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 ISSN 0102-7395

LOIACONO, Anna Maria. Integrando o dissociado: da dominância do medo ao poder da angústia - a angústia como uma "presença do sentimento".Bernardo Maranhão. []. , 43, 81, pp.15-24. ISSN 0102-7395.

^lpt^aA autora aborda a prática clínica contemporânea, na qual encontramos indivíduos aparentemente incapazes de entrar em contato com suas próprias dimensões existenciais, que comunicam seu distanciamento, por vezes total, em relação aos próprios sentimentos e medos, intencionalmente empenhados que estão em evitar a inevitável experiência da angústia que pode acompanhá-los ao longo da vida. Essa dissociação da emoção angustiante é revelada ao analista por meio do distanciamento ou de uma simples ação. Esse sentimento que gera tanto o distanciamento quanto seu oposto, talvez uma reação hipomaníaca, mostra-se "ausente" e não é percebido pelo paciente. Desse modo, a angústia pode ser evitada e, de fato, parece "ausente", mas o que se experimenta é toda a gama de emoções em estado bruto a ela conectadas, como medo, terror, pânico, distanciamento, apatia e anedonia. A autora busca esclarecer os termos "medo", "ansiedade" e "angústia", nas formas em que foram historicamente utilizados em filosofia, psicanálise, psiquiatria e psicologia. Ao final, explica as razões de sua escolha pelo termo "angústia" em vez de "ansiedade" em seu distinto e explícito manejo desse tema.^len^aThe author addresses contemporary clinical practice, where we encounter individuals, seemingly incapable of getting in touch with their own existential dimension, who communicate their detachment, at times even total, from their feelings and fears, wilfully committed as they are to avoid experiencing the inevitable angst that may accompany them through life. This dissociation from the angst-producing emotion is revealed to the clinician through either detachment or a simple action. This feeling that generates both detachment and its opposite, perhaps a hypomanic reaction, proves to be "absent," and is not perceived by the patient. In this way, angst can be avoided and indeed seems "absent," but what is experienced is the complete range of raw emotions connected to it, such as fear, terror, panic, detachment, apathy, and anhedonia. The author sets out to clarify the terms "fear," "anxiety," and "angst" as they have been historically used in philosophy, psychoanalysis, psychiatry, and psychology. Ultimately, she explains her reason for her choice of the word "angst" instead of "anxiety" in her distinct and explicit handling of this subject matter.

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