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Interações
versión impresa ISSN 1413-2907
Interações v.7 n.13 São Paulo jun. 2002
EDITORIAL
Com este número que o leitor tem em mãos, a revista Interações inaugura uma nova fase de sua existência. Acompanhando o movimento ascensional do Programa de Pós-graduação que representa, a revista passou por várias melhorias. O novo projeto gráfico, por exemplo, deu a ela um formato mais atraente e elegante, facilitando o manuseio e a leitura. Mudanças na concepção e condução do processo editorial aparecem nas novas “Normas para os colaboradores” que, em linhas gerais, propõem uma revista mais ágil (recebimento dos originais por E-mail, por exemplo) e enxuta (diminuição do tamanho dos artigos e dos resumos). Cabe mencionar que tais transformações acabaram colaborando para o atraso dos fascículos referentes a 2002, mas que será sanado já no próximo semestre.
Em termos qualitativos, é evidente que pretendemos elevar progressivamente o padrão do material oferecido ao leitor. Isto tem sido possível pelo crescimento significativo do número de originais & provenientes de todas as partes do Brasil & submetidos ao processo editorial. Acreditamos que o interesse dos autores por nossa publicação tem que ver com a boa pontuação obtida na avaliação CAPES e com alguns dos indicadores nela incluídos (como uma ampla rede de distribuição, por exemplo). A linha editorial segue norteando com nitidez nossas opções: incrementar e divulgar a produção de conhecimento histórico-crítico sobre diversas temáticas de interface social que gravitem em torno da Psicologia, mas que compartilhem questões epistemológicas, metodológicas e éticas com áreas afins.
Abrimos este número com a tradução de um artigo de Alberto Eiguer, importante interlocutor internacional de nosso Programa, sobre a estética do jogo infantil. Os dois artigos seguintes pretendem discutir a ontologia subjacente à noção de subjetividade, bem como as raízes das filosofias pós-modernas, que tão radicalmente puseram em xeque a noção de sujeito. O bloco composto pelos três próximos artigos é atravessado pela apresentação e debate de temas bastante atuais: os efeitos das práticas de avaliação do ensino superior brasileiro sobre os docentes universitários; a paternidade na adolescência e suas implicações para a relação pai-criança; as dificuldades e impasses do movimento feminista, personificados na figura de uma militante. Por fim, um instigante trabalho que aproxima a estrutura narrativa do romance policial com o método de investigação psicanalítico.
Assim, chegamos ao sétimo ano de Interações com ânimo renovado e ampla disposição para continuar veiculando o que de melhor se produz na seara dos estudos científicos em psicologia. Para isso, reafirmamos nosso interesse em ampliar os intercâmbios e parcerias com todos aqueles que, como nós, apostam na produção e circulação do saber como via preferencial para a transformação.
COMISSÃO EDITORIAL