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Stylus (Rio de Janeiro)
versión impresa ISSN 1676-157X
Resumen
SOUZA, Glaucia Nagem de. A borda do nó de Bispo do Rosário. Stylus (Rio J.) [online]. 2018, n.37, pp.91-102. ISSN 1676-157X.
Em 1975, Lacan pergunta: "Em que a arte, ou o artesanato, pode desfazer, se assim posso dizer, aquilo que se impõe do sintoma?" A partir dessa questão, o artigo aborda a obra criativa do artista brasileiro Arthur Bispo do Rosário. Ele trabalhou de modo constante, implacável e obrigatório para manter-se amarrado. Aos 29 anos, surta e passa por diversas internações. Até que, com sua arte, consegue um lugar diferenciado dentro do hospital psiquiátrico e é descoberto por um crítico de arte, que o inclui no cenário da arte contemporânea brasileira e internacional. Seria o enlace da arte de Bispo do Rosário um trabalho possível, em que a correção do nó incluiu em seu arcabouço o local onde ele trabalhava e o trabalho da saúde mental? O artigo interroga se seriam efeitos do que se aborda como adventos do Real a partir da teorização que Lacan desenvolveu nos anos 1970 sob o olhar de alguns comentadores contemporâneos, como Michel Bousseyroux e Rithée Cevasco.
Palabras clave : Bispo do Rosário; Teoria dos nós; Nó de Whitehead; Falasser; Nomeação; Saúde mental.