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Vínculo

versión impresa ISSN 1806-2490

Vínculo v.4 n.4 São Paulo dic. 2007

 

ARTIGOS

 

Grupo de familiares de pessoas com transtornos alimentares: um espaço co-construído

 

Family group of people with eating disorders:a co- constructed space

 

Grupo de la familia de la gente con transtornos alimentares: un espacio de co-construcción

 

 

Laura Vilela e Souza1; Manoel Antônio dos Santos2

Núcleo de Ensino e Pesquisa em Psicologia Clínica da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Esse trabalho objetivou reconhecer as possibilidades e os limites de um grupo de apoio aos familiares de pessoas diagnosticadas com anorexia nervosa e bulimia nervosa. Através da análise de uma sessão grupal, foram identificadas as negociações entre os participantes sobre qual seria a função do grupo e quem deveria participar. As conversações presentes nessa sessão mostraram o caráter construído de um grupo.

Palavras-chave: Grupo familiar, Transtornos alimentares, Anorexia nervosa, Bulimia nervosa.


ABSTRACT

This work aimed to recognize the possibilities and limitations of a family support group for people diagnosed with anorexia e bulimia. Through the analysis of one of the group sessions, the negotiations among the participants about the group purposes, and the people that should participate in it, were identified. The dialogs engaged in this session proved the group as a social construction.

Keywords: Family group, Eating disorders, Anorexia nervosa, Bulimia nervosa.


RESUMEN

Este trabajo se propone a investigar las posibilidades y limitaciones de un grupo de ayuda de la familia de la gente diagnosticada con anorexia nerviosa y bulimia nerviosa. Con el análisis de una sesión del grupo, fueron identificadas las negociaciones entre los participantes sobre los propósitos del grupo y sobre la gente que debe participar en él. Los diálogos presentes en esta sesión destacaran lo grupo como una construcción social.

Palabras clave: Grupo de la familia, Transtornos alimentares, Anorexia nervios, Bulimia nerviosa.


 

 

O grupo como uma construção social

Um importante ingrediente do pensamento científico pós-moderno está no entendimento da realidade como construída através das relações entre as pessoas. Dentro desse pressuposto, o homem, sua identidade, o mundo e os fenômenos não são estudados como objetos ontológicos, mas sim através da sua descrição e significação (McNAMEE, 2001).

A implicação desse pensamento pós-moderno para a prática grupal é o entendimento do grupo como uma construção social. Nesse sentido, “o grupo” não é mais visto como uma entidade abstrata, com uma essência existente independente do seu contexto de produção e que repetiria em si os mecanismos e estruturas presentes na dinâmica individual (BEZERRA JUNIOR, 1994). E passa a ser entendido, então, como fruto da sua própria história, da história de seus participantes, de seu meio social e cultural (RASERA; JAPUR, 2001).

O coordenador/terapeuta de grupo tem, dentro desse paradigma, o desafio de encarar o grupo não como algo dado, pronto para o aparecimento de todos os fenômenos estudados na teoria, mas como um recurso conversacional e uma prática discursiva:

“Trata-se do grupo do qual se fala, do objeto construído relacionalmente e que se impõe de diferentes formas a partir das regras do contrato grupal” (RASERA, 2004, p. 66).

O grupo enquanto uma prática discursiva implica o estudo de como os diferentes sentidos sobre si e sobre o mundo são negociados no espaço grupal. Dentro dessa perspectiva, o objetivo desse trabalho foi o de identificar as possibilidades e os limites de um grupo oferecido aos familiares de pessoas com transtornos alimentares (Anorexia Nervosa e Bulimia Nervosa) acreditando-se que tanto o seu potencial como a sua limitação relacionam-se às interações engendradas pelos participantes nas sessões grupais.

 

O grupo para as famílias

O grupo de apoio psicológico aos familiares e acompanhantes das pessoas com Anorexia e Bulimia existe há aproximadamente dez anos e é oferecido pelo Grupo de Assistência aos Transtornos Alimentares (GRATA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

É um grupo aberto, tem uma hora de duração, acontece uma vez por semana e é coordenado por dois psicólogos.

Todos os familiares atendidos por esse serviço são convidados a participar, todavia, a participação no grupo é diferente para diferentes famílias. Alguns pais, mães, namorados, tios e tias vêm apenas nos retornos dos atendimentos ambulatoriais de seus parentes adoecidos e essa freqüência pode ser de até seis em seis meses. Outros familiares estão presentes no grupo toda semana, independentemente de o paciente estar sendo atendido naquele dia.

Esses fatos, entre outras idiossincrasias desse grupo, indicam que a maneira de vivenciar esse espaço pode ser muito distinta. Sendo assim, nosso objetivo nesse trabalho foi reconhecer os diversos sentidos sobre a participação no grupo construídos por esses participantes e perceber quais as conseqüências dessas construções para a interação grupal.

Na busca de resgatar esses sentidos foi selecionada uma sessão na qual os participantes conversaram sobre a finalidade desse grupo, quem deveria participar e como deveria ser essa participação.

 

O grupo para quem?

A sessão se inicia com a chegada de Marcos ao grupo, vindo pela primeira vez.

A coordenadora pergunta se Marcos já havia participado de um grupo como esse, referindo-se ao grupo de apoio. Ele responde que teve apenas uma participação em um grupo em uma outra instituição em que a irmã já esteve. Luma pergunta sobre o funcionamento de tal grupo:

Luma: E como era o grupo Marcos? Como era o seu funcionamento?
Marcos: Isso eu não lembro bem não.
Luma: Não?
Marcos: Não. Eu acho que serve para gente aprender a conviver com a pessoa (com transtorno alimentar), mas eu não vivo com a minha irmã, ela mora com a minha mãe. E a minha mãe reclama muito, diz que não agüenta mais.

Ao responder que o grupo seria para aprender a conviver com a pessoa em tratamento, Marcos entende que o grupo de apoio não seria para ele, pois como ele afirma "não mora junto". Quem mora junto com a irmã é sua mãe e então ela que deveria vir ao grupo.

Luma conta a Marcos que são várias as famílias que participam do grupo e pede aos participantes que contem "como é o grupo" a Marcos.

Helena responde valorizando a presença de Marcos no grupo. Ela afirma que a vinda de sua filha (irmã de Suellen, sua filha adoecida) ao grupo foi muito importante para Suellen e que ela sentiu como "um abraço da irmã". Para Helena é importante a presença dos irmãos no grupo.

Ainda que Helena tente trazer a Marcos um possível novo sentido para sua participação como irmão, Marcos enfatiza seu entendimento de que seria sua mãe a pessoa que deveria participar. Afirma, inclusive, que tentou convencer a mãe a vir ao grupo, mas ela não quis:

Marcos: Mas é aquela história, ontem mesmo eu estava conversando com minha outra irmã para ela vir ao grupo, mas ela trabalha, todo mundo lá em casa trabalha. Até conversei com minha mãe, eu falei pra ela: "Vamos? A médica explicou mais ou menos e disse que é para a gente aprender a lidar com ela (irmã adoecida)". Então eu acredito que seja como a médica falou, para gente aprender a lidar com a pessoa. Mas minha mãe não vem, parece que tem uma... Não sei! Porque até eu mesmo tem hora que... Porque problema todo mundo tem! E tem hora que eu fico pensando e sinto vontade de largar tudo. Penso: "Que se vire! Que se arrume!" Porque vai indo e cansa, a vida é cheia e é complicado. Ah, mas eu acho que vale a pena porque cada caso é um caso e você vai tentando.

No fragmento acima, Marcos traz a "voz" da médica que disse que o grupo seria para aprender a lidar com o paciente. Então ele permanece com a sua compreensão anterior da necessidade da participação de sua mãe.

Pode-se entender, também, em sua fala acima reproduzida, um novo sentido para a sua não participação no grupo, o seu cansaço. Ele tem os seus próprios problemas e em alguns momentos pensa em desistir da tarefa de ser cuidador.

Essa mudança de significado permite que a coordenadora traga uma nova interpretação sobre o grupo, buscando ampliar as possibilidades de Marcos estar ali. Luma descreve o grupo como o lugar de "encontro com novas pessoas", para elas não ficarem "solitárias em sua luta":

Luma: Esse grupo é para as pessoas que estão passando por outras dificuldades também, que não só o fato de ter uma pessoa com transtorno alimentar na família, mas essa característica é o que une todos aqui, para tentar tornar essa luta um pouco menos solitária.

Helena e Marcos conversam, na seqüência da sessão, sobre as dificuldades de lidar com o familiar adoecido. Valéria interrompe a discussão trazendo a idéia de que "só a mãe" conseguiria lidar com a situação da filha adoecida:

Valéria: Ah, mas por causa desses altos e baixos (da doença) a pessoa se torna muito carente. Aí tem que ser a mãe para ajudar, ficar ali de mão dada, junto, porque senão a pessoa não consegue entender a doença.

No sentido trazido por Valéria apenas a mãe seria capaz de ficar junto da filha, ajudando-a a entender "o que é a doença". Temos um confronto com o sentido anterior de que todos da família teriam o seu papel de apoio. Novamente negocia-se a presença de um irmão no grupo.

Parece que para Valéria é importante enfatizar o papel da mãe como única fonte de ajuda uma vez que ela se posiciona freqüentemente como a única cuidadora responsável pela filha.

Luma busca novamente ampliar o sentido da participação no grupo trazendo a noção do grupo como um momento de reflexão "da própria vida":

Luma: É essa disponibilidade de estar pensando na própria vida, pensando em como ajudar, em como sair desse emaranhado que parece que vocês estão tentando fazer. Vocês mostram sentir que fica sempre tudo na mesma, mas vão relatando vários progressos conquistados, não é?

Com a sua fala, Luma parece buscar um sentido para o grupo que abarque todos os familiares e não apenas as mães. O grupo seria o espaço para a reflexão da própria capacidade de ofertar ajuda.

Salvador se coloca, na seqüência, dirigindo-se à Marcos:

Salvador: Hoje é a primeira vez que o senhor vem ao grupo?
Marcos: É a primeira vez.
Salvador: Então, eu acho que é muito importante ter esse contato com as pessoas do grupo, trocar experiências. Eu vejo que o grupo faz a repetição para um caminhar melhor, mais positivo. Como o senhor que chegou hoje, você veio somar nessa caminhada, nessa luta, para que a gente descubra como reagir. Por exemplo, uma das coisas que eu já percebi é que o isolamento de qualquer criatura humana não é bom. Isso é o que eu sinto, o que eu vejo.

Salvador valoriza a participação de Marcos e o acolhe no grupo através de seu sentido do grupo como um espaço de trocas para todos. Ele dirige-se também à Helena falando da importância de sua filha ter participado do grupo, e parece continuar buscando garantir um espaço no grupo para Marcos.

O grupo seria espaço de acolhimento da família que passa por uma situação de problema alimentar:

Luma: Mesmo aqui no grupo, não é? Acho que esse acolhimento pode vir de cada um, do grupo e para todo mundo aqui. Porque no grupo todas as pessoas estão na mesma situação de ter uma pessoa na família que tem um problema. E todo mundo aqui está precisando de ajuda e podendo ajudar.

Salvador concorda com o sentido trazido pela coordenadora, enfatizando a importância da participação "mais variada" possível, provavelmente referindo-se à participação de pais, mães, irmãos etc. Ele conta que sua filha fica "muito contente" quando percebe que "está sendo compreendida".

Ao trazer o exemplo da filha, que se sente bem ao não ficar isolada e pode sair de casa para passear com a família, Salvador parece entender que o grupo também seria esse espaço de não isolamento, para que cada pessoa saísse do "estresse" de seu problema.

Salvador dirige-se à Valéria para falar da importância de sua presença no grupo, não apenas para que ela não se isole, mas também para que ela possa partilhar no grupo sua vivência e que todos os participantes juntos possam "proporcionar uma energia diferente".

Valéria afirma, na seqüência, que os participantes do grupo são para ela como "novos amigos" e que é a sua perseverança em buscar mudanças na sua relação com a filha o que a faz estar no grupo.

Em sua fala seguinte Salvador traz a sua percepção da família como também precisando de tratamento. Ele enfatiza a importância da conscientização da família para o reconhecimento da doença e o grupo como local de "conhecimento de outras pessoas que são felizes". Essas pessoas não estariam "cem por cento" bem, mas irradiariam algo positivo aos outros participantes.

A coordenadora entende a fala de Salvador como um convite para Marcos continuar participando do grupo:

Luma: Eu estou entendendo a fala do Salvador como um pedido para que você continue Marcos ((Marcos sorri)). Que você venha aqui no grupo e que não se isole... não é? ((Marcos concorda)) De que a gente está aqui para estar ao seu lado, mesmo que para o restante da família ainda esteja difícil compreender a importância de estar se unindo em torno do problema e das relações. Eu entendo a fala do Salvador assim.
Marcos: Obrigado.
Luma: E você veio, está com a gente aqui hoje. Por mais que a sua tendência seja a de se isolar, sua vinda aqui no grupo foi uma maneira de se integrar, conhecer pessoas diferentes e também dispostas a te integrar.
Luma traz, em um momento posterior nessa sessão, outras descrições sobre o espaço grupal, complementando o sentido trazido por Valéria sobre o papel do grupo que seria "para ajudar o outro e a si mesmo":
Valéria: Assim, você pode ajudar a sua irmã e a você mesmo.
Salvador:E quem sabe um dia a gente possa ter a sua mãe aqui conosco?
Marcos: Se Deus quiser.
Luma: Eu acho que a Valéria falou uma coisa interessante que é essa questão que o grupo tem a princípio a idéia de cuidar dos cuidadores das pessoas com transtornos alimentares, mas a nossa idéia aqui é a de que nós todos no grupo possamos nos fortalecer para levar isso lá para fora.

Luma coloca dois objetivos para o grupo, são eles: o apoio aos cuidadores das pessoas com anorexia e bulimia nervosa e o fortalecimento de todas as pessoas que participam do grupo.

O primeiro significado se relaciona à participação das pessoas diretamente envolvidas no cuidado dos pacientes, tal como a descrição feita por Marcos no início do grupo. Já o segundo modo de entender sua funcionalidade se refere ao espaço grupal como a possibilidade de "fortalecimento" de todas as pessoas "próximas" da situação de doença, abarcando uma gama mais ampla de participações.

 

A construção de sentidos

A resposta para a pergunta "qual o sentido do grupo para esses familiares?" aparece nessa sessão através de algumas construções negociadas entre os participantes: o grupo como espaço para a aprender a lidar com o familiar adoecido, então participariam apenas as pessoas que estão mais próximas ou moram juntas; o grupo como espaço para o fortalecimento de todos os que convivem direta ou indiretamente com a doença, então poderiam participar familiares mais distantes e outros acompanhantes; e por fim, o grupo como espaço de tratamento da família, o que abarcaria a participação de familiares próximos e distantes, mas com o objetivo de tratar da patologia que também estaria presente no familiar.

Esses diferentes sentidos trazem conseqüências distintas para a interação grupal, favorecendo momentos de aproximação e afastamento entre as pessoas. Isso acontece porque as palavras não são neutras, trazem em si sentidos socialmente construídos e disponibilizados como repertório para as nossas conversas. Por exemplo, Salvador traz o sentido do grupo para "conhecer outras pessoas que são felizes". Essas pessoas seriam aquelas que já estão com os filhos bem melhores e que "irradiariam algo positivo" aos demais participantes. A diferença de julgamentos na diferença entre os participantes aparece. Têm-se as pessoas felizes e que irradiam coisas boas, em oposição ao que? Pessoas tristes e irradiando coisas negativas? .

A ideologia individualista se faz presente no grupo através da discussão de quais seriam os benefícios individuais da participação de cada pessoa. Ao mesmo tempo, pode-se perceber um esforço de alguns participantes e da coordenadora, em variados momentos da sessão, de buscarem sentidos comunitários para a participação grupal.

O discurso individualista da doença tem como uma de suas conseqüências o fato de que nós só examinamos as ações alheias quando elas afetam as nossas próprias ações, ou seja, só nós interessamos em nos relacionarmos se existir algum benefício individual envolvido. Assim, o olhar volta-se sempre para o si-mesmo, limitando o investimento nas relações, que se tornam "artificiais" (McNAMEE, 2001).

A percepção da diferença no grupo pode limitar as possibilidades de ação, autodescrição e posicionamento de determinados participantes, porém, a possibilidade de transformação dos sentidos através de novas co-construções poderia garantir a possibilidade de as pessoas continuarem juntas na diversidade (McNAMEE, 2004).

Gergen e Kaye (1998) defendem que a postura do terapeuta deve ser a de sempre se perguntar como novos cursos de ação, mais libertadores e menos cristalizados, podem ser encontrados. Nesse sentido, as narrativas dos participantes são entendidas como uma forma possível e não exclusiva de compreensão e o espaço terapêutico pode ser a oportunidade para o aparecimento do novo e do inesperado (GRANDESSO, 2000).

Nessa sessão pôde-se perceber essa busca por sentidos alternativos sobre a participação grupal evidenciando o caráter construído do grupo em um processo sempre aberto a novas modificações (TAN E MOGHADDAM, 1999).

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GERGEN, K. J.; KAYE, J. Além da narrativa na negociação do sentido terapêutico. In: MCNAMEE, S.; GERGEN, K. J. (Eds.). A terapia como construção social. Tradução Cláudia Oliveira Dornelles. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 201-222.         [ Links ]

McNAMEE, S. Social construction as practical theory: lessons for practice and reflection in psychotherapy. In: PARE, D.; LARNER, G. (Eds.). Collaborative practice in psychology and therapy. New York: Haworth Press, 2004. Cap. 1, p. 9-22.         [ Links ]

McNAMEE, S. Reconstruindo a terapia num mundo pós-moderno: recursos relacionais. In: GONÇALVES, M. M.; GONÇALVES, O. F. Psicoterapia, discurso e narrativa: a construção conversacional da mudança. Coimbra: Quarteto editora, 2001. Cap. 8, p. 235-264.        [ Links ]

RASERA, E. F. Grupo como construção social: aproximações entre o construcionismo social e a terapia de grupo. 2004. 188 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.        [ Links ]

RASERA, E. F.; JAPUR, M. Contribuições do pensamento construcionista grupal para o estudo da prática grupal. Psicologia: reflexão e crítica, v. 14, n.. p.201-209, 2001.        [ Links ]

TAN, S. L.; MOGHADDAM, F. M. Positioning in intergroup relations. In: HARRÉ, R; VAN LANGENHOVE, L. (Eds.). Positionig Theory. Oxford: Blackwell publishers, 1999. Cap. 13, p. 178-194.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência:
Laura Vilela e Souza
E-mail: lacake@uol.com.br
Manoel Antônio dos Santos
E-mail: masantos@ffclrp.usp.br

Recebido em: 30/12/2006
Aceito em: 17/02/2007

 

 

1 Psicóloga voluntária do GRATA, Mestre em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto - FFCLRP-USP. Membro do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Psicologia Clínica da FFCLRP-USP. Professora universitária.
2 Psicólogo, docente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP. Coordenador do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Psicologia Clínica (NEPP) da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto - FFCLRP-USP.
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