicol. pesq. vol.1 no.1 Juiz de Fora June 2007

 

REVISÃO DE LITERATURA & ENSAIOS TEÓRICOS

 

Psicologia, psicologias: velhos e novos olhares - Algumas considerações sobre o passado, o presente e o futuro da psicologia com ciência, profissão e ensino

 

Psychology, psychologies: old and new sights - Some considerations about the past, the present and the future of the psychology as a science, employment and schooling

 

 

Samuel Pfromm NettoI, II, *

I Instituto de Psicologia da USP
II Academia Paulista de Psicologia

 

 


RESUMO

Em texto preparado para o Congresso Mundial de Psicologia (Beijing, China, 2004), a International Union of Psychological Science informou que havia aproximadamente meio milhão de psicólogos no mundo. Atuando em diversos contextos, vão longe os tempos em que a sua atuação, nos países desenvolvidos, se limitava às áreas clínica, educacional e organizacional. Nas últimas décadas os conhecimentos expandiram-se vertiginosamente, demandando contínua atualização. No Brasil, que hoje tem mais de uma centena de cursos, nos quais se formam mais de cinco mil psicólogos anualmente, é preocupante constatar que o que se ensina, aprende e pratica não parece refletir os altos padrões de qualidade, o estado atual da arte e a multiplicidade dos progressos ocorridos nas últimas décadas. Serão destacados alguns indicadores das limitações da Psicologia entre nós e algumas providências que precisam ser tomadas, para que os atuais e futuros psicólogos brasileiros tenham domínio dos conhecimentos e habilidades de que necessitam.

Palavras-chave: Psicologia, Ensino de psicologia, Atuação profissional.


ABSTRACT

In a paper prepared for The World Congress of Psychology (Beijing, China, 2004), The International Union of Psychological Science informed that there were approximately half a million psychologists in the world. Working in various contexts, it was gone the time in which their field of expertise, in developed countries, was limited to clinical, educational and organizational Psychology. In the last decades knowledge has greatly expanded which demanded constant actualization. In Brazil, where there are more than a hundred Psychology courses, that graduate more than five thousand psychologists a year, it is worrying to verify that what is taught, learned and practiced does not reflect the high standard, the state of the art and the multiplicity of progress that has been gained in the last decades. Some indicators of the Psychology limitations among us will be highlighted and the measures that have to be taken for the current and future Brazilian.

Keywords: Psychology, Teaching psychology, Professional activity.


 

 

É comum dizer que a Psicologia tem um longo passado, mas uma breve história. Nasceu quando Wilhelm Wundt instalou e pôs em funcionamento em 1879, na Alemanha, na Universidade de Leipzig, o primeiro laboratório de pesquisas e práticas exclusivamente devotado à Psicologia. Anteriormente ele publicou um livro sobre as investigações experimentais que fez sobre a percepção, usando pela primeira vez nesse livro a expressão “Psicologia Experimental” (Schultz & Schultz, 2004).

O longo passado da Psicologia corre por conta dos 24 séculos de reflexão histórica que precederam seu surgimento como ciência. Um passado que começou na Grécia de Sócrates, Platão e Aristóteles. Atenção, pois, para este detalhe: o que se fazia antes de Wundt (e de outros estudiosos do seu tempo, como Helmholtz, Weber, Fechner e Ebbinghaus) era refletir ou elucubrar sobre temas e problemas de natureza psicológica. O divisor surgido com Wundt foi e continua sendo essencial: a separação entre a constituição e a prática de uma Psicologia com sólido embasamento científico, empírico, quantitativo, e uma Psicologia que não vai além de elucubrações teóricas, ou, como dizem os norte-americanos, uma “soft psychology”, que eles contrastam com a “hard psychology”, que resulta do laboratório, da pesquisa objetiva, dos testes estatísticos.

Mergulhamos neste novo milênio apoquentados, melhor diria, desalentados, aqui no Brasil, com não poucos desafios, perplexidades e motivos de preocupação com a nossa área do conhecimento humano e a nossa profissão. É penoso e pasmoso o contraste entre o estado de coisas existente em nosso país e o que se constata lá fora, notadamente nos países mais desenvolvidos. Há dois anos, estimava-se em mais ou menos meio milhão o numero de psicólogos existentes no mundo. Há dez anos, tínhamos cerca de cem mil psicólogos no Brasil. Estima-se que por volta de 2010 teremos algo em torno de 230 a 250 mil psicólogos, se forem mantidos os atuais números de cursos e conclusões de curso de Psicologia em funcionamento no país. Para uma população projetada de 196 milhões de brasileiros no ano de 2010, teremos um ou dois psicólogos para cada mil habitantes. É bom não esquecer, todavia, que uma parte expressiva dos 250 mil psicólogos previstos para 2010 não atuarão em atendimento de pessoas que necessitem de serviços de natureza psicológica, mas como professores e pesquisadores, como colaboradores em múltiplas outras áreas de atividades, ou que, tal como se observa atualmente, dedicar-se-ão a outros campos de atuação, como administradores, no serviço público, nos negócios etc. Numerosos psicólogos que conheço não fazem nem ensinam Psicologia.

Ainda assim, o contingente de psicólogos existentes no país agora e em futuro próximo é inegavelmente um dos maiores do mundo. Nas Américas, perdemos apenas para os Estados Unidos. Causa, portanto, profunda estranheza a constatação de que o Brasil não pertence à única associação que integra os psicólogos do mundo inteiro, a IUPsyS, International Union of Psychological Science, de que fazem parte setenta países, tanto os países mais desenvolvidos como os países emergentes e algumas nações pobres. Há psicólogos de dez países latino-americanos na IUPsyS, como Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, República Dominicana, Peru etc., mas nós brasileiros não estamos lá. No Congresso Nacional da IUPsyS realizado em 2003 na China Continental, a ausência do Brasil surpreendeu e foi estranhada por muita gente. Em 2008 teremos em julho o 29º. Congresso Internacional de Psicologia promovido pela IUPsyS em Berlim, na Alemanha, mas, tanto quanto estou informado, até agora não consta a participação do Brasil. Lamentável. Lamentável e vergonhoso. Como o avestruz da fábula, que esconde a cabeça na areia para não ver o que está se passando, a Psicologia brasileira continua com sua cabeça mergulhada na areia, como se o conhecimento, o ensino e a prática de Psicologia não existissem lá fora e como se não tivessem nenhum interesse para nós as contribuições originadas da América do Norte, da Austrália, da Europa, do Oriente, dos demais países latino-americanos, do mundo inteiro, enfim. Inacreditável. Pior ainda, isto para mim esconde um vezo totalitário, fascistóide, primário e arrogante em pleno século 21. Isso não está acontecendo em Cuba, nem na Rússia, nem na China continental.

Em palestra recente referi-me às sete pragas que, tal como na história bíblica, assolam a Psicologia, no Brasil. Falei também do Efebepeapá, o festival de besteiras psicológicas que assolam o país, parodiando a famosa frase de “Estanislau Pontepreta”, o saudoso humorista Sérgio Porto. Praga ou besteira, a primeira delas é indubitavelmente essa nossa recusa em aceitar, como profissionais ou pesquisadores, que a Psicologia é ciência por excelência, e a ciência por definição é universal, não pertence a nenhum país em particular.

Mas há um punhado de outros problemas. Como me referi às sete pragas, limitar-me-ei às outras, seis, embora sejam em maior número. A segunda é o descompasso que se observa entre o que está sendo ensinado e aprendido em grande número de cursos de Psicologia e o que corresponde ao atual estado da arte. Causa espanto ao observador estrangeiro ver como o que se ensina e se aprende entre nós, em muitas escolas, de nenhum modo reflete a Psicologia de hoje em dia, no que respeita aos conteúdos, às práticas, à fundamentação séria e contemporânea nos resultados de milhares de pesquisas. Conquanto a generalização deva sempre lembrar que felizmente há exceções à regra, basta correr os olhos pela literatura em língua portuguesa para constatar como estamos longe de corresponder ao que mencionei antes, ao estado atual da arte no contexto internacional. Preocupa constatar que parte considerável do que se ensina e se aprende é na verdade história de Psicologia. Apenas uns poucos exemplos. É como se Freud fosse nosso contemporâneo, e não o estudioso que nasceu em 1851 e viveu até as primeiras décadas do século passado, como se um Piaget ou um Vygotsky não fossem igualmente cidadãos do século 19, e assim por diante. Por mais respeitáveis que tenham sido as contribuições desses personagens da história da Psicologia, não tem cabimento agarrarmo-nos teimosamente a esse passado distante e fecharmos os olhos, os ouvidos e a inteligência ao monumental acervo de resultados de pesquisas e teorizações a estas ligadas que data dos últimos cinqüenta anos. Não me entendam mal, por favor. Longe de mim deixar de reconhecer a importância de uma sólida fundamentação histórica para nós todos. Autor que sou de livros e estudos dessa natureza, como o recente História da Psicologia no Brasil, obra que fiz em co-autoria e editada por Antunes (Eduerj & CFP, 2004), ser-me-ia inconcebível a negação da necessidade de conhecermos o passado da nossa ciência e profissão. Não é disto que se trata. O que me aborrece e até me assusta é verificar nas livrarias, nas publicações e nas conversas com os estudantes de Psicologia como vamos mal em matéria de atualização de conhecimentos e práticas. Há sem dúvida contribuições dignas de aplauso como, por exemplo, as da editora Artmed de Porto Alegre, que mais e mais inclui em seu catálogo obras atuais e de autores internacionais renomados, mas não é isto que predomina entre nós, e menos ainda o que se reflete na formação dos nossos futuros psicólogos. Tenho aqui comigo o recente Annual Review of Psychology (2006). Perguntem aos estudantes de Psicologia o que eles sabem a respeito das contribuições essenciais de um Herbert C. Kelman sobre diferentes processos de influência social e suas relações com a solução de conflitos intergrupais ou internacionais (de tamanha importância para o Brasil e o mundo de hoje!). Kelman vem fazendo e estimulando pesquisas a este respeito desde os anos de 1970 até agora. O que sabe a moçada que se prepara para ser psicóloga sobre os progressos recentes em neurociência cognitiva e na compreensão da interação entre cognição humana e emoções, como os que vêm sendo explorados por Phelps e colaboradores nos últimos dez anos? A quantas andam seus conhecimentos sobre os efeitos do estresse na aprendizagem e na memória ao longo da vida, área que Shors e muitos outros vêm trabalhando afincadamente no Centro de Neurociência Colaborativa do Departamento de Psicologia da Rutgers University nestes últimos anos? Que sabem eles sobre a literatura científica de agora, de linha comportamental, a respeito da Psicologia e da Neurologia atuais dos sistemas e procedimentos da recompensa do comportamento humano, com os que Schultz vem hoje pesquisando na Universidade de Cambridge, na Inglaterra? Como vão os conhecimentos das bases genéticas dos distúrbios afetivos e de ansiedade, uma literatura que sofreu mudanças dramáticas ultimamente, focada em interações dos genes com o ambiente, como assinalam Leonardo e Hen, da Universidade de Colúmbia? O que é que sabem de neuroecologia, o estudo da variação adaptativa na cognição e no cérebro, que se originou das pesquisas de etologia, lideradas por psicólogos como Sherry no Canadá? Conhecem o que se faz hoje em dia, nas pesquisas sobre os processos mentais de explicação e compreensão, por investigadores como Keil, na Universidade de Yale? Ou sobre o estado atual, verdadeiramente fascinante, das pesquisas sobre adolescência neste começo do século 21, passadas em revista pela infatigável e competente Judith Smetana e colaboradores, que desde 1999 investigam relações e conflitos entre pais e filhos adolescentes? O que há de novo em matéria de terapia de casais, uma área de pesquisa em psicoterapia que está sofrendo mudanças fundamentais, como assinalam Snyder e outros? A quantas anda agora – 2006 – a problemática da medida da personalidade, à luz dos resultados de pesquisas empíricas, que Ozer e Benet-Martinez analisam a partir dos fatores conhecidos como os “big five”, os cinco grandes? O que nos dizem as pesquisas contemporâneas sobre a violência na família, revistas por Tolan e colaboradores?

Estes são apenas alguns dos numerosos exemplos dessa floresta luxuriante que é a do conhecimento psicológico produzido em anos recentes, um conhecimento que freqüentemente tem ligações tênues ou remotas com a Psicologia de meados do século passado ou de antes, de muito antes. Quando é que vamos acordar para o que os médicos, os físicos, os biólogos, os engenheiros, estão cansados de saber, que é imprescindível uma contínua atualização da nossa base de conhecimentos, quer como pesquisadores e professores, quer como profissionais atuando junto a indivíduos isoladamente e junto à sociedade em geral?

Em resumo: a segunda praga chama-se ignorância. Chama-se desconhecimento. Chama-se desatualização.

Há mais. Quero referir-me agora ao nosso mercado de trabalho. Ao contrário do que ocorre em outros países, notadamente na América do Norte, na Europa Ocidental e na Austrália, existe uma certa estreiteza de visão, uma certa indiferença, uma certa alheação, no que se refere ao amplo espectro de possibilidades de atuação profissional abertas aos psicólogos. Pouco ou nada tem sido feito no sentido de ampliar os horizontes dessa atuação, de promover junto a diferentes setores da sociedade um processo imaginoso e estimulante de conscientização de que o psicólogo é útil em todos os contextos, útil e necessário, e não apenas na tríade convencional da clínica, da escola e do trabalho. É como se o mundo tivesse parado, a este respeito, em concepções e práticas da primeira metade do século passado, quando não éramos mais do que um pequeno punhado de profissionais no setor, antes mesmo da criação dos cursos de Psicologia e da regulamentação da profissão, ocorridas em meados do século. Nossa lei maior, bem sabem, data de 1962, e os primeiros cursos datam dos anos de 1950. Creio que nestes últimos cinqüenta anos fomos tímidos demais, fomos um bocado omissos, e até desastrados, em alguns casos, nessa direção exógena de mostrar ao Brasil e aos brasileiros que Psicologia não é luxo. Que Psicologia não é tratamento psicanalítico para uns poucos, os mais afortunados da sociedade. Que precisamos ter, no mínimo, um psicólogo em cada escola, do berçário, do maternal e do jardim à pós-graduação. Que deve obrigatoriamente haver um ou mais de um; muitos psicólogos em cada unidade ligada à área de saúde; em cada posto, em cada hospital. Que a presença e atuação do psicólogo deve ser obrigatória em estabelecimento de atendimento à terceira idade. Que todas as empresas com uma centena ou mais de empregados precisam contar com o psicólogo. Que o psicólogo é imprescindível no aparelho jurídico e correcional, nos clubes e centros de lazer, esportes, recreação e atividades físicas. E assim por diante. Obviamente isto demanda uma corajosa, demorada e séria, drástica, revisão de currículo, disciplinas, programas e atividades nos cursos de Psicologia, coerente, é bom repisar, com o melhor estado da arte, em sintonia com o que de melhor se faz lá fora nesse sentido.

Eis, pois, a nossa terceira praga. Esbravejamos, criticamos, reclamamos, politicamo-nos, ideologizamo-nos, com pouca ou nenhuma preocupação com a ampliação das nossas áreas de atuação, com o nosso mercado de trabalho.

Restam quatro pragas. Como me estendi sobre as três primeiras, farei um breve aceno sobre estas outras, embora certamente merecessem um extenso tratamento, impossível de ser feito aqui e agora. A praga número quatro, talvez a mais grave de todas, é a perda de identidade. Psicólogo não é assistente social. Não é político. Não é sociólogo, nem antropólogo. Não é médico. É pura e simplesmente Psicólogo. Pior ainda: não é farsante que ilude incautos e basbaques com pseudociência, tarô, florais de Bach, pseudoterapias de vidas passadas, prescrições de medicamentos, mensagens do além, sortilégios e orientalismos e espertos. Uma rosa é uma rosa, e psicólogo é psicólogo. Se não tomarmos cuidado, mergulharemos numa crise de identidade profissional que não tem tamanho.

Quinta praga: superficialidade, primarismo, abuso de jargão, de clichês, de fórmulas gastas, adoção de um simplismo estarrecedor perante essa incrível complexidade que é cada ser humano com seu comportamento e sua vida mental. Uma Psicologia madura, adulta, competente e responsável não pode tolerar certas psicologias de gibi que campeiam por aí.

Sexta praga: as condições de funcionamento de numerosos cursos de Psicologia existentes no país estão longe de ser satisfatórias. Há instalações precárias. Há bibliotecas com penúria de livros atuais e de conteúdo confiável; faltam os periódicos internacionais de maior importância; a freqüência à biblioteca não é estimulada pelos professores; fingimos não saber que noventa por cento dos textos relevantes e atuais são publicados em inglês; são complicados ou difíceis o acesso à internet e a cópia de textos; faltam obras de referência essenciais etc. Está na hora de mudar este estado de coisas, que redunda em desinformação e despreparo de futuros profissionais.

Sétima praga: a imagem pública da Psicologia deixa muito a desejar. Pouco ou nada tem sido feito no sentido de vulgarizar junto à população, por meio de impressos simples, material audiovisual, palestras etc., informações confiáveis sobre o que é Psicologia e o que são os psicólogos, textos de caráter preventivo quanto a transtornos mentais, orientação para pais e assim por diante, ao contrário do que se constata em outros países.

Há alguns anos, em palestra que fiz, referi-me ao que denominei “rumo a 2010: por uma Psicologia mais psicológica”. Creio que continuam atuais as recomendações que fiz naquela ocasião:

- Investir rigorosamente no conhecimento científico e nas práticas apoiadas em validação empírica[EST, “Empirically Supported Treatments”, na área clínica]. - Proporcionar aos estudantes uma visão atual abrangente e rigorosa (“estado de arte”) da pesquisa e da teorização científicas. - Superar o quadro preocupante de penúria e primarismo metodológico dominante no país, quanto à criação de novos conhecimentos: laboratórios, equipamentos, testes e outros instrumentos de medição psicológica, livros importados, “journals”; utilizar intensamente e extensamente os computadores e as facilidades oferecidas pela internet e pela mídia em geral. - Buscar sintonia com o panorama atual da Psicologia no mundo. - Disseminar intensa e extensamente informações psicológicas destinadas aos cidadãos em geral, como antídoto para pseudociência, tolices, charlatanismo, crendices e superstições rotulados, muitas vezes, como, p. ex., “terapias alternativas”. - Empenhar-se pela expansão do mercado de trabalho para recém-formados, com medidas concretas, “lobbies”, divulgação etc. - Melhorar e ampliar em larga escala as fontes escritas do conhecimento psicológico em língua portuguesa. - Estimular e fortalecer laços interdisciplinares com outras ciências, sem desvirtuar a Psicologia. - Adotar padrões mais estritos de profissionalismo competente e ético.

 

 

Referências

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* Doutor. Contato: pna@pna.com.br

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