Reverso
ISSN 0102-7395
ABREU, Scheherazade Paes de. Narrativa e história de si, contadas em análise. []. , 42, 79, pp.45-51. ISSN 0102-7395.
^lpt^aEste artigo surge através de questões sobre as fronteiras instáveis entre psicanálise e história. Todos têm alguma questão sobre o valor da vida, a sexualidade e a morte, este é um ponto relevante, pois o que é possível obter como resposta é a narrativa de uma história. A história surge no atendimento clínico: todos têm algum tipo de história cotidiana a narrar. É inevitável contar, mas isso também conduz ao que é inenarrável. A concepção de história que se pesquisa neste artigo é capaz de suportar o equívoco; a história passa a ser algo que comporta o sem sentido, o sem nome, o impossível e a possibilidade de morte. A história também abarca o indizível. É emergência do novo e interrompe o tempo. O que seria uma concepção de história capaz de incluir a psicanálise? Até que ponto se faz necessário aproximar verdade, inconsciente Real e história, e por essas fronteiras se verificar possível reflexão? Por fim, um impasse: a história - apartada e íntima da psicanálise.^len^aThis article brings about on about the unstable boundaries between psychoanalysis and history. Everyone has some question about the value of life, sexuality and death. This is a relevant point, because what is possible to obtain as an answer is the narrative of a history. The history emerges in clinical care: everyone has some kind of everyday story to tell. It is inevitable to tell, but it also reveals what is unspeakable. The conception of history that is researched in this article is capable of supporting the mistake; history becomes something that includes the meaningless, the nameless, the impossible and the possibility of death. History also embraces the unspeakable. It is an emergency of the new and interrupts time. What would be a conception of history capable of including psychoanalysis? Up to which extent is it necessary to approach truth, the unconscious Real and history, and through these borders is possible reflection possible? Finally, an impasse: history - separated and intimate from psychoanalysis.
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