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Tempo psicanalitico

 ISSN 0101-4838 ISSN 2316-6576

LANDI, Elizabeth Cristina    CHATELARD, Daniela Sheinkman. O lugar do analista e a ética do desejo. []. , 47, 2, pp.156-170. ISSN 0101-4838.

^lpt^aA posição ética do analista na clínica está em questão neste trabalho, que faz uma retomada dos fundamentos da psicanálise para questionar se, diante das particularidades dos sujeitos que procuram análise, há modos distintos de o analista posicionar-se clinicamente. A direção da análise é conduzida pelo analista, que estabelece o espaço e o tempo da sessão como limites para a experiência subversiva da associação livre. Para sujeitos que funcionam de modo intempestivo, depressivo, que apresentam sintomas aditivos e somáticos, pode ser necessário rever as táticas usuais da análise, tais como o uso do divã. Cabe ao analista a liberdade tática de escolher suas intervenções, desde que estas estejam a serviço da associação livre, estratégia proposta por Freud para acontecer uma análise. Quanto à política, não há negociação: trata-se da ética da psicanálise, pautada na falta-a-ser, que norteia a análise rumo ao reconhecimento e à responsabilização pelo próprio desejo.^len^aThe ethical analyst position on clinic is in emphases at this paper, that goes back to the psychoanalysis foundations to ask if facing particularities of the subjects that look for analyses, exists different ways that the analyst could clinically position itself. The analyses direction is conducted by the analyst that establishes space and session time limits to the subversive experiment of free association. For subjects that work in untimely, depressive mode that presents additive and somatic symptoms, it may be necessary to reverse the usual strategy analysis as the couch use. Is due to the analyst to choose the intervention, since those are in service of free association, strategy proposed by Freud to be analysis. As for policy, there is no negotiation: it is the ethics of psychoanalysis, based on the lack-to-be, which guides the analysis towards the recognition and accountability by the desire itself.

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