23 1EXPERIÊNCIA, ATIVIDADE, CORPO: REFLEXÕES NA CONFLUÊNCIA DA PSICOSSOCIOLOGIA DO TRABALHO E ERGOLOGIARESISTÊNCIA E CRIATIVIDADE: EXPERIÊNCIAS DE SUBJETIVAÇÃO E SAÚDE NO TRABALHO DE MÉDICOS DO SUS, EM BELO HORIZONTE 
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Psicologia em Revista

 ISSN 1677-1168

ALMEIDA, Daniela Tonizza de    AMARAL, Thaísa Vilela Fonseca. DROGAS: PARADOXOS NO CAMPO DO TRABALHO. Psicol. rev. (Belo Horizonte) []. 2017, 23, 1, pp.374-386. ISSN 1677-1168.  https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2017v23n1p374-386.

Tomando como ponto de partida o debate conceitual sobre o termo drogas e seu uso na contemporaneidade, pretende-se compreender, no trabalho em tela, como os efeitos deletérios das políticas neoliberais no mundo do trabalho incidem sobre os sujeitos envolvidos no tráfico de drogas, no varejo e no consumo abusivo de psicoativos considerados ilícitos. Para tanto, problematizam-se as práticas discursivas em torno das drogas e seus efeitos na produção de uma corporalidade específica, de um tipo social que será alvo de rejeição. Considera-se que a droga, enquanto mercadoria e enquanto dispositivo de controle social, institui um campo de disputa política, em que a vida, apreendida como precária, não é reconhecida. Essa estratégia atende aos interesses econômicos de determinados grupos sociais que lucram com o encarceramento da população marginalizada e com a medicalização da vida. Tais discussões apontam para a urgente superação da falaciosa guerra às drogas

: Drogas; Trabalho; Abjeto.

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