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Revista Subjetividades

versión impresa ISSN 2359-0769versión On-line ISSN 2359-0777

Resumen

SILVA, Luciana Codognoto da  y  JUSTO, José Sterza. Errância queer e Nomadismo Feminino: Trajetividades e Resistências de Mulheres no Trecho. Rev. Subj. [online]. 2020, vol.20, n.2, pp.1-12. ISSN 2359-0769.  https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v20i2.e9372.

Os estudos queer e os recentes debates sobre questões de gênero questionam as formações identitárias normalizadoras, apontando possibilidades outras de existência fora dos padrões estabelecidos e dos processos de sedentarização. O objetivo da presente pesquisa foi examinar, a partir da perspectiva queer, o modo de vida de mulheres que abandonam a vida estacionária e os padrões de feminilidade socialmente estabelecidos e passam a viver como trecheiras, em trânsito constante, de uma cidade a outra. A pesquisa foi realizada em um município de pequeno porte populacional, localizado em um importante corredor de trânsito entre os estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Participaram da pesquisa duas mulheres que se encontravam de passagem pela cidade, abrigadas numa instituição de assistência a itinerantes. Foram realizadas entrevistas focalizando os motivos de ruptura dessas mulheres com a vida pregressa e os sentidos da busca por uma vida errante. Em suas falas, apareceram relatos de uma vida marcada por violências, vividas no ambiente doméstico e no relacionamento familiar, associados à condição de serem mulheres. A deserção para o trecho significou, para elas, a fuga das agruras de uma vida aprisionada aos padrões e a possibilidade de experimentar outra forma de viver como mulher, ainda que não menos problemática, e visadas à vida anterior. É possível concluir que, entre as várias possibilidades de construção e de configuração das feminilidades, existem aquelas caracterizadas pela ruptura com as clausuras dos espaços geográfico e psicossocial normativos e pela busca de experiências de uma vida errante, em movimento, aberta ao imprevisto e aos estranhamentos.

Palabras clave : mulheres trecheiras; psicologia.

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