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Journal of Human Growth and Development

versión impresa ISSN 0104-1282versión On-line ISSN 2175-3598

Resumen

CIANCIARULLO, Marco Antonio et al. Mediadores pró-inflamatórios e antinflamatórios na sepse neonatal: associação entre homeostase e evolução clínica. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum. [online]. 2008, vol.18, n.2, pp.135-147. ISSN 0104-1282.

OBJETIVO: avaliar a utilidade de citocinas pró-inflamatórias (TNF-±, IL-1² e IL-6) e de citocinas antinflamatórias (IL-10 e IL-1Ra) no diagnóstico da sepse neonatal, e verificar se a homeostase entre estes mediadores poderia ser determinante para a evolução clínica da doença. MÉTODO: coorte prospectiva compreendendo 31 recém-nascidos (RN) com diagnóstico de sepse neonatal, classificados em dois grupos: sepse e sepse grave, com evolução complicada (choque, falência múltipla de órgãos, óbito). Os níveis séricos de TNF-±; IL-1²; IL-6; IL-10 e IL-1Ra foram mensurados nos dias 0 (diagnóstico), 3 e 7 (evolutivos). Foram calculadas as médias, desvios-padrão, medianas, e valores mínimos e máximos para cada um dos mediadores. Foram construídos gráficos dos perfis individuais dos pacientes, e o perfil médio dos dois grupos contendo os erros-padrão. Para o tratamento estatístico dos dados oriundos da avaliação das concentrações de citocinas ao longo do tempo, foi utilizado o teste ANOVA com medidas repetidas. Para todas as análises realizadas foi adotado nível de significância de 5%. RESULTADOS: no grupo de recém-nascidos com sepse e boa evolução, os níveis séricos de TNF-±; IL-1² e Il-10 se apresentaram próximos aos valores mínimos detectáveis pelo método, e nos RN com sepse grave, esses níveis foram estatisticamente superiores (p<0,01). As concentrações de IL-6 e IL-1Ra analisadas, de forma evolutiva (dias zero, 3 e 7 após o diagnóstico), revelaram níveis séricos sempre elevados e maiores na sepse grave em relação a sepse com boa evolução (p<0,01). A relação IL-6/IL-1Ra nos RN com sepse mostrou predomínio da ação pró-inflamatória no dia 0 (razão >1) e da resposta antiinflamatória nos dia 3 e 7 de evolução (razão <1), enquanto na sepse grave e evolução complicada, houve predomínio da ação pró-inflamatória no dia zero e no dia 3 (razão >1) e somente no dia 7, houve predomínio da ação antiinflamatória (razão <1). CONCLUSÕES: as concentrações de citocinas foram efetivas para o diagnóstico de sepse neonatal e foram preditivas para a gravidade da doença, principalmente os valores da IL-6 e IL-1Ra. A sepse grave caracterizou-se por um desequilíbrio homeostático (persistência de predomínio dos fatores pró-inflamatórios no terceiro dia após o diagnóstico), enquanto na sepse com boa evolução houve equilíbrio homeostático (predomínio dos fatores inflamatórios apenas no dia zero com razão IL-6/IL-1Ra >1, com inversão nos dias 3 e 7). A persistência de predomínio das citocinas pró-inflamatórias em relação às antiinflamatórias no terceiro dia após o diagnóstico está correlacionada à evolução clínica desfavorável.

Palabras clave : Recém-nascido; Sepse; Mediadores pró-inflamatórios (TNF-±; IL-²; IL-6); Mediadores antinflamatórios (IL-10 e IL-1Ra); Relação IL-6/IL-1Ra.

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