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Revista Psicologia Organizações e Trabalho

versión On-line ISSN 1984-6657

Resumen

BARBOSA, Silvânia da Cruz; SOUZA, Sandra  y  MOREIRA, Jansen Souza. A fadiga por compaixão como ameaça à qualidade de vida profissional em prestadores de serviços hospitalares. Rev. Psicol., Organ. Trab. [online]. 2014, vol.14, n.3, pp.315-323. ISSN 1984-6657.

Em estudos envolvendo profissões de ajuda, especificamente, a Qualidade de Vida Profissional (QVP) refere-se a quanto o indivíduo se sente bem por ajudar a atenuar o sofrimento alheio. Tal sensação resulta do equilíbrio psicológico entre as experiências positivas no trabalho (satisfação por compaixão) e negativas (fadiga por compaixão). O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a qualidade de vida profissional em uma amostra de profissionais de saúde que trabalham em hospitais públicos nas cidades de João Pessoa e Campina Grande (PB). Utilizaram-se como instrumentos o Professional Quality of Life Scale ProQOL - IV (validado em estudo local) e uma ficha sociodemográfica. Os dados foram lançados no programa Statistical Package for Social Science (SPSS), por meio do qual foram efetuadas estatísticas descritivas (média, porcentagem e desvio-padrão) e análise de Clusters. Os resultados identificaram três perfis de QVP: equilibrado, deficitário e moderado. O primeiro e o último perfil estão com a QVP preservada; em contraste, o grupo com perfil deficitário destacou-se como o mais preocupante, visto que foi o único a apresentar indícios da fadiga por compaixão, provavelmente decorrente da excessiva carga horária de trabalho. Como a satisfação por compaixão foi dominante em todos os grupos, e a fadiga por compaixão atingiu apenas 25% da amostra, pode-se concluir que a maioria dos profissionais da saúde possui boa qualidade de vida profissional, sendo tal qualidade sustentada pelo prazer de sentir-se socialmente útil por salvar vidas.

Palabras clave : Qualidade de Vida Profissional; satisfação por compaixão; fadiga por compaixão.

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