52 2 
Home Page  


Tempo psicanalitico

 ISSN 0101-4838 ISSN 2316-6576

CANAVEZ, Fernanda. Raça, gênero e classe social na clínica psicanalítica. []. , 52, 2, pp.79-102. ISSN 0101-4838.

^lpt^aO trabalho objetiva situar o debate sobre raça, gênero e classe social na clínica psicanalítica atual, partindo da apresentação do paradigma da interseccionalidade em um diálogo com as Ciências Sociais. Para a consecução da proposta principal, retoma criticamente as raízes modernas da clínica à luz do debate sobre colonialidade para, na sequência, circunscrever a clínica ao debate atual encampado pelos novos movimentos sociais. Por fim, partindo de contribuições de Sándor Ferenczi, aposta-se na clínica como espaço-tempo de desconstrução de desmentidos sociais que reforçam opressões, bem como na potência do caráter paradoxal daquela para a desconstrução de identidades cristalizadas.^len^aThe work aims to situate the discussion about race, gender and social class in the current psychoanalytic clinic, starting from the presentation of intersecionality's paradigm in a dialogue with Social Sciences. In order to achieve the main objective, it takes up modern roots of the clinic in the light of the debate on coloniality and then circumscribes clinic to the current discussion of new social movements. Finally, starting from the contributions of Sándor Ferenczi, clinic is considered as space-time of deconstruction of social denials that reinforce oppressions, as well as in the power of its paradoxical character for the deconstruction of crystallized identities.^lfr^aLe but de ce travail est de situer la question de la race, du genre et de la classe sociale dans la clinique psychanalytique actuelle. Pour le faire, il présente le paradigme d'intersectionnalité dans un dialogue avec les Sciences Sociales. Pour atteindre ce propos principal, ce travail reprend de façon critique les racines modernes de la clinique à la lumière du débat sur la colonialité afin de la circonscrit au débat des nouveaux mouvements sociaux. À partir des contributions de Sándor Ferenczi, la clinique se présente en tant qu'un espace-temps de déconstruction des dénégations sociales qui renforcent les oppressions, et d'identités cristalisées, dans la mesure où elle est marquée par un carcatère paradoxal.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License