53 2 
Home Page  


Tempo psicanalitico

 ISSN 0101-4838 ISSN 2316-6576

BONOMO, Hudson Augusto Rodrigues    MACIEL JUNIOR, Auterives. O reconhecimento de um "não-lugar" na psicanálise. []. , 53, 2, pp.83-101. ISSN 0101-4838.

^lpt^aNeste artigo, define-se um "não-lugar" na psicanálise a partir de dois conceitos: o virtual e o ponto de afânesis. O sujeito da psicanálise será desafiado em uma movimentação cada vez mais evanescente em relação à proposta de um sujeito do desejo e da falta (falta-a-ser). Uma crítica será elaborada ao longo do texto, problematizando as estruturas tradicionais da psicopatologia psicanalítica. A identificação também é questionada, não em sua existência, mas na capacidade de ser traduzida em discurso pelo analisante, que em sua forma mais radical a apresenta destituída de um estado atual, permanecendo virtualizada em contornos nunca vistos na cultura. A potência do analisante faz-se presente e o psicanalista tradicional é questionado em sua escuta, com o objetivo de trazer à tona uma nova ética para a clínica psicanalítica na contemporaneidade.^len^aIn this article, a "non-place" in psychoanalysis is defined based on two concepts: the virtual and the aphanisis point. The subject of psychoanalysis will be challenged in an increasingly evanescent movement in relation to a subject's proposal of desire and lack (lack-of-being). A criticism will be elaborated throughout the text, problematizing the traditional structures of psychoanalytic psychopathology. The identification is also questioned, not in its existence, but in the ability to be translated into discourse by the analyst, who in its most radical form presents it without a current state, remaining virtualized in contours never seen in culture. The analyst's potency is present, and the traditional psychoanalyst is questioned in his listening in order to bring up a new ethics for contemporary psychoanalytic clinic.^les^aEn este artículo se define un "no lugar" en psicoanálisis a partir de dos conceptos: el virtual y el punto afânesis. El sujeto del psicoanálisis será desafiado en un movimiento cada vez más evanescente con relación a la propuesta de un sujeto de deseo y falta (falta de ser). Se elaborará una crítica a lo largo del texto, problematizando las estructuras tradicionales de la psicopatología psicoanalítica. La identificación también se cuestiona, no en su existencia, sino en la capacidad de ser traducida en discurso por el analista, quien en su forma más radical la presenta sin un estado actual, permaneciendo virtualizada en contornos nunca vistos en la cultura. La potencia del analista está presente y el psicoanalista tradicional es cuestionado en su escucha para plantear una nueva ética para la clínica psicoanalítica contemporánea.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License