SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.12 número1Del entre dos subjetivante al entre dos expulsivo: Diversas vicisitudes vinculares índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Compartir


Vínculo

versión impresa ISSN 1806-2490

Vínculo vol.12 no.1 São Paulo  2015

 

EDITORIAL

 

 

Iniciamos este número com a conferência de abertura proferida por Janine Puget no Congresso do NESME, realizado em maio de 2015. Entendendo o vínculo como uma relação entre dois diferentes, afirma que os conflitos vinculares são promovidos pela percepção de uma diferença radical entre dois ou mais sujeitos e pela tentativa de reduzir a qualquer preço as diferenças a semelhanças; aborda questões da clínica vincular, dentre as quais, como reconhecer no discurso dos pacientes o que pode abrir novos espaços a partir das diferenças.

Segue um trabalho sobre nutrição e vínculo, da Bolívia, que enfoca a lactância materna, destaca o seu papel no desenvolvimento físico, psíquico e relacional da criança, enfatiza a importância da família oferecer um suporte anímico à mãe e considera o caráter sócio afetivo que rodeia o ato de amamentar.

Apresentamos, então, um artigo sobre análise institucional que esclarece o conceito de intervenção, explicita conceitos fundamentais desse campo e traz exemplos de trabalhos realizados que demonstram a dimensão clínico-política do trabalho desenvolvido pela autora.

Depois, trabalhos realizados em instituições públicas de saúde mental e de assistência social que trazem exemplos de trabalhos com grupos nesses contextos.

Dos CAPS, um relato de experiência que explicita duas teses: a de que fomentar atendimentos médicos em grupo depende antes de mais nada da disponibilidade do profissional que realiza a assistência em saúde e a de que, quando este atendimento ocorre, além dos benefícios que uma consulta médica pode proporcionar, há também o fortalecimento dos sujeitos participantes dentro de suas comunidades. E um estudo que aponta a Assembleia como uma modalidade de grupo que também pode ser terapêutica, mesmo que não seja esse seu objetivo inicial e como um espaço que legitima a inserção dos usuários nas decisões institucionais e a maior participação em seu tratamento, com vistas ao resgate da autonomia e do protagonismo.

Dos CRAS, uma investigação sobre as possibilidades de atuação do psicanalista no Centro de Referência de Assistência Social e um estudo a respeito dos aspectos do vínculo terapêutico que emergiram no setting grupal em uma experiência de grupos operativos com adolescentes em situação de vulnerabilidade social no qual se observou que a identidade de gênero perpassa os conflitos emocionais que emergem no espaço grupal.

Boa leitura.

 

 

Rose Pompeu de Toledo

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons