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Revista Brasileira de Psicanálise

versión impresa ISSN 0486-641X

Resumen

MIODOWNIK, Bernard. Ódio mortal, ódio imortal. Rev. bras. psicanál [online]. 2018, vol.52, n.1, pp.33-44. ISSN 0486-641X.

Periodicamente a humanidade se vê às voltas com tempos de ódio. A psicanálise, em sua prática diária, lida com o ódio. Reduzir uma questão grupal e social a uma explicação análoga à do psiquismo individual traz o risco do reducionismo, porém é importante que possamos conhecer a psicodinâmica do ódio na tentativa de entender como ele emerge com tanta potência no mundo externo. Na clínica encontramos o ódio no conflito ambivalente em que existem representações de self e de objeto diferenciadas, assim como o ódio consequente a uma falha no processo de estruturação do narcisismo (de acordo com Fairbairn, Winnicott e Kohut). Nesse último caso, o ódio se revela desorganizado, já que não está dirigido a um objeto que tenha uma representação psíquica de algo separado do próprio self e que possa vir a integrar-se na ambivalência emocional. Nessa condição, o ódio pode se dirigir à destruição e, também, se tornar a única forma de ligação do sujeito com o objeto, permanecendo ambos em estado de não diferenciação, psicodinâmica que se revela em pacientes com maior grau de regressão, como nos dois casos de estrutura borderline apresentados como ilustração clínica.

Palabras clave : ódio; narcisismo; borderline; contratransferência; ambivalência.

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