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Estudos de Psicanálise

versión impresa ISSN 0100-3437

Estud. psicanal.  no.51 Belo Horizonte jan./jun. 2019

 

TEORIA E CLÍNICA PSICANALÍTICA

 

Das flores à angústia: o esquema óptico de Bouasse, por Lacan

 

From Flowers to Anguish: The optical scheme of Bouasse, by Lacan

 

 

Breno Ferreira PenaI; II; Susette Matos da Silva SalgadoIII; Brenda Cristina Souza Marques FigueiredoII; Lucas Cunha RodriguesII; Ana Maria Campos da RochaII

I Círculo Psicanalítico de Minas Gerais
II Universidade Federal do Pará
III Instituto de Psicanálise da Bahia

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

A proposta deste artigo é analisar as modificações formuladas por Lacan ao esquema óptico de Bouasse, para ressaltar dois momentos distintos de seu ensino, que metaforicamente se tornam imagens no espelho. O primeiro momento é quando Lacan retoma os textos freudianos, início de seus seminários mais voltado ao Simbólico, e o segundo, quando forja seu conceito de objeto a e avança em suas formulações sobre o Real.

Palavras-chave: Esquema óptico, Narcisismo, Flores, Objeto a, Angústia.


ABSTRACT

This article aims to analyze the modifications proposed by Lacan, to Bouasse’s optical scheme, to emphasize two distinct moments of his teaching, which metaphorically become images in the mirror. The first moment, when Lacan review the Freudian texts, beginning of his seminaries more focused on the symbolic, and the second, when he forges his concept of object a and advances in his formulations on the Real

Keywords: Optical scheme, Narcissism, Flowers, Object a, Anguish.


 

Ao iniciar oficialmente seus seminários, Lacan faz sérias críticas à releitura da obra de Freud feita por alguns pós-freudianos, que desvirtuaram a práxis e a própria teoria psicanalítica. O psicanalista francês, portanto, propõe um retorno a Freud com o intuito de encontrar a essência do pensamento deste. Nessa perspectiva, Lacan, no Seminário 1: Os escritos técnicos de Freud, trabalha o texto Sobre o narcisismo: uma introdução, de 1914, por meio do esquema óptico de Bouasse, e esclarece conceitos como narcisismo primário, narcisismo secundário, eu ideal e ideal do eu.

Para Freud ([1914] 1996), o narcisismo primário se expressa como uma etapa da constituição do sujeito, que se localiza entre o autoerotismo e a escolha de objeto. Nesse momento, se realiza a formação do eu, que passa a ter todo o investimento libidinal, e o bebê se torna ‘a majestade, o bebê’, o que caracteriza o eu ideal. Entretanto, em conformidade com as exigências culturais, a criança é obrigada a fazer a passagem do narcisismo primário ao narcisismo secundário em favor do investimento objetal. No curso da constituição do sujeito, portanto, o bebê é desalojado da posição de majestade, eu ideal, e a recompensa narcísica só será encontrada se ele cumprir os imperativos da cultura, por meio de um ideal do eu, simbólico, e transmitido pelo pai no complexo de Édipo.

Lacan, em O estádio do espelho como formador da função do eu, de 1949, já se referia à prematuridade da formação constitutiva do eu comparado ao desenvolvimento fisiológico e motor, ainda rudimentares do bebê. Essa formação do eu se estabelece a partir de uma identificação, na qual o sujeito assume uma imagem própria. Nesse trabalho ele vai ressaltar, portanto, a particularidade da imagem como a mediadora na relação do organismo com a realidade.

[...] o estádio do espelho é um drama cujo impulso interno precipita-se da insuficiência para a antecipação – e que fabrica para o sujeito, apanhado no engordo da identificação espacial, as fantasias que se sucedem desde uma imagem despedaçada do corpo até uma forma de sua totalidade que chamaremos de ortopédica – e para a armadura enfim assumida de uma identidade alienante, que marcará com sua estrutura rígida todo o seu desenvolvimento mental. Assim, o rompimento do círculo do Innenwelt para o Umwelt gera a quadratura inesgotável dos arrolamentos do eu (LACAN, [1949] 1998, p. 100).

Lacan ([1949] 1998) destaca, todavia, que na assunção jubilatória – no instante em que a criança reconhece sua imagem no espelho – manifesta-se de maneira clara uma matriz simbólica. O eu precipita-se em sua forma primordial e constitui-se como símbolo de sua imagem no mundo. Então, quando retoma o estádio do espelho em seu primeiro seminário, Lacan ([1953-1954] 1986) se utiliza do esquema óptico de Bouasse, a experiência do buquê invertido, para modificá-lo e demonstrar como se dá a articulação do Imaginário com o Simbólico na constituição do sujeito.

 

Fonte: LACAN, [1953-1954] 1986, p. 94.

 

O esquema de Bouasse consiste em uma experiência na qual o observador, se posicionado em um ponto específico, devido às propriedades ópticas do espelho côncavo, consegue ver o vaso com a imagem das flores projetada sobre este. O vaso está sobre uma caixa em frente ao observador – o olho –, mas as flores, a princípio, seriam inacessíveis a sua visão, já que na posição do observador a caixa está fechada. Todavia, como reflete a imagem das flores que estão dentro da caixa, o espelho côncavo a inverte e a coloca sobre o vaso. Isso permite ao observador ver o vaso (objeto real) com as flores (imagem real).

O corpo do bebê é uma construção feita a partir de algo que provém do Outro, como metaforicamente Lacan propõe pensar a partir do esquema em questão. A especificidade óptica do espelho côncavo proporcionaria a experiência de quem desempenha a função materna, ou seja, quando posicionado desse lugar específico, como na experiência do buquê, pode ver o vaso com a imagem das flores. A mãe como o Outro primordial, portanto, localizada precisamente nesse ponto, seria capaz de uma antecipação da imagem do eu do bebê e de tudo aquilo que o constitui. Isso literalmente permite a ela ver o que ainda não está lá.

O Outro primordial, a mãe, faz, nesse sentido, um verdadeiro esforço: toma o peito como dom, o cocô como presente, a voz como chamado, o olhar como interpelação (JERUSALINSKY, 2004, p. 26).

Nessa perspectiva, Lacan colocará no lugar do observador, daquele que pode ver o vaso unificado com as flores, um espelho plano como o olhar do Outro primordial (A), representando, assim, a função materna. O “olho” permanece no esquema, mas agora muda de lugar e não representa mais o olho da mãe, como anteriormente, e sim passa a representar aquele que vê a própria imagem refletida no interior do espelho plano (A); ou seja, o olho agora é o do bebê. Além disso, Lacan inverte a posição dos objetos e coloca o vaso dentro da caixa e as flores sobre ela.

 

Fonte: LACAN, [1953-1954] 1986, p. 147.

 

Para Lacan, nesse esquema, o narcisismo primário, fonte do eu ideal, se localiza do lado esquerdo:

[...] ao nível da imagem real do meu esquema, na medida em que ela permite organizar o conjunto da realidade num certo número de quadros pré-formados (LACAN, [1953-1954] 1986, p. 148).

E em seguida, prossegue ele, do lado direito:

[...] a reflexão no espelho manifesta uma possibilidade noética original, e introduz um segundo narcisismo (LACAN, [1953-1954] 1986, p. 148).

Nessa perspectiva noética, que introduz o narcisismo secundário, o sujeito se vê somente pelo reflexo do Outro, do ideal do eu, que se coloca como tela para projeção do eu ideal.

Portanto, o espelho plano que representa o Outro reflete a imagem unificada do vaso com as flores. O vaso no interior da caixa representa o organismo, ao qual o sujeito não tem acesso, e as suas bordas pulsionais; já as flores representam os objetos do sujeito. Tais objetos, unificados e refletidos no interior do espelho plano representam a imagem idealizada, i’(a), na qual o bebê se reconhece. Assim, o que Lacan frisa é que o eu ideal, imaginário, se forma no interior do espelho plano (A), que é simbólico; ou seja, o espelho plano funciona como a tela do ideal do eu, onde o eu ideal pode ser projetado.

Então, uma síntese da leitura do esquema óptico poderia ser: o sujeito se mira no ideal de eu (espelho plano), de modo que esse espelho faz função do outro como lugar simbólico. É através dessa tela do espelho plano que o eu pode se reconhecer na imagem do outro, pode se projetar (sua imagem) numa relação que pode ser lida como projeção de um eu ideal (GRECO, 2011, p. 8).

Portanto, nesse primeiro momento de seu ensino, por meio da introdução do espelho plano e de sua interpretação suis generis do esquema óptico de Bouasse, Lacan literalmente dá imagem ao texto freudiano Sobre o narcisismo: uma introdução (1914). Assim, ele transmite de forma notável, com o entrelaçamento do Imaginário no Simbólico, conceitos freudianos como eu ideal, ideal do eu, narcisismo primário e narcisismo secundário. Todavia, alguns anos mais tarde, com o amadurecimento teórico e clínico, ele propõe outras modificações no esquema óptico que vão refletir, segundo Miller (2005), o início de um segundo tempo do ensino de Lacan, um momento mais inclinado para o Real.

 

O desejo do Outro: uma torção por meio do objeto a

No Seminário 10: a angústia, Lacan ([1962-1963] 2005) repensou de forma radical seu ensino. Podemos propor, em analogia com Freud, que esse seminário representa para o ensino lacaniano o que o texto Além do princípio do prazer, de 1920, representou para a obra freudiana; ou seja, um verdadeiro momento de torção na teoria e na prática clínica.

No seminário em questão, Lacan sistematizou o Real como aquilo que escapa à palavra e à imagem. O Real será constituído enquanto objeto a, objeto que determina tanto o desejo como causa, quanto os modos de gozo do sujeito.

Ao formalizar o objeto a como Real, Lacan atribui a ele sua expressão psíquica por meio da angústia, um afeto que não engana. O objeto a é o que cai do encontro do ser com a linguagem e se relaciona à castração da própria linguagem, uma castração anterior ao Édipo e à aquisição do falo como significante Φ, que se dá, portanto, em um tempo mítico, mas que marca o sujeito e demarca o objeto a como resto.

O a é algo que cai e não se sabe a quem pertence, se pertence ao Outro ou ao sujeito. Mas ao Outro, na medida em que se produz o objeto a, algo falta, caso contrário não desejaria nada e, na medida em que algo lhe falta, a barra também cai sobre ele (RABINOVICH, 2005, p. 32).

Do encontro do ser com o desejo do Outro, o objeto a é o resto dessa operação, que vai demarcar a castração primordial e localizar a angústia. Nesse contexto, Lacan ([1962-1963] 2005) afirma que o objeto a é a garantia da alteridade do Outro. O Outro que, ao ser barrado, faz com que o sujeito nunca saiba qual é o desejo daquele. Enigma que reenvia o sujeito ao insuportável da castração, ao encontro com o desejo do Outro, que estrutura a pergunta Que queres?

Assim, Lacan ([1962-1963] 2005) se utiliza de uma metáfora para relacionar a angústia ao desejo do Outro a partir da experiência de encontro com um louva-a-deus gigante. Explica que, com a máscara de um louva-a-deus macho, depara-se com um louva-a-deus fêmea, um animal de verdade e gigantesco, que talvez possa identificá-lo como parceiro sexual e devorá-lo. Diante disso, busca a própria imagem refletida no globo ocular do inseto, mas não vê nada e, com isso, se depara com a angústia pela opacidade que remete ao enigma do olhar do Outro.

A angústia é aquilo que pode paralisar o sujeito, entretanto, como frisa Lacan, também pode mediar o desejo. Nesse caso, é preciso que a falta possa circular e sustentar a posição desejante. Por outro lado, quando a angústia é mobilizada pelo desejo do Outro que se revela voraz, isso pode colocar o sujeito em uma posição de objeto e levá-lo ao gozo do Outro, que satura sua falta, algo extremamente angustiante.

O que provoca a angústia é tudo aquilo que nos anuncia, que nos permite entrever que voltaremos para o colo. Não é, ao contrário do que se diz, o ritmo nem a alternância da presença-ausência da mãe. A prova disso é que a criança se compraz em renovar esse jogo de presença–ausência. A possibilidade da ausência, eis a segurança da presença. O que há de mais angustiante para criança é, justamente, quando a relação com base na qual essa possibilidade se instituiu, pela falta que a institui como desejo, é perturbada, e ela fica perturbada ao máximo quando não há possibilidade de falta, quando a mãe está o tempo todo nas costas dela, especialmente ao lhe limpar a bunda, modelo da demanda, da demanda que não pode falhar (LACAN, [1962-1963] 2005, p. 64).

Retornando ao esquema dos espelhos, no Seminário 10: a angústia, a partir dessa nova perspectiva apresentada por Lacan para a castração e sobre o próprio objeto a como Real, ele vai encontrar os elementos necessários para reformular também seu esquema óptico e acrescentar elementos novos, (-φ) e a, em três lugares diferentes.

 

FONTE: LACAN, [1962-1963] 2005, p. 105.

 

O (-φ) do lado esquerdo coloca-se como um resto; presente porém imperceptível:

[...] em tudo que é demarcação imaginária, o falo virá a partir daí, sob a forma de uma falta (LACAN, [1962-1963] 2005, p. 49).

O campo da imagem real em i(a) é cortado, e esse corte não alcança representação no nível imaginário. Trata-se de uma castração imaginária, uma perda de gozo no nível da imagem: resto não figurado e enigmático, que segundo Lacan assume a posição de reserva libidinal.

Dessa forma, o elemento permanece investido apenas no registro do Real, como uma

[...] reserva imaginariamente imperceptível, embora esteja ligada a um órgão que, graças a Deus, ainda é perfeitamente apreensível – esse instrumento que [...] de vez em quanto deverá entrar em ação para satisfazer o desejo: o falo (LACAN, [1962-1963] 2005, p. 49).

Sobre a borda do vaso, que representa as zonas erógenas – zonas de borda – está o objeto a, cuja presença só se faz notar quando ele é envelopado em i’(a), dando brilho ao objeto – esse objeto maravilhoso, que captura o desejo! Lacan, no entanto, é categórico ao nos advertir: quanto mais o sujeito se entrega ao que acredita ser seu verdadeiro objeto do desejo, mais se afasta do desejo em sua essência. O objeto a, como causa, está do lado esquerdo: este sim, o verdadeiro initium do desejo. Ou seja, o desejo se define pelo que lhe causa e não pelo que ele é. O objeto a é o que não aparece, mas que comanda a própria aparição, ao causar o sujeito: “O objeto está atrás do desejo” (LACAN, [1962-1963] 2005, p. 115).

Do lado direito do esquema aparece novamente (-φ), e desse lugar refere-se a uma função estruturante de um vazio no imaginário. A falta que aí se instala diz respeito a um resto que sobra do reconhecimento da imagem do próprio corpo, ou seja, a reserva libidinal que se encontra à esquerda e não tem imagem, que, sendo assim, não pode ser refletida. Essa porção é a que permanece investida no corpo e não passa para o nível especular. Como resultado, no imaginário permanece uma falta necessária que estrutura o campo do desejo, a relação do sujeito com o objeto a na fantasia:

O a, suporte do desejo na fantasia, não é visível naquilo que constitui para o homem a imagem de seu desejo (LACAN, [1962-1963] 2005, p. 51).

Portanto, ao retomar o esquema óptico, Lacan destaca a castração, por meio do (-φ) e do objeto a, no espelho. Assim, se em um primeiro momento do ensino lacaniano o Outro era aquele que autenticava a imagem, que lhe dava as flores, no Seminário 10: a angústia o Outro ganha destaque como aquele que engendra a angústia. Ali, na imagem do espelho plano refletida, onde nada deveria aparecer, algo se faz presente e gera:

Angústia, a angústia de castração, em sua relação com o Outro (LACAN, [1962-1963] 2005, p. 55).

Lacan, então, retoma a questão da angústia por meio dessa nova perspectiva para localizá-la a partir do esquema óptico, já que afirma que ela pode surgir quando algo inesperado aparece no espelho.

Eis-nos agora em condições de responder a uma pergunta: quando surge a angústia? A angústia surge quando um mecanismo faz aparecer alguma coisa no lugar que chamarei, para me fazer entender, de natural, ou seja, o lugar (-φ), que corresponde, do lado direito, ao lugar ocupado, do lado esquerdo, pelo a do objeto do desejo. Eu disse alguma coisa – entendam uma coisa qualquer (LACAN, [1962-1963] 2005, p. 51, grifos do autor).

Assim, é possível entender a proposta de Lacan nesse seminário ao afirmar que a angústia é a falta da falta. Quando algo tenta preencher a falta, por onde é possível circular o desejo, o sujeito se angustia. Tudo isso porque o sujeito em sua posição desejante tem que se haver com a castração, e não tamponá-la. Enfrentar a própria castração, todavia, também não é sem angústia, mas nesse caso ela está associada ao objeto causa e permite ao sujeito sustentar a ética de seu desejo e suas consequências. Não por acaso, Miller (2005), ao trabalhar o seminário da angústia, formulou esse afeto como a bússola para a clínica do Real, orientada pela perspectiva do segundo ensino lacaniano.

 

Para concluir

Entender e localizar as nuances e as torções teóricas e clínicas no ensino lacaniano é uma das chaves para acompanhar a construção do percurso traçado por Lacan, que vai da primazia do Simbólico à ênfase ao registro do Real. Nessa perspectiva, o Seminário 10: a angústia é um momento privilegiado no qual Lacan repensou, entre outras coisas, seu esquema óptico por meio da formalização teórica do objeto a como Real. O objeto a é proposto por ele como resto da operação de divisão do ser frente à linguagem e que sustenta a própria possibilidade do reconhecimento narcísico.

Assim, o esquema óptico vai das flores à angústia e pode demonstrar a amarração dos três registros elaborados por Lacan, já pela perspectiva de seu segundo ensino, ao destacar a presença determinante do Real, objeto a, na constituição do Imaginário, i(a) - i’(a), que se dá frente ao olhar de um Outro Simbólico – A – aquele que sustenta o espelho.

 

Referências

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RABINOVICH, D. A angústia e o desejo do Outro. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2005.         [ Links ]

SOLER, C. Seminário de leitura de texto ano 2006-2007: Seminário A angústia, de Jacques Lacan. São Paulo: Escuta, 2012.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Breno Ferreira Pena
E-mail: brenopena@hotmail.com

Recebido em: 18/06/2019
Aprovado em: 24/06/2019

 

 

SOBRE OS AUTORES

Breno Ferreira Pena
Psicólogo e graduado em administração de empresas.
Psicanalista e sócio do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais (CPMG).
Pós-graduado em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Mestre e doutor em psicologia pela PUC Minas.
Professor adjunto da graduação em psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Professor e orientador no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Susette Matos da Silva Salgado
Psicóloga formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
Psicanalista associada do Instituto de Psicanálise da Bahia.
Pós-graduada em Desenvolvimento Infantil pela Universidade Estadual do Pará (UEPA).
Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

Brenda Cristina Souza Marques Figueiredo
Graduanda do curso de Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Lucas Cunha Rodrigues
Graduando do curso de Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Ana Maria Campos da Rocha
Graduanda do curso de Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

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