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Tempo psicanalitico

 ISSN 0101-4838 ISSN 2316-6576

QUICENO, Samir Ahmed Dasuky    VELEZ, Lina María López. Cultura contemporánea: ciencia y capitalismo, la cuestión de la subjetividad. []. , 51, 1, pp.288-309. ISSN 0101-4838.

^les^aSe abordará el mundo contemporáneo a través del discurso de la ciencia y el discurso del capitalismo para advertir las consecuencias sobre la subjetividad. El objetivo de este escrito es comprender cómo es forcluido el sujeto por el discurso de la ciencia, vía la ley universal científica y el capitalismo, vía la estandarización de los modos gozar a través de los mismos objetos de consumo. Ambos discursos suponen un "para todos", desconociendo la singularidad del sujeto. Se justifica pensar este asunto en tanto que implica una dimensión ética, ya que en el centro de la reflexión se encuentra el sujeto y su deseo. El tema se desarrolla en tres momentos: En el primero se conceptualizan las características de la ciencia y del sujeto moderno cartesiano, mostrando como desde el método de la ciencia se forcluye al sujeto, paradoja, porque el sujeto de la ciencias es condición de posibilidad para el sujeto del psicoanálisis; En un segundo momento se muestra cómo el discurso del capitalismo realiza un giro con respecto al discurso amo, que coloniza la subjetividad con los objetos de consumo, proponiendo a la diversidad de las satisfacciones humanas los mismos objetos, advirtiendo algunas consecuencias subjetivas. Concluyendo, el psicoanálisis, como reverso de los discursos contemporáneos, tiene como objetivo restituir la singularidad del sujeto, vía el dispositivo clínico, propuesto por Freud y formalizado por Lacan, que tiene como eje central de su experiencia el vínculo transferencial, como aquello que posibilita acoger lo más íntimo del sujeto.^len^aBy means of the discourse of science and capitalism the article will address the contemporary world in order to warn of its consequences on subjectivity. The objective of this text is to understand how the discourse of science forcludes the subject by means of the universal, scientific law, capitalism, the standardization of the modes of jouissance through consumer objects. Both discourses suppose a "for all", ignoring the subject's singularity. It is necessary to analyze this topic as it implies an ethical dimension, given that at its heart there is a reflection on the subject and its desire. The article will elaborate the thesis in three moments: in the first moment, the characteristics of science and the Cartesian, modern subject are conceptualized in order to show how the subject is forcluded in the scientific method, which is paradoxical considering that the sceintific subject is the condition that makes possible the psychoanalytic subject; the second moment demonstrates how the discourse of capitalism twists the master discourse, that colonizes the subjectivity with consumer objects as the solution to the diversity of human needs with concomitant subjective consequences; finally, psychoanalysis, the reverse of the contemporary discourses, has as its objective restituting the singularity of the subject by means of the clinical apparatus, proposed by Freud and formalized by Lacan, that has as its central axis of its experience the transferential bond, that permits accommodate the intimacy of the subject.^lpt^aVai ser abordado o mundo contemporâneo através do discurso da ciência e o do captilalismo para perceber as consequências sobre a subjetividade. O objetivo deste escrito é compreender como é forcluído o sujeito pelo discurso da ciência por meio da lei universal e do capitalismo, por meio da estandardização dos modos de gozar através dos objetos de consumo. Ambos os discursos supõem um "para todos", desconhecendo a singularidade do sujeito. Pensar esse assunto é justificado na medida em que implica uma dimensão ética, já que no centro da reflexão se encontram o sujeito e seu desejo. O tema é desenvolvido em três momentos. No primeiro, são conceituadas as características da ciência e do sujeito moderno cartesiano, mostrando como a partir do método da ciência se foraclui o sujeito, paradoxo, porque o sujeito da ciência é condição de possibilidade para o sujeito da psicanálise. Em um segundo momento, mostra-se como o discurso do capitalismo faz um giro em relação ao discurso do mestre, que coloniza a subjetividade com os objetos de consumo, propondo à diversidade das satisfações humanas os mesmos objetos, informando algumas consequências subjetivas. Concluindo, a psicanálise, como avesso dos discursos contemporâneos, tem como objetivo restituir a singularidade do sujeito, por meio do dispositivo clínico, proposto por Freud e formalizado por Lacan, que tem como eixo central de sua experiência o vínculo transferencial como aquilo que possibilita acolher o mais íntimo do sujeito.

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