Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
Compartir
Reverso
versión impresa ISSN 0102-7395
Resumen
SANTORO, Vanessa Campos. Interrupção do tratamento psicanalítico com criança: o que a família tem a ver com isso?. Reverso [online]. 2017, vol.39, n.74, pp.69-73. ISSN 0102-7395.
A autora traz uma questão clínica referente ao tratamento psicanalítico com criança. Como lidar com os pais para que estabelecem uma transparência de trabalho com o analista do filho e suportem a separação de “sua criança”. Para tal, questiona-se o que se transmite numa família, tomando o sintoma da criança como o laço que constitui a família conjugal. Para a psicanálise a família tem origem no mal-entendido. Há um segredo quanto ao gozo do pai e da mãe. Portanto, não importa a consanguinidade, mas o Nome-do-Pai, o desejo da mãe e o objeto a. A versão do pai assegura a divisão materna, ou seja, castra a mãe por um lado e por outro faz uma divisão entre mãe (toda fálica) e mulher. O discurso do capitalista, via indústria farmacêutica, se apropria de sintomas ligados à desatenção, hiperatividade, agressividade, através de medicamentos que controlam os neurotransmissores e calam, “amordaçam” o sujeito do inconsciente.
Palabras clave : Tratamento psicanalítico com criança; Sintoma da criança representa a verdade do par parental; Paternidade é um lugar simbólico; O que se transmite numa família.