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Contextos Clínicos

versión impresa ISSN 1983-3482

Resumen

AMORIM, Patrícia Mafra; BELO, Fabio Roberto Rodrigues  y  MOREIRA, Giselle Gonçalves Mattos. Monogamia: interpretações winnicottianas. Contextos Clínic [online]. 2015, vol.8, n.2, pp.201-209. ISSN 1983-3482.  https://doi.org/10.4013/ctc.2015.82.09.

O objetivo deste artigo é desenvolver hipóteses sobre as relações entre o desenvolvimento psíquico e emocional tal como descrito por Winnicott e a monogamia. A monogamia pode ser interpretada como uma tentativa de retorno à situação originária, na qual a segurança proporcionada pela relação de dependência com a mãe é reencontrada. Nesse tipo de arranjo amoroso, tenta-se restabelecer sentimentos de segurança, exclusividade e necessidade do outro. Assim, propõe-se pensar a constituição de um casal como uma tentativa de fixarem-se como indispensáveis, recusando a transitoriedade e a transicionalidade do vínculo. Essa relação seria uma tentativa de nos poupar da angústia de não sermos amados e apaziguaria o excesso de excitação pulsional herdado dos carinhos iniciais dos primeiros cuidadores. É ainda possível pensar que a monogamia, por ser um modelo social impositivo, também facilite a instalação e a manutenção de falsos selves.

Palabras clave : monogamia; Winnicott; dependência materna.

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