23 4 
Home Page  


Temas em Psicologia

 ISSN 1413-389X

BARBOSA, Paola Vargas    WAGNER, Adriana. Como se define a autonomia?: O perfil discriminante em adolescentes gaúchos. []. , 23, 4, pp.1077-1090. ISSN 1413-389X.  https://doi.org/10.9788/TP2015.4-20.

^lpt^aA autonomia é uma habilidade relacional que se desenvolve durante toda a vida. Mas é na adolescência que essa capacidade é vista como uma tarefa desenvolvimental e socialmente esperada para a transição para vida adulta. Estudos demonstram que a autonomia adolescente é influenciada por variáveis individuais, contextuais e familiares. Mas como essas variáveis diferenciam maiores e menores níveis de autonomia em jovens? Assim, o objetivo desse estudo foi o de construiu um perfil discriminante para compreender Altos e Baixos níveis de autonomia em 375 adolescentes gaúchos. Foram incluídas variáveis contextuais, valores parentais, estilos educativos e a legitimidade da autoridade parental. A amostra era composta, em sua maioria, de meninas (66%), alunas de escolas públicas (51%), de 14 a 18 anos, moradoras da região metropolitana de Porto Alegre (78%), vindas de famílias intactas (73%). Obteve-se uma função discriminante entre altos e baixos níveis de autonomia, agrupando significativamente a idade, variáveis indicadoras de um bom relacionamento parental, o valor "autonomia" e o selfrelacional na família a favor do grupo de maior autonomia. Maior obediência e o valor "família" foram agrupados em favor do grupo de menor autonomia. Os resultados corroboram a multifluência desse construto e a relevância do relacionamento parental para seu desenvolvimento. Reflexões sobre o papel da família no desenvolvimento saudável da autonomia foram discutidas.^len^aAutonomy is a relational skill that is developed throughout life. But it's during adolescence that this ability is seen as a developmental task as well as socially expected as part of the transition to adulthood. Studies show that adolescent's autonomy is influenced by individual, contextual and family variables. But how these variables differ higher and lower levels of autonomy in youth? The objective of this study was to build a discriminant profile to understand High and Low levels of autonomy in 375 teenagers from Rio Grande do Sul - Brazil. Contextual variables, parental values, parenting styles and the legitimacy of parental authority were included. The sample was mostly composed by girls (66%), students from public schools (51%), from 14 to 18 years old, residents of Porto Alegre's metropolitan region (78%), and from intact families (73%). A discriminant function was obtained between higher and lower levels of autonomy, significantly grouping age, variables indicating a good parental relationship, the value "autonomy" and the relational self in the family in favor of the group with higher levels of autonomy. Higher levels of obedience and the value "family" were grouped to distinguish the group with lower levels of autonomy. The results corroborate the multinfluence of this construct and the relevance of the parental relationship for its development. Reflections on the role of the family on the healthy development of autonomy were discussed.^les^aLa autonomía es una habilidad relacional que se desarrolla durante toda la vida. Sin embargo, es durante la adolescencia que esta capacidad se ve como una tarea de desarrollo y socialmente esperado para la transición a la edad adulta. Los estudios demuestran que la autonomía de los adolescentes está influenciada por características individuales, además de las variables familiares y contextuales. Pero, ¿el cuánto tales variables son responsables por diferenciar los niveles más altos y más bajos de la autonomía en los jóvenes? El objetivo de este estudio fue describir perfiles que discriminan altos y bajos niveles de autonomía de 375 adolescentes gauchos. Se incluyeron las variables contextuales, los valores paternos, estilos educativos y la legitimidad de la autoridad parental. La muestra se compone sobre todo de las niñas (66%), estudiantes de escuelas públicas (51%), entre 14 e 18 años, que viven en la región metropolitana de Porto Alegre (78%), de familias intactas (73%). Se obtuvo una función discriminante entre los niveles altos y bajos de la autonomía. El perfil de más alto nivel de autonomía se ha discriminado significativamente a partir de las variables edad, las que indicaban buena relación con los padres, el valor familiar de "autonomía" y el self relacional. Valores de "obediencia" y "familia" se agruparon en favor del grupo de menos autonomía. Los resultados corroboran la multinfluencia del constructo y la importancia de la relación con los padres para su desarrollo. Se discutieron reflexiones sobre el papel de la familia en el desarrollo de la autonomía.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License