CARVALHO, Mara Ignêz Campos de. Comportamentos de crianças pequenas em creches e arranjo espacial. []. , 6, 2, pp.125-133. ISSN 1413-389X.

^lpt^aSão examinados aspectos conceituais e metodológicos que embasaram cinco de nossas pesquisas, tais como visão sistêmica de desenvolvimento e características da abordagem ecológica. Os resultados de cinco estudos, utilizando a metodologia denominada por Bronfenbrenner de experimento ecológico, conduzem a contribuições práticas e teóricas. Quanto a estas, o arranjo espacial se apresenta como uma forte variável de suporte ambiental, interdepende do papel estruturador da educadora, na ocupação do espaço e no agrupamentos de crianças de 2-3 anos em creches, contribuindo para a generalização desses resultados para contextos similares. Quanto a aspectos práticos, nossos estudos indicam a relevância do arranjo espacial no planejamento de ambientes coletivos, favorecendo interações entre crianças e com o adulto - por meio de manipulações pouco custosas, o adulto, ao estruturar o espaço para promover interações entre crianças, tornando-se mais disponível para estabelecer contato com uma criança ou com um subgrupo, melhorando a qualidade do atendimento coletivo de crianças pequenas.^len^aUnderlying conceptual and methodological aspects of our studies are examined in relation to a systemic view of development and to the characteristics of an ecological approach. Five studies are discussed, which were carried out in day care centers using the methodology named ecological experiment by Bronfenbrenner. Their results lead to theoretical and practical contributions. In the first one, the spatial arrangement was shown to be a strong environmental variable together with the structuring role of the adult, to support the 2-3-year old children's spatial distribution and groups. These features contribute to a generalization of our results to similar contexts. In relation to practical contributions, our results indicate the relevance of the spatial arrangement for designing young children's collective environments in order to promote peer interactions and caregiver-child interactions. By organizing the environment to facilitate peer interactions, the adult will be more available for interaction with a child or with a small group of children, contributing to the quality of care provided.

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