Introdução:

Homens tendem a retardar a procura por serviços de saúde e têm baixa adesão a tratamentos, causando piores indicadores de saúde. Objetivou-se analisar a influência de fatores psicológicos e sociais nos comportamentos preventivos de saúde adotados por homens.

Métodos:

Utilizaram-se um questionário sociodemográfico, o Inventário de Conformidade com Normas Masculinas (CMNI), o Self-Reporting Questionnaire (SRQ) e o Questionário de Atitudes e Comportamentos de Saúde (QACS). Participaram da análise 315 homens adultos de todo o Brasil.

Resultados:

Uma regressão linear revelou que eram preditores de menor prevenção: pontuar alto em traços que indicavam desejo por admiração e respeito e comportamentos sexuais arriscados, bem como a maior probabilidade de presença de transtorno mental, ter cor de pele preta e menor nível educacional.

Discussão:

Foram mapeados fatores de risco para a menor conduta preventiva em homens.

Conclusão:

Conclui-se que variáveis psicológicas e sociais exercem forte influência sobre os comportamentos de saúde dos homens, sendo necessárias ações de promoção da saúde masculina para além das políticas públicas existentes, na busca pela elaboração de novas ações focadas neste grupo e temática específicos.

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