20 4La intersección entre la cultura y el análisis del pensar como comportamiento: comentario al artículo de Tourinho, O pensar: comportamento social e práticas culturais 
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Acta Comportamentalia

 ISSN 0188-8145

TOURINHO, Emmanuel Zagury. O pensar: comportamento social e práticas culturais. []. , 20, 4, pp.96-110. ISSN 0188-8145.

^lpt^aO artigo discute o comportamento de pensar, sob a ótica da Análise do Comportamento. Iniciando com a refutação do individualismo epistemológico cartesiano, o artigo sugere que não apenas o dualismo deve ser rejeitado, mas também que os fenômenos cognitivos devem ser reconhecidos como compreendendo relações do indivíduo com seu ambiente. O conceito de eventos privados é introduzido para salientar que tende a desviar a atenção de relações comportamentais, ao mesmo tempo em que pode ser útil para indicar que certas contingências culturais promovem um responder de observabilidade restrita, que pode ser parte das redes de relações que definem as cognições. Tais redes são então discutidas considerando-se a centralidade do comportamento verbal e os possíveis componentes culturais. Aponta-se que os recursos conceituais e metodológicos necessários para a identificação dessas relações ainda encontram-se em desenvolvimento. Apoiando-se nas proposições de Glenn para o estudo da seleção cultural, sugere-se que tais recursos contemplem a consideração de metacontingências, de modo a explicar circunstâncias em que o pensar compreende relações que são o produto da seleção nesse nível.^len^aThe paper discusses the behavior of "thinking", from the standpoint of Behavior Analysis. Begining with the refutation of Cartesian individualistic epistemology, it suggests not only that dualism should be rejected, but also that cognitive phenomena should be acknowledged as comprising relationships between an individual and his/her environment. The concept of private events is introduced to assert that it tends to distract from behavioral relations, while it may also be useful to stress come cultural contingencies that promote responding with reduced observability, which may be part of a network of relationships that define cognitions. Such networks are discussed in the light of the central role played by verbal behavior, and possible cultural components. It is pointed out that the needed conceptual and methodological resources to identify those relations are under development. Based on Glenn's assertions concerning the study of cultural selection, it is suggested that those resources should comprise the approach of metacontingencies, in order to explain the circumstances under which thinking comprises relations that have been selected in that level.

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