12 1 
Home Page  


Temas em Psicologia

 ISSN 1413-389X

CASTANON, Gustavo Arja. Construcionismo social: uma crítica epistemológica. []. , 12, 1, pp.67-81. ISSN 1413-389X.

^lpt^aInvestigou-se a influência do Pós-modernismo no desenvolvimento da Psicologia Social contemporânea através da análise de sua abordagem na Psicologia, o Construcionismo Social. Os pressupostos ontológicos e epistemológicos do Construcionismo Social têm sua validade lógica e filosófica questionada, uma vez que defendem as seguintes posições (1) construtivismo social; (2) anti-realismo ontológico; (3) pessimismo epistemológico; (4) anti-fundacionismo; (5) anti-representacionismo; (6) irregularidade do objeto; (7) fragmentação teórica; (8) não-neutralidade do conhecimento científico; (9) retroalimentação teórica; (10) pragmatismo epistemológico, e (11) anti-metodologismo. Este conjunto de pressupostos é incompatível com a atividade científica, sendo essa conclusão uma derivação necessária de uma escolha anterior de que não podemos renunciar ao sentido moderno do termo ciência, e de que isto também vale para a Psicologia. Rejeita-se a possibilidade de constituição de uma Psicologia pós-moderna como uma contradição em termos, e aponta-se para a necessidade de uma clara distinção entre Psicologia científica e teoria psicológica pós-moderna.^len^aThe influence of Postmodernism, on the development of contemporary Social Psychology was investigated through the analysis of a post-modern approach to Psychology, the Social Construccionism. The logical and philosophical validity of the following ontological and epistemological supposition of Social Construccionism were questioned: (1) social constructivism; (2) ontological anti-realism; (3) epistemological pessimism; (4) anti-fundacionism; (5) anti-representacionism; (6) object irregularity; (7) theoretical fragmentation; (8) partiality of scientific knowledge; (9) theoretical feedback; (10) epistemological pragmatism, and (11) anti-metodologism. It was concluded that this group of presuppositions is incompatible with the scientific activity. Such conclusion is a necessary derivation of a previous assumption: That we cannot give up the modern sense of the term science, a supposition that also applies for Psychology. The possibility of constitution of a postmodern Psychology is rejected as a contradiction of terms, and the need for a clear distinction between scientific Psychology and postmodern psychological theory is pointed out.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )