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Acta Comportamentalia

 ISSN 0188-8145

BRAVIN, André Amaral    GIMENES, Lincoln da Silva. Propriedade aversiva da extinção operante de comportamentos positivamente reforçados. []. , 21, 1, pp.120-133. ISSN 0188-8145.

^lpt^aO conceito de extinção operante é composto, em sua definição, de aspectos referentes à operação e ao processo. Para uma resposta reforçada positivamente, a extinção (a) como operação, refere-se à suspensão do reforço do responder; e (b) como processo, refere-se à redução no responder que tal operação produz. Este trabalho discute as propriedades aversivas na operação de extinção para comportamentos previamente mantidos sob reforçamento positivo. As evidências são organizadas em três categorias: evidências funcionais (destaque sobre a função supressora e reforçadora negativa da extinção); evidências topográficas e estruturais (destaque sobre a classe de respostas eliciada/evocada pela extinção comparando-a com a classe eliciada/evocada por estímulos tradicionalmente considerados aversivos incondicionados); e evidências biológicas (destaque sobre a influência nos sistemas biológicos decorrente da extinção, comparando-a com influências biológicas dependentes de estímulos aversivos convencionais). Ao final, conclui-se que a extinção de fato apresenta um subproduto aversivo, o que deve ser considerado em contextos e manipulações experimentais ou aplicadas. Salienta-se a necessidade de mais investigações teórico-conceituais e empíricas a respeito deste tema.^len^aThe concept of operant extinction has two connotations, as an operation and as a process. For positive reinforced responses, the extinction (a) as an operation, refers to withdraw of reinforcement; and (b) as a process, refers to the reduction of responses as a result of this operation. This work discusses aversive properties in extinction operation for previously positive reinforced behaviors. The evidences are organized in three categories: functional evidences (targeting the suppressive and negative reinforcing function of extinction); structural and topographical evidences (targeting the response class elicited/evoked by the extinction in comparison to the response class elicited/evoked by other unconditioned aversive stimuli); and biological evidences (targeting the biological influences consequent to extinction in comparison to biological influences dependent on other aversive stimuli). It is concluded that extinction indeed has an aversive sub-product, and that it should be considered in applied and experimental manipulations and settings. The need of more theoretical-conceptual and empirical investigations of this subject matter is highlighted.

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