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Cógito
Print version ISSN 1519-9479
Cogito vol.7 Salvador 2006
CAMINHOS DO DESEJO
Sobre a criação e o desejo
Cibele Prado Barbieri *
Círculo Psicanalítico da Bahia
RESUMO
A autora trabalha o ato de criação em sua articulação com o gozo e o desejo, fazendo o contraponto com a repetição e a sublimação, para ressaltar o viés terapêutico da criação na psicose e na neurose.
Palavras-chave: Criação, Arte, Gozo, Desejo, Compulsão à repetição, Sublimação, Psicose, Neurose.
1998 foi o ano em que nos dedicamos ao estudo da criação. Para enriquecer nossos estudos trouxemos convidados de várias áreas, além de psicanalistas de outras instituições, de modo que os diálogos propostos se estenderam às áreas da filosofia, arte, música e literatura, contribuindo decisivamente para a nossa reflexão sobre o papel da criação no contexto da Psicanálise.
Este estudo, entre outras coisas, me permitiu naquele momento rearticular as consequências de alguns conceitos fundamentais como sublimação e repetição1, influenciando meu modo de entender e fazer a clínica. Isto não poderia deixar de recolocar a questão do desejo e de seu correlato de gozo, que agora proponho focalizar.
Farei então, sucintamente, um recorte dos pontos que me ajudam a fundamentar os argumentos deste novo foco.
A José Crisóstomo de Souza, filósofo, professor da UFBA, no dia 28 de abril, dirigimos a seguinte questão: "Do ponto de vista da filosofia a criação é falta ou excesso?", poderíamos resumir sua contribuição aos seguintes pontos:
•A eternidade da matéria, do mundo, é ponto pacífico.
•Há sempre uma matéria prima, no mínimo o caos, o cosmos. O mundo é criado a partir do caos originário.
•A idéia de uma criação a partir do nada, ex nihilo, é algo que escapa à compreensão do homem e responde a uma concepção teológica do mundo, tributária da teologia judaico-cristã que predomina no ocidente.
•Mas há também a idéia romântica da criação como excesso, a criação como transbordamento de Deus.
A experiência vivida pelo artista no ato de criação revelou-se para nós através da palavra de Phill Moreno, pianista de formação com experiência em artes cênicas. Nessa interlocução a respeito da criação na arte, em 16 de março, perguntamos o que é que o artista visa quando cria.
Ouvimos da artista que o que se passa ao nível do sujeito no ato de uma criação artística é um processo que envolve um grande sofrimento. Phill afirma que todo processo de criação é agressivo e que envolve um intenso e profundo sofrimento; o prazer não faz parte do momento da criação e nem mesmo aparece muito bem demarcado. Só é cogitado no depois da criação, como algo externo, associado ao reconhecimento social. O que pode nos dizer é do impossível de se descrever o que é que se exterioriza além da própria angústia como inerente ao ato de criar.
Se o processo criativo gera um objeto, Phill nos diz que "só é arte se o que se cria é algo concreto", e que "o objeto surge primeiro para ser concretizado depois".
Ela distingue, ainda, a criação artística de uma outra criação à qual dá o nome de catártica, marcando uma diferença entre arte e catarse; entre criação artística e criação psicótica, fruto de um processo de pura catarse. Diferencia o "delírio do artista" do delírio psicótico por estar circunscrito ao objeto criado.
Todas estas pistas que a artista nos dá nos colocam na trilha de uma relação entre a criação e o gozo, justamente na medida em que aí está implicada uma angústia difusa que coloca o prazer no mais além do processo criativo.
A partir destas referências, podemos argumentar com a filosofia que, embora não tendo substância material, o simbólico é capaz de gerar efeitos no real pela via da palavra promovendo transformação e criação.
É o que Lacan ilustra no seminário da ética2 quando toma o ato do oleiro como metáfora da criação simbólica. Ao criar um vaso o oleiro cria um vazio, circunscreve um espaço vazio a ser preenchido. Ele cria o vaso a partir de uma substância material, mas não só. Ao mesmo tempo ele cria o vazio.
O advento do significante a partir da perda do objeto primordial, da mesma forma, cria o vazio delimitando bordas, limites. A partir do nada, o ser falante cria circuitos simbólicos quando, pela via da palavra, institui a linguagem e, a partir dela, definições, conceitos e fronteiras no próprio real.
É o poder da palavra3 que, na medida em que estamos imersos no simbólico, é capaz de intervir no real, tanto no que se refere ao real do próprio sujeito, quanto no real com o qual o sujeito lida como lhe sendo exterior.
Como quando através das construções imaginárias e simbólicas produzimos o sintoma histérico ou psicossomático; quando através de construções científicas interferimos nos processos naturais, geográficos e climáticos ou instituímos regiões políticas que dividem nosso planeta.
A palavra faz ato, ela divide e dirige o sujeito. Para o sujeito do inconsciente a palavra pode conduzir à "cura" do sintoma na medida em que possa criar uma via de satisfação pulsional alternativa: a sublimação responderia a isso.
A sublimação, em Freud4 , é a criação de um novo fim pulsional que permite ao sujeito rearticular sua relação conflituosa com a pulsão.
"A sublimação é um processo que diz respeito à libido objetal e consiste no fato de o instinto se dirigir no sentido de uma finalidade diferente e afastada da finalidade da satisfação sexual;..."5.
Lembramos Heine sobre a psicogênese da criação, citado por Freud em Introdução ao Narcisismo.
"Deus diz: A doença foi sem dúvida a causa final de todo anseio de criação. Criando, pude recuperar-me; criando tornei-me saudável."6
Nessa perspectiva, a criação visa o alívio do mal estar humano apontando para uma possibilidade de "cura", o que implica a angústia do criador como ponto de partida.
Como vimos a partir da fala de Phill, há nesse ponto de partida algo que se situa para além do prazer e também que nem toda criação se expressa como arte, podendo manifestar-se como pura catarse, ou seja, como projeção repetitiva compulsória.
Neste plano situamos a criação psicótica, catártica, a "arte bruta"7. O delírio psicótico, por exemplo, é a tentativa de recriar e restabelecer uma lógica que se quebrou, fazendo retornar no real aquilo que não foi simbolizado. Por conta de uma falha na simbolização o sujeito, jogado num vazio, busca na reiteração do delírio preencher as lacunas do discurso numa tentativa desesperada de restabelecer a ordem anterior.
É o que podemos observar no caso Schreber8 e também no caso de Artur Bispo do Rosário9, onde o delírio vai sofrendo sucessivas transformações até encontrar uma fórmula que permita a reorganização do mundo interno para alcançar uma estabilização. Lacan, no seminário 2, diz que:
"No homem, é a má forma que é prevalente. É na medida em que uma tarefa está inacabada que o sujeito volta a ela."10
O plano da repetição, como sabemos, nos remete ao campo da pulsão de morte e do gozo. É o plano daquilo que não pára de não se inscrever, e que, justamente por não se inscrever, não cessa de se repetir.
Na sublimação, ao contrário, o sujeito faz a inscrição que permite encontrar um acabamento para sua tarefa, fazendo cessar a repetição. A matéria de que o sujeito dispõe nessa criação é, ao mesmo tempo, a matéria e o instrumento simbólico.
Lacan define a sublimação como a operação que "..eleva um objeto à dignidade de Coisa"11. Isto supõe que o objeto em questão se constitua em metáfora adequada para representar Das Ding, fazendo confundir-se o objeto perdido do desejo com o objeto fabricado.
O objeto criado, seja ele um objeto fabricado com o artefato material, imaginário ou, ainda, simbólico, (como no caso da música, da literatura, do mito e da imagem cinematográfica) deve poder representar para o sujeito aquilo que não é possível dizer de si de outra forma. Caso contrário, a criação não fará cessar aquilo que não cessa de não se inscrever, ficando no plano da repetição, pois o gozo fixa o objeto.
Situamos a criação artística no terreno da sublimação, na medida em que ela produz uma inscrição para Das Ding. Ou seja, na medida em que essa criação gera um objeto passível de entrar no circuito do intercâmbio simbólico, produzindo discurso e fazendo cessar o que de outra forma permaneceria no plano da não representação, do inacabamento que faz o sujeito retornar. Na sublimação o objeto é metáfora de Das Ding.
No seminário do "Ato Analítico", Lacan diz que o que verdadeiramente está em jogo no mito e na tragédia é a representação de coisa. Ele diz que o herói nada mais é que "a figura do dejeto com o qual termina a tragédia digna desse nome".12 O herói é a metáfora da Coisa, o dejeto encarnado. Ele é o resto que atrai a nossa atenção e comoção ao final do drama, e esta é a finalidade da tragédia: produzir efeitos no leitor.
Nossa questão inicialmente proposta em relação ao artista era esta: O que é que o artista visa quando cria? Talvez agora se possa arriscar responder que o artista visa subtrair ao gozo essa coisa "extima", para fazê-la passar ao circuito do princípio do prazer, como objeto de desejo que implica o Outro. O artista visa à representação daquilo cuja proximidade gera angústia para assim livrar-se do sofrimento. Sob as formas desse objeto de arte concreto deve haver o objeto que carrega em si a letra, a marca, a escritura, encarnando esse algo que só se inscreve em ausência.
Podemos pensar que é onde o psicótico fracassa, é onde ele repete fazendo estereotipia. Catarse do mesmo que não encontra a via sublimatória que permitiria atravessar a repetição para transcrever o gozo num Outro registro, o do simbólico.
Mas isso não é exclusividade do psicótico. A criação/repetição também aparece como tentativa fracassada de escapar do gozo mortífero no neurótico, insinuando-se nas entrelinhas da burocracia obsessiva, na repetição compulsiva dos detalhes ritualizados, sob o argumento da organização e dos métodos otimizados. A repetição aparece também na obra de artistas em certas fases em que o tema se repete sofrendo apenas pequenas modificações ou a obra se eterniza num inacabamento que nunca alcança a finalização.
No extremo disso vamos encontrar ainda, uma peculiar experiência com pacientes cujo ofício é a criação, e que apresentam, apesar de seus dons, um estancamento, uma impossibilidade de criar. Nesses casos observados, ao invés de usar seus dotes para dar conta da angústia, para dar conta de uma nominação que o personalize como tal, o artista permanece mergulhado num gozo paralisante. Criar, então, torna-se quase um desafio para o qual o sujeito não tem respostas e sua condição de artista fica em suspenso.
Isto nos mostra que para romper o circuito do gozo e fazer a balança pender para o lado do desejo, não basta ter habilidades manuais e coordenação motora. Isto nos mostra, principalmente, que a criação está intimamente ligada ao desejo, eu diria, inclusive, ao desejo de ter e de ser, ou seja, ao circuito do princípio do prazer; e quando a pulsão de morte assume o primeiro plano o sujeito silencia suas habilidades de representar, metaforizar.
Se a obra de arte se distingue da criação comum, isto se opera na medida em que o artista possa representar por um objeto, o vazio enigmático comum aos falasseres, alterando o real. A obra de arte é aquela que cria um objeto de desejo no lugar onde isso era. Objeto de desejo onde era Das Ding. É aquela que é capaz de despertar o desejo no Outro, na medida em que ela seja capaz de gerar uma nova forma, uma representação do objeto de outros e não apenas o do artista.
Mas isto implica um salto do gozo ao escrito, do real ao simbólico, por uma transcrição do gozo, por uma representação que só a operação da castração permite e que está fora das possibilidades da psicose e de alguns neuróticos também, como chama a atenção Freud:
"... a sublimação continua a ser um processo especial que pode ser estimulado pelo ideal, mas cuja execução é inteiramente independente de tal estímulo. É precisamente nos neuróticos que encontramos as mais acentuadas diferenças de potencial entre o desenvolvimento de seu ideal do ego e a dose de sublimação de seus instintos libidinais primitivos; e em geral é muito mais difícil convencer um idealista a respeito da localização inconveniente de sua libido do que um homem simples, cujas pretensões permaneceram mais moderadas." 13
"Parece-nos que a constituição inata de cada indivíduo é que irá decidir primeiramente qual parte do seu instinto sexual será possível sublimar e utilizar." 14
Mesmo assim, encontramos na nossa prática e também na literatura casos bem sucedidos de psicóticos onde a obra criada produziu uma nomeação subjetiva funcionando como suplência para a falta de nominação real, simbólica e imaginária do sujeito.
O ato criativo poderia, então, ser definido como a tentativa de fazer letra para dar conta do gozo que poderá mostrar-se bem sucedida ou não.
Tentativa de passar da esfera do gozo ao circuito do desejo, fazendo um anteparo para proteger o sujeito da angústia que advém de toda insinuação da falta, como também do gozo mortífero do Outro que assujeita o psicótico e ameaça o neurótico.
Nesse sentido, no sujeito humano a criação responde à falta e é possível falar em criação a partir do nada - ex nihilo, pois a matéria prima aqui é o simbólico.
Roland Barthes nos diz que:
"... a matéria prima da literatura não é o inominável, mas pelo contrário o nomeado; aquele que quiser escrever deve saber que começa uma longa concubinagem com uma linguagem que é sempre anterior. O escritor não tem absolutamente de arrancar um verbo no silêncio, ... mas ao inverso, e quão mais dificilmente, mais cruelmente e menos gloriosamente, tem de destacar uma fala segunda do visgo das falas primeiras que lhe fornecem o mundo, a história, sua existência, em suma um inteligível que preexiste a ele, pois ele vem num mundo cheio de linguagem e não existe nenhum real que já não esteja classificado pelos homens: nascer não é mais do que encontrar esse código pronto e precisar acomodar-se a ele. Ouve-se frequentemente dizer que a arte tem por encargo exprimir o inexprimível: é o contrário que se deve dizer (sem nenhuma intenção de paradoxo): toda tarefa da arte é inexprimir o exprimível, retirar da língua do mundo, que é a pobre e poderosa língua das paixões, uma outra fala, uma fala exata.
Se fosse de outra forma, se o escritor tivesse verdadeiramente por função dar uma primeira voz a alguma coisa de antes da linguagem ... ele só poderia fazer falar uma infinita repetição, pois o imaginário é pobre (ele só se enriquece se combinamos as figuras que o constituem, figuras raras e magras, por mais torrenciais que pareçam a quem as vive)..."15
É nisso que a psicanálise realmente encontra seu fundamento: nessa perspectiva de que o sujeito possa retirar da sua própria língua uma outra fala, uma fala exata para ele. A tarefa do analista é propiciar que se destaque uma fala segunda do visgo das falas primeiras. É fazer ato com as palavras; é dar nó em pingo d’água, nessa perspectiva de transformar a matéria do gozo levando o sujeito a criar novas formas de gozar ao final de uma análise, recolocando a ordem do desejo em primeiro plano.
Por isso retomo, para terminar, uma fala segunda que emergiu daquele primeiro estudo que realizei sobre a criação16 e que hoje assume para meus próprios ouvidos um sentido mais claro:
Pergunto...
E tudo aquilo que ouço me
responde.
Mas não tanto que sacie
meu desejo de resposta.E mais me pergunto.
Até que em meio a tantas formulações, me sinto farta de
respostas.
Mas ainda assim minhas perguntas vivem,
Pois é preciso que eu própria me responda.
Me formule as respostas que antecipo.
É preciso que algo em mim crie,
de uma forma original, a resposta à pergunta que esse algo em
mim cria.
Qual artista que busca a forma mais pura,
a melhor representação,
a obra prima de sua criação,
Mesmo que apenas seja para nela encontrar
um lugar onde se abrigar.
BIBLIOGRAFIA
BARBIERI, Cibele Psicanálise da Criação: Sublimação e repetição Revista Cógito nº. 2 Publicação do Círculo Psicanalítico da Bahia. Salvador, 2000. [ Links ]
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* Psicanalista. Presidente do Círculo Psicanalítico em exercício.
1 Psicanálise da Criação: Sublimação e repetição, publicado em Cógito nº 2, de 2000.
2 Seminário Livro 7 "A Ética da Psicanálise"
3 Jacques Alan Miller "O Inconsciente = Intérprete"
4 Ver: Três Ensaios, Sobre o Narcisismo, O Ego e o Id e As Pulsões e suas vicissitudes
5 Sobre o Narcisismo: Uma Introdução (1914) E.S.B. vol. XIV
6 dem
7 "Arte Virgem" e "Arte bruta" são termos citados por Antônio Quinet, no livro "Teoria e Clínica da Psicose" Ed. Forense Universitária 1997, à pág. 220.
8 Notas Psicanalíticas sobre um Relato Autobiográfico de um Caso de Paranóia (Dementia Paranoides) (1911) vol. XII.
9 Ver em Antônio Quinet "Teoria e Clínica da Psicose" Ed. Forense Universitária 1997
10 Seminário livro 2 "O eu na teoria de Freud e na técnica da Psicanálise" pág. 114
11 Seminário livro 7 "A Ética da Psicanálise" J. Lacan pág. 140
12 Lacan, J. O seminário livro 15 "O Ato Analítico", 1967-1968 aula XIII de 20 de março de 1968. Inédito
13 Sobre o Narcisismo: Uma Introdução (1914) E.S.B. vol. XIV
14 Moral Sexual Civilizada e a Doença Nervosa Moderna. 1908 E.S.B. Vol. IX
15 Roland Barthes ........ pág. 22
16 Psicanálise da Criação: Sublimação e repetição Revista Cógito nº.2