20 2La función lógica del concepto de medio de contacto 
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Acta Comportamentalia

 ISSN 0188-8145

PIMENTEL, Naiene dos Santos; BANDINI, Carmen Silvia Motta    MELO, Camila Muchon de. Compreendendo o abandono do "eu iniciador" em B. F. Skinner a partir das críticas de G. Ryle ao mentalismo tradicional: questões teóricas e consequências práticas. []. , 20, 2, pp.217-233. ISSN 0188-8145.

^lpt^aAs filosofias de B. F. Skinner e G. Ryle, ao contrário do que pensam muitos filósofos e psicólogos, não negam a subjetividade, a consciência e a liberdade do homem. O que o Behaviorismo skinneriano e a Filosofia de Ryle negam é a existência de um "eu interior" iniciador das ações ou de uma mente imaterial, que governa as ações humanas. O objetivo deste trabalho é analisar o abandono da noção de "eu iniciador" na Filosofia Behaviorista Radical de Skinner a partir das críticas ao mentalismo tradicional propostas pela Filosofia Analítica de Ryle. Como objetivos específicos busca-se indicar que a partir do conceito de comportamento verbal estão mantidos na Filosofia skinneriana, a seu modo, os conceitos de subjetividade, consciência e liberdade e apresentar os possíveis desdobramentos práticos relativos a uma Tecnologia Comportamental baseada no abandono da noção de "eu iniciador". Nesse sentido, apresenta-se inicialmente a proposta de Ryle de análise dos conceitos mentais e em seguida a proposta skinneriana dos eventos privados, indicando as críticas dos autores ao mentalismo tradicional. Por fim, indicam-se os desdobramentos práticos para a Tecnologia Comportamental, a partir do abandono da noção de "eu iniciador" na teoria de Skinner.^len^aB. F. Skinner's and G. Ryle's philosophies, contrary to common sense and to the way that many philosophers and psychologists think, do not deny human subjectivity, consciousness and freedom. What Skinner's behaviorism and Ryle's philosophy do deny is the existence of an "inner self" initiating actions, or the existence of an immaterial mind governing human activities. This study aims to analyze the B. F. Skinner's abandonment of the "initiating self" through G. Ryle's critics to the traditional mentalism. As specific objectives we attempt to demonstrate that the concept of verbal behavior underlies notions of subjectivity, consciousness and freedom in Skinner's philosophy, on its own manner. We also seek to bring forward the possible practical outcomes regarding the Technology of Behavior based on abandoning the notion of "initiating self". In this sense, we first exhibit Ryle's proposition of mental concepts analysis, and after that we present Skinner's approach on private events, indicating the criticism regarding traditional mentalism from both authors. Finally, we indicate the practical outcomes concerning the Technology of Behavior, due to the abandoning of the "initiating self" notion in Skinner's theory.

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