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Psicologia em Revista

versión impresa ISSN 1677-1168

Psicol. rev. (Belo Horizonte) vol.25 no.1 Belo Horizonte ene./apr. 2019

 

EDITORIAL

 

 

Prezados leitores,

Neste número, fortalecemos nosso comprometimento com a diversidade de nossa revista, veiculando temáticas contemporâneas e instigantes dos mais diversos campos da Psicologia, reafirmando a aposta na publicação de distintos trabalhos acadêmicos e práticas profissionais, além de divulgar variadas realidades de nosso país.

Assim, iniciamos com um artigo que discorre sobre a função materna no contexto da prematuridade e que efetua uma revisão bibliográfica da temática no campo da psicanálise. No artigo subsequente, os pais entram em cena no desenvolvimento dos filhos, evidenciando sua relevância para a relação mãe-bebê desde a gestação. Por outro lado, não mais centrando nos bebês, mas no segundo ano de vida das crianças, acompanhamos as aquisições do desenvolvimento sob a perspectiva das mães nas seguintes categorias: linguagem, habilidades cognitivas, habilidades motoras e habilidades socioemocionais. Continuamos com a análise do impacto das doenças crônicas no ajustamento psicológico das crianças investigado na observação direta do brincar e na perspectiva dos pais.

Ainda implicados com a produção da subjetividade, o próximo texto foca nos processos psíquicos das crianças e adolescentes em sua relação com os objetos culturais através do WISC-IV. Dessa vez centrando somente na adolescência, avançamos com a investigação do cinema de horror na atualidade, enfatizando a experiência de assistir aos filmes como espaço de expressão, de compartilhamento de experiências, de construção de laço simbólico. Em contrapartida, o artigo seguinte utiliza o documentário Malucos de estrada, de Rafael Lage, como intercessor para se pensar a verdade, entendendo-a como subversão da lógica social classificatória e hierarquizante.

Retornando aos bebês, mas agora no contexto institucional e não nas relações familiares, o artigo que se segue apresenta a expressividade emocional dos pequenos. Preocupados com os efeitos da institucionalização de crianças, os autores do texto seguinte examinam a relação paradoxal entre proteção e risco na relação com o abrigo, assinalando a importância do suporte das políticas públicas nesse contexto. Políticas públicas que têm na Educação um de seus grandes desafios. Assim, um dos textos examina a relação educação e ascensão social, na perspectiva dos egressos de um programa, sobre suas trajetórias acadêmico-profissional, mediante uma leitura institucional. Em seguida, o campo da saúde é visitado em diálogo com a pós-graduação, com base na teoria ator-rede, delineando a especificidade da Psicologia e da Saúde em nosso país.

Os textos seguintes tratam de situações de dor e de luto: na perda de um membro e de sua função, no caso das cirurgias para retirada dos sarcomas sinoviais, tumores raros, agressivos e com mau prognóstico, e na perda pela morte de animais de estimação vivido em um luto semelhante à perda de pessoas queridas. Processos com impactos físicos e subjetivos.

Fechamos este número com dois artigos psicanalíticos: um estudo sobre o supereu a partir do conceito do objeto a de Jacques Lacan e, por fim, o exame do sentimento de culpa sob a ótica freudiana do complexo de Édipo.

Atentos às demandas contemporâneas de produção de conhecimento tanto acerca da juventude como do ato infracional e à necessidade de contribuir com a sustentação de práticas mais efetivas nesse domínio, apresentamos neste número o Dossiê "Adolescência e ato infracional numa perspectiva transdisciplinar".

Agradecemos novamente a participação dos autores e a colaboração dos técnicos e pareceristas.

Aos leitores desejamos ótima leitura!

A Equipe Editorial

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