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Mental

versión impresa ISSN 1679-4427versión On-line ISSN 1984-980X

Resumen

TORRES, Fernanda Laverde  y  PINHEIRO, Nadja Nara Barbosa. Um estudo histórico/conceitual sobre a contratransferência: de Freud à segunda geração de psicanalistas. Mental [online]. 2021, vol.13, n.24, pp.1-14. ISSN 1679-4427.

A partir de um atendimento clínico no qual a contratransferência pareceu demonstrar uma faceta contraditória, levantou-se a seguinte questão: para além de resistência do analista, poderíamos compreendê-la como instrumento clínico? O artigo perfaz uma trajetória histórico-conceitual no sentido de verificar como os autores tradicionais da psicanálise trabalharam com o tema. Inicialmente, as ideias de Freud e de alguns de seus contemporâneos são apresentadas. Depreende-se que a obra freudiana permite uma dupla interpretação: como resistência, a contratransferência deve ser dominada como veículo de comunicação inconsciente e deve ser aproveitada. Ferenczi e Stern, seus contemporâneos, destacaram a existência dessas duas facetas e a possibilidade de manejos clínicos específicos. Em um segundo momento, o artigo apresenta as considerações efetuadas pela segunda geração de psicanalistas. Entre esses, pode-se verificar que autores como Reich e Lacan exacerbam o caráter negativo da contratransferência, entendendo-a exclusivamente como resistência do analista. Por seu turno, autores como Heimann e Winnicott defendem a ideia sobre a possibilidade da contratransferência ser utilizada como via de acesso ao inconsciente de seus pacientes. O presente artigo sugere que Winnicott seja o autor que sustenta a contradição presente na contratransferência de forma mais intensa e mais original. Conclui que, dada a complexidade e a importância do tema, deve-se pesquisar, futuramente, como os autores atuais estão tematizando o assunto, em termos de proposta de entendimento conceitual e de alternativas de manejo clínico.

Palabras clave : Contratransferência; Transferência; Freud; Resistência do analista; Instrumento clínico.

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