50 1 
Home Page  


Tempo psicanalitico

 ISSN 0101-4838 ISSN 2316-6576

ANDRADE, Cleyton. A técnica zen como resposta lacaniana à crise da técnica analítica. []. , 50, 1, pp.125-142. ISSN 0101-4838.

^lpt^aO texto procura investigar uma resposta lacaniana àquilo que ele próprio chamou de crise da técnica analítica (1953/1998) entre os pós-freudianos. Destaca alguns impasses decorrentes da noção de eu e suas consequências clínicas e teóricas, bem como a tentativa de manutenção de uma técnica padronizada e destituída de uma epistemologia freudiana que resultou em desvios entre aqueles que Lacan chama de pós-freudianos. Aponta o recurso à técnica zen no início do ensino de Lacan como uma crítica a um desvio da prática, como um princípio não identitário e não essencialista do eu. O zen não seria um recurso alegórico numa retórica lacaniana, mas uma forma precisa de retomada de um pensamento da negatividade em conformidade com uma epistemologia freudiana no interior da prática analítica.^len^aThe text seeks to investigate a Lacanian response to what he himself called the "crisis of analytic technique" among post-Freudians. It highlights some impasses arising from the notion of "Ego" and its clinical and theoretical consequences. It points to the use of the Zen technique, at the beginning of Lacan's teaching, as a critique of a deviation from practice, and as a non-identitarian and non-essentialist principle of the self. Zen would not be an allegorical feature in Lacanian rhetoric, but a precise form of resumption of a thought of negativity within analytic practice.^les^aLe texte cherche à étudier une réponse lacanienne à ce qu'il appelle la crise postfreudienne de la technique analytique (1953/1998). Il met en évidence certaines impasses découlant de la notion de moi et de ses conséquences cliniques et théoriques. Ainsi que la tentative de maintenir une technique standardisée dépourvue d'une épistémologie freudienne, qui a abouti à des déviations entre celles que Lacan appelle postfreudiennes. Il souligne l'utilisation de la technique zen au début de l'enseignement de Lacan comme une critique d'une déviation de la pratique en tant que principe non identitaire et non essentiel de moi. Le Zen ne serait pas un trait allégorique dans une rhétorique Lacanienne, mais un moyen précis de reprendre une pensée de négativité en accord avec une épistémologie freudienne dans la pratique analytique.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License