Editorial

 

 

Chegamos ao terceiro número da nossa publicação e damos mais um passo não apenas para a consolidação da revista mas sobretudo para o fortalecimento do debate sobre a formação em psicologia. Para isso, fizemos uma pequena correção de rota e alteramos a nossa periodicidade para semestral, de modo a garantir não apenas o ritmo de publicação mas também a qualidade do material publicado.

Neste número, mais uma vez, os relatos de experiência ganham destaque. Dentre eles, encontramos discussões sobre o estágio e a supervisão, sobre novas estratégias pedagógicas que fazem entrelaçar pesquisa e formação e também uma reflexão sobre a própria formação em Psicologia e seu impacto sobre aqueles que percorrem seus caminhos.

Os relatos de pesquisa trazem resultados empíricos que enfocam tanto o perfil dos futuros profissionais quanto as contribuições que a nossa disciplina pode oferecer à formação dos jovens brasileiros a partir de sua inserção no ensino médio.

Na seção de estudos e ensaios, o leitor encontrará um artigo sobre o lugar da Ética em nossa formação e uma reflexão bastante atual sobre o trabalho inicial no campo da saúde.

Como documento, trazemos a Carta de Salvador, um breve, mas importante testemunho de deliberações recentes da nossa ABEP.

Esperamos que a leitura seja agradável e útil, que desperte questões e produza inquietações. Por isso, reforçamos o nosso convite para que você também participe ativamente da construção da nossa revista, enviando artigos, relatos da sua experiência, resenhas ou comentando textos já publicados. Contamos com você para termos um efetivo canal de comunicação com a comunidade de psicólogos, estudantes e formadores, em todos os níveis, em torno da formação do psicólogo, da qualidade do ensino e por uma atuação profissional que produza efeitos transformadores na sociedade em que vivemos.

 

Eduardo Leal Cunha