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Revista da SPAGESP

versión impresa ISSN 1677-2970

Rev. SPAGESP v.2 n.2 Ribeirão Preto  2001

 

PARTE V - VIVÊNCIAS E GRUPOS SOCIAIS

 

A festa em família (a busca do religari dos vínculos)

 

 

Maria Igínia Sanches 6

Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo - SPAGESP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Com base nas principais idéias de Albert Eiguer (1998) a proposta deste trabalho é analisar a “Festa” como manifestação grupal, principalmente como uma tentativa do religari dos vínculos familiares. As miríades de significâncias da festa enquanto manifestações grupais familiares foram buscadas em obras literárias e cinematográficas aqui citadas O modelo teórico de grupo análise usado é o psicanalítico que considera presente na estrutura vincular familiares dois tipos de representações: o do macro contexto social e do complexo de Édipo que é dirigida pelo desejo. A análise da festa, enquanto manifestação grupal, vem confirmar mais uma vez o que Kaës (1998) vem afirmando que “a questão do sujeito se define, essencialmente, no espaço e no tempo da geração, do familiar e do grupal”.


ABSTRACT

Based on the main ideas of Albert Eiguer (1998) the intent of this work is to analyze the “Party” as a group manifestation, mainly as a tentative religari of family bonds. The myriad of meanings of the party as a family group expression were sought in literary and film works herein discussed. The article uses the psychoanalytical theoretical model of group analysis, which considers present tin the family structure two types of representations: the social macro context and the Oedipus complex which drives the desire. The party’s analysis, as a group manifestation, confirms once more what Kaës (1998) has affirmed, “the subject’s questions is defined, essentially, in the space ant time of generation, from the family and from the group.”


RESUMEN

Con base en las principales ideas de Albert Eiguer (1998) la propuesta de este trabajo es analizar la “Fiesta” como manifestación grupal, principalmente como un intento de el religari de los vínculos familiares. La variedad de significados de la fiesta, como manifestación grupal familiar, fueron buscadas en obras literarias y cinematográficas aqui citadas. El modelo teórico de grupo análisis usado es el psicoanalítico, que considera presente en la estructura del vínculo familiar dos grupos de representaciones: el del macro contexto social y el del complejo de Edipo, que es dirigido por el deseo. El análisis de la fiesta, como manifestación grupal, viene a confirmar una vez más lo que Kaes (1998) afirma: que “la cuestión del sujeto se define, esencialmente, en el espacio y en el tiempo de la generación, de lo familiar y de lo grupal.”


 

 

Com base nas principais idéias de Albert Eiguer, a proposta deste trabalho é analisar a “Festa” como manifestação grupal, principalmente como uma tentativa do religari dos vínculos familiares.

O modelo teórico de grupo análise usado é o psicanalítico que considera presente na estrutura vincular familiar dois tipos de representações, a do macro contexto social e a do complexo de Édipo que é dirigida pelo desejo.

As miríades de significâncias da festa, enquanto manifestações grupais familiares foram buscadas em obras literárias e cinematográficas: “O Peru de Natal” de Mario Andrade [1]; “Feliz aniversário” de Clarissa Leispector [2], “A Festa” do diretor Ugo Georgetti, filme nacional [3], “A Festa de Babette do Isaak Dinesen, (Karen Blixem) [4] (filme estrangeiro). O método usado para interpretação dos textos e dos filmes foi o mesmo usado para a interpretação dos sonhos, partindo do conteúdo do manifesto em busca do reprimido (conteúdo oculto)”.

Está sendo usado, neste trabalho, a concepção de grupo, onde o indivíduo e o grupo são compreendidos numa relação de reciprocidade, relação esta da qual participam tanto as partes observáveis (manifestas) quanto as invisíveis (ocultas) do indivíduo e, onde há a noção de que no grupo como um todo, também ocorre fenômenos que vão além daquilo que pode ver sem lentes. Concepção esta da qual são herdeiras as várias correntes que se dedicam à psicoterapia de grupo.

Kaës (1977) afirma que “a personalidade se constrói por internalização e elaboração de objetos e suas relações funcionais, em formações grupais intrapsíquicas de acordo com um arranjo individual”5. O indivíduo é um conjunto de fragmentos, de cuja somatória, também fazem parte desejos e afetos alheios. A suposta unidade diferenciada e autônoma do mesmo é aparente.

Chamaremos, aqui, de estrutura vincular aquela que se constitui através de três termos: “um ego” o “outro ego” e “um conector” (componente emocional que vai determinar a natureza e qualidade de ligação entre dois egos). 7

O texto “Peru de Natal” foi escolhido para âncora do trabalho.

O tema do trabalho, os textos e os filmes foram comentados e discutidos 8 com um artista e cinéfilo, duas terapeutas da abordagem freudiana e uma psicopedagoga junguiana, com a finalidade de captar as várias “escutas” que favoreceram um “olhar” mais amplo e mais profundo do fenômeno “A festa” - enquanto grupo.

Posto isto, podemos entrar no tema de interesse, A Festa em Família (A Busca do Religari dos Vínculos).

Segundo Eiguer, A. (1998) há muitos elementos presentes numa festa.

Em cada festa há elementos concretos que fazem parte do ritual: a refeição, partilha do alimento. O banquete, que funciona como elemento catalisador e agregador-desde os gregos, assim foi Platão, se reúne com os intelectuais da época para discussão de tema tão importante - O Amor - Banquete de Platão. Os cavaleiros da Távola Redonda tomavam sérias decisões na mesa de refeições. Na nossa cultura judaica-cristã vê-se que Jesus começa sua vida pública numa festa de casamento - Bodas de Canaã - Faz o milagre do vinho (água em vinho) para manter a alegria. As bodas foi uma “abertura do íntimo para o coletivo, um compartilhar do íntimo com o grupo” (Dib, M. A.) No final de sua missão Jesus despede-se de seus discípulos com a Santa Ceia. “Fazei isto em minha memória”. (perenização dos vínculos)

Há na festa uma tentativa de realizar vínculos familiares e de amizade, há nela o jogo íntimo e grupal - o sujeito está consigo mesmo e com os outros. A festa oportuniza a conquista do “bom” do outro.

A festa tem a finalidade de reparação e tem espaço de memória consciente e inconsciente (retorno do reprimido). Ela dá oportunidade de anular as diferenças, os rancores, etc, que são deixados de lado para se passar alguns momentos juntos. Nela as violências que permeiam as relações familiares e socio-culturais são abrandadas, assim a festa cumpre sua função sublimadora.

A festa é também expressão de gratidão - “Aquele peru comido a sós redescobriria em cada um o que a quotidianidade abafara por completo, amor de mãe, paixão de filhos. Deus me perdoe, mas estou pensando em Jesus...” - engraçado, assim que me lembrara de que finalmente ia fazer mamãe comer peru, não fizera outra coisa aqueles dias que pensar nela, sentir ternura por ela, amar minha velhinha adorada “. (Peru de Natal, pág. 73). Criou-se uma transcedência do quotidiano. Redescobria-se os sentimentos, os vínculos, as paixões”.

Segundo Eiguer, A (1998) [6] outro elemento que se pode observar numa festa é “defesa maníaca”. Esta defesa nem sempre representa uma ruptura. Para alguns, quando esta defesa aparece é uma conquista, uma forma de comunicação e de amor. É bom lembrar que amor e ódio se opõem a um sentimento mais catastrófico que é a indiferença. A irreverência de Juca propondo “no Natal quero comer peru” - não foi descruptiva, mas salvadora.

“- empanturrados de castanha e monotonia a gente se abraçava e ia pra cama - Foi lembrando disto que arrebentei com uma das minhas" loucuras "”. Juca propõe comer peru em família a “parentalha do diabo” ficaria de fora “e descarreguei minha gelada indiferença pela nossa parentagem infinita... era mesmo o momento para desenvolver minha teoria de doido coitado, não perdi a ocasião”.

Assim Juca apresenta seu projeto de um Natal com peru. Quando acabou de apresentá-lo percebe que todos estão felicíssimos, tomados de um desejo de fazer aquela loucura em que ele se explodira. Mas todos se faziam acreditar que o “desejo louco” era apenas de Juca empurrando para ele “suas culpas e seus desejos enormes” (pág. 73) - (identificação projetiva.

Uma “defesa maníaca grupal” pode se perceber na família festeira - o que chama atenção é a saturação. Geralmente é uma família simbiótica e a festa permite a ela a ruptura tão temida. Ao contrário na família desagregada a festa é buscada com a finalidade de integração - recuperam o bem perdido.

Há grupos que buscam a festa para cambiar a sexualidade, para outros a festa tem um clima de refrescamento.

No filme nacional “A festa” - ela acontece no andar de cima - o que se passa lá não é explicito, mas insinuado, apenas sugerido (Carnaval? Orgia?); uma festa de “família rica”, nos jardins de São Paulo. À parte de serviço fica no andar de baixo, no subterrâneo [5].

A festa onde há exarcebação da sexualidade, geralmente se transforma em (bodas negras) geralmente aparecem outros casamentos (não desejados) - os dos “borrachos”.

Outro elemento presente na festa é o personagem perturbador (Eiguer, 1998). É aquele que de um jeito ou do outro causa “ataques” ao espírito da festa. Uns perturbam pela ausência - é aquele sujeito que esquecemos de convidar. Outros pela presença.

O “Peru de Natal” foi um exorcismo do “personagem perturbador” a presença do pai morto.

O narrador indica como causa da infelicidade da família a natureza cinzenta do seu pai, ser desprovido de qualquer lirismo tão cumpridor das regras sociais que chegava à mediocridade. Não podia aproveitar os bens da vida mundana sem culpa.

A família que justificava e legitimara o comportamento do morto quer com ele permanecer. É o morto a testemunha presente no transcorrer da crônica.

“O comportamento extremado do pai vivendo uma só polaridade tende a suscitar no filho a sua complementaridade” - fazer loucuras “- Juca captando a sombra do pai faz aquilo que talvez o pai mais quisesse” [7].

A presença às vezes do morto é “Ad eternum” - Freud no texto “Luto e Melancolia” diz que os mortos são muito poderosos, mais poderosos do que vivos. “Ainda durante a comida o pai se faz presente, substituindo a alegria, o riso pelo choro. Todo ambiente estava Impregnado de censura, de culpa. A alegria tornou-se impossível... meu pai com sua figura cinzenta vinha para, sempre, estragar o nosso Natal... mas meu pai sentado ali gigantesco, incompleto, uma censura...” (pág. 74).

Quando a lembrança do morto provocou o choro Juca que também o segurou, vivenciaram a dor em conjunto (luto). Não dá para fazer exorcismo, queimando etapa, pulando o luto.

Neste contexto o embate foi entre o Amor (representante pelo peru) e o ódio (pai) - entre o instinto de vida e instinto de morte, elementos presentes na festa. “A festa reabilita a ordem do sensório, dando-lhe o espaço do simbólico”(Eiguer, 1998). Esta busca do passado nem sempre é por um motivo melancólico, mas para realizar ou resgatar a intimidade perdida. Assim fez Juca - o narrador do texto. No seu imaginário travou-se uma luta surda entre o peru e o vulto do pai.

Tomara decididamente o partido do peru. Nem bem gabou o peru a imagem do pai cresceu vitoriosa - “cheguei a odiar papai”. Mas por um gesto genial abandonara o embate e toma o partido do pai, aparentemente figindo-se triste. “É mesmo... mas papai que queria tanto bem a gente, que morreu de tanto trabalhar por nós, papai lá no céu há de estar contente...” - resolveu não mais mencionar o peru. Assim sai do embate, entra no lamento dissolvendo a resistência e acolhe o sentimento dos outros familiares que principiam falando do “papai” calmamente. A imago paterna vai diminuindo, diminuindo até se transformar em pura contemplação, “não prejudicava mais ninguém...” agora todos podiam comer com sensualidade (pág. 75).

“No momento que se autoriza a falar do morto exorcizando o “bom errado” do pai, resgata o “bom do morto”, o exorcismo se completa” [8].

O pai virou santo; deixando de ser perseguidor abriu espaço para o prazer: “minha mãe, minha tia, nós todos alagados de felicidade” [9] “A felicidade tornou-se maiúscula. Podiam conviver o peru e o vulto do pai, nada era excluído” (pág. 75). O pai exorcizado deu lugar para o êxtase, para a felicidade.

Nem tudo numa festa é felicidade. No andar de baixo fica o setor de serviço da festa e os artistas e animadores que foram convidados para segurar ou salvar a festa (ficaram ali como última opção: o jogador de snooker (muito hábil) e seu ajudante, uma espécie de Sancho Pança de Dom Quixote que fala muito pouco e o músico que toca gaita de boca). (A Festa de Ugo Georgetti).

Estes personagens ficaram esquecidos entraram ali na qualidade de criados. “Apesar disto eles tinham o orgulho deles e tentavam o tempo todo o desfastio através de uma comunicação truncada. Através dessa comunicação vai se percebendo que eles “pertencem a um mundo patético do qual tem uma única saída a sua arte”. (Faria, G.) A alegria fica para o andar de cima.

Na festa de Babette vão se desvelando um a um os elementos presentes numa festa segundo Eiguer (1998):

 

- O “resgate do bem perdido” - quando Babette reedita o banquete realizado no Café Anglais - Paris.

- O reprimido - expresso na angústia e aflição das irmãs Martine e Felippa ao tomarem consciência da opulência do banquete oferecido por Babette. O sonho - da tartaruga queimando em fogo ardente - simbolismo delas queimando-se no inferno por desobediência a alguma lei divina - imposta pelo pai, pastor, que as proibia tirar qualquer prazer da vida material inclusive da comida.

- A resistência que aparece quando Martine procura os fiéis e fazem um pacto de silêncio: falar apenas nas lições religiosas e não prestarem atenção na comida.

- O personagem perturbador representado pelo pai morto que, mesmo depois da morte, continuava infringindo suas leis implacáveis.

 

Como no Peru de Natal, há um embate: entre o “principio de morte” e o “princípio de prazer” que tinham como porta voz no grupo a discípula (a mais gordinha) e o general Loren.

A “defesa” presente não foi a maníaca como no caso de Juca o “doido”, mas a sublimação expressa pela apreciação requintada que o general ia, gradativamente fazendo do banquete, especialmente dos vinhos (elemento liberador).

Gradativamente o grupo foi exorcizando a repressão religiosa (pai pastor) e dando espaço ao êxtase, ao júbilo e à alegria.

Babette resgata o “prazer” e o amor devolvendo a uma das irmãs o Papin recordando suas palavras e através do general Loren convidando-o para o banquete. Babette transformou o seu banquete “num caso de amor”.

Fazendo um paralelo entre o filme “A festa” e a “Festa de Babette” percebe-se que Babette não recebeu nenhum dinheiro, mas não se preocupou, sentia-se plena, ela ficara com sua própria arte.(Faria, G.) - “Um artista nunca é pobre” [10].

Os artistas do outro filme - “A Festa” - eles ficaram empobrecidos - não puderam mostrar a sua arte. Receberam dinheiro, mas saem tristes e vazios [10].

Um longo grito do coração dos artistas ecoa no mundo: me dê oportunidade de dar o melhor de mim” (Papin) [11]. Babette pode dar o melhor de si!

O que permeava a festa no primeiro conto (Peru de Natal) era a presença incômoda do morto, como também no segundo filme; no conto “Feliz Aniversário”13 foi à presença ameaçadora da própria morte e o esforço dos membros do grupo para nega-la, representada, encarnada na pessoa de Dona Anita, nos seus 89 anos, motivo da festa, celebração de seu aniversário. Dona Anita sentada à cabeceira de uma mesa grande, onde no centro a filha colocara um grande bolo açucarado parece oca. Mantém-se surda, pisca ausente, sorri para o nada. Na realidade filhos, noras e netos e os outros presentes fazem a festa sozinhos.

A dinâmica dessa família é frágil e por isto, também, a festa é oca. O encaramento, de frente, da velhice e a proximidade da morte estão sendo negados, permanecendo, as relações, na superficialidade.

Verifica-se que Dona Anita despreza os filhos - “não eram capazes de uma boa alegria” - “O rancor roncava o seu peito vazio” - “Cospe no chão sua cólera” - neste momento começa mesmo a festa. Ela rompe com o “fazer de conta” - Todos se entreolhavam polidos, sorrindo cegamente, abstratos como se um cachorro tivesse feito pipi na sala. Com estoicismo recomeçaram as vozes e risadas (pág. 62). O grupo retorna à farsa, não suporta ruptura e aí vai aparecer o subterrâneo da festa.

Cordélia (pág. 64) olha para a velha e capta o fantasma da velhice, capta o fantasma do qual o grupo esteve fugindo.

O discurso do filho (pág. 65) faz aparecer o que estava oculto, o reprimido “José esperando de si mesmo, com perseverança e confiança a próxima frase do discurso. Que não vinha, Que não vinha...” E de repente veio à frase:

“Até o ano que vem!” Disse José subtamente com malícia, encontrando sem mais nem menos, a frase certa: uma indireta feliz! “Até o ano que vem, hein!” Repetiu com receio, de não ser compreendido.

Manoel, o outro irmão reforça: “até o ano que vem mamãe!... E de súbito a velha cacarejou um riso frouxo, compreendendo a alusão”. (pág. 65)

Nem sempre a festa é uma celebração da alegria. Às vezes ela acaba se tornando celebração dos rancores, despeitos, ódios, dores, inveja, uma mobilização de muitos sentimentos que se a festa durar mais um pouco, poderão explodir. “Feliz Aniversário” foi uma festa triste, oca porque eles não puderam entrar em contato com o fantasma da morte. “Era a morte o seu mistério” (pág. 67).

 

Conclusão

A articulação do trabalho com os textos literários e cinematográficos mostrou que os mesmos podem trazer aprofundamento dos significados, conceitos de grupo análise e ilustrações para a teoria e prática terapêutica.

A análise da festa enquanto manifestação grupal vem confirmar, mais uma vez que “a questão individual se define cada vez mais, necessariamente, mais precisamente, no espaço e tempo da geração, do familiar e do grupal...” (Kaës, 1988).

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, M. de - “Peru de Natal” em Contos Novos, 17º edição, Itatiaia Ltda, Belo Horizonte - Rio de Janeiro, 1999.

BRAIER, Palestra proferida no Encontro Internacional - Família e Psicanálise, São Paulo, agosto de 1998.        [ Links ]

EIGUER, A. (1995) - “O Parentesco Fantasmático”, Caso do Psicólogo, São Paulo, 1995.

EIGUER, A. (1998) - Palestra proferida no Encontro Internacional - Família e Psicanálise, São Paulo, agosto de 1998.        [ Links ]

EIGUER, A. e outros (1998) - “A transmissão do Psiquismo ente Gerações”, Unimarco, São Paulo, 1998.

FREUD, S. (1917) - “Luto e Melancolia” - Volume XIV, Edição Standard Brasileira, RJ, 1969.

KAËS, R. - El Aparato Psíquico Grupal Construccions de Grupo - Buenos Aires, Gdsa Psicoteca Mayor 1977.        [ Links ]

LISPECTOR, C. (1998) - “Feliz Aniversário” em “Laços de Família”, Rocco, RJ, 1998.

LISPECTOR, C. - Laços de Família, pág 54, Rocco 1998 R.J.        [ Links ]

WINISK, M. - “Interpretação de Laços de Família” - Lispector - Encontro Internacional - Família e Psicanálise, São Paulo, 1998.

 

Filmes:

“A Festa” - Nacional, direção de Ugo Georgetti, 1995.

“Festa de Babette”, direção de Isaak Dinesen (Karen Bixem), Dinamarca, 1988.

 

Grupo de Discussão:

Brandão, Ayres - Psicóloga Junguiana; Dib, Maria Augusta.

Guilherme de Faria - Pintor renomado e cinéfilo.

Maria Augusto M. Dib - Analista Freudiana.

Leila de Mattos Lapida - Analista Freudiana.

 

 

Endereço para correspondência
Maria Igínia Sanches
Rua Caraíbas, 544/134 A - Perdizes - 05020-000
Fone (Res) 3075-0059; Fone (Cons) 3816-1137

 

 

6 Psicóloga, grupoanalista, membro efetivo da SPAGESP - Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo, mestre em educação pela PUCSP, conselheira do CEPYB - Centro de Estudos Psicanalíticos de Barretos.
7 Nota do Editor: também é a concepção do vínculo de Janine Puget, que entende a estrutura vincular como apenas intersubjetiva, diferente de outros autores.
8 Ver ao Final - Grupo de Discussão.

NOTAS

1. Andrade, Mario - “Contos Novos” - pág. 71, Editora Itatiaia, 7ª Edição, 1999, RJ.
2. Lispector, Clarissa - “Laços de Família” - pág.54 Editora Rocco, 1998, RJ.
3. “A festa” de Ugo Georgetti - Filme nacional 1995.
4. “A festa de Babette - de Isaak Dinesen (Karen Bixem) - 1998 - Filme dinamarquês”.
5. Palestra proferida no Encontro Internacional - Família e Psicanálise - São Paulo 1998 - Universidade de São Marcos.
6. Grifos de autoria deste trabalho.
7. Brandão, Ayeres - Psicopedagoga Junguiana (membro do grupo de discussão do tema).
8. Lapida, Leila, Terapeuta freudiana (membro do grupo de discussão do tema).
9. Grifos de autoria do autor deste trabalho.
10. Guilherme de Faria - Artista Plástico, pintor brasileiro renomado - Membro do grupo de discussão do tema.
11. Papin, personagem do filme A festa de Babette.