FLANAGAN, Owen. As estruturas de histórias de vida plenas de sentido. Gerais, Rev. Interinst. Psicol. []. 2008, 1, 2, pp.92-101. ISSN 1983-8220.

O sentido da vida depende de como se vive esta vida. Qual seja o sentido que uma vida tem para a criatura que a vive, ele termina com a morte do corpo. Quando alguém morre, o sentido daquela vida se extingue para si mesma, em primeira pessoa. Contudo, o sentido de uma vida para outros, para aqueles em relação com a pessoa falecida, não terminou quando ela morreu. Nossas vidas, sejam boas ou ruins, deixam efeitos, ondas - memórias - em outros que se tornaram diferentes por nossa causa. Gerações futuras sentirão os efeitos da nossa existência - possivelmente após um tempo suficiente, sem saber sequer que existimos. Este é todo o sentido que se pode racionalmente esperar que uma vida humana tenha. Entretanto, muitas pessoas pensam que este sentido não é o suficiente, e que para a vida ser de fato plena de sentido, deve haver algo que garanta um sentido eterno ou transcendental.

: Sentido; Ética; Filosofia.

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