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Temas em Psicologia

 ISSN 1413-389X

LIMBERGER, Jéssica    ANDRETTA, Ilana. Desenvolvimento das habilidades sociais na vida de mulheres usuárias de crack: estudo de casos múltiplos. []. , 25, 4, pp.1709-1724. ISSN 1413-389X.  https://doi.org/10.9788/TP2017.4-11Pt.

^lpt^aEstudos apontam a relação entre baixas habilidades sociais e o uso de drogas, mas não contemplam seus significados para mulheres usuárias de crack. Desta forma, objetiva-se compreender o desenvolvimento das habilidades sociais na trajetória de vida de tais mulheres. Trata-se de um estudo qualitativo, de casos múltiplos, com síntese de casos cruzados. Os dados foram coletados pela pesquisadora em duas etapas, sendo a primeira composta pelo questionário de dados sociodemográficos e de uso de drogas, Mini International Neuropsychiatric Interview, Inventário de Habilidades Sociais, Screening Cognitivo do Wais-III e Structured Clinical Interview for DSM Disorders. Na segunda etapa, utilizou-se a Entrevista Clínica sobre Trajetória de Vida e Habilidades Sociais. Participaram desse estudo três mulheres. Todas apresentaram dificuldades nas habilidades sociais desde a infância, com repertório adquirido através de modelos inadequados de interações sociais com seus familiares, escolares e pares. As comorbidades podem ter dificultado o uso das habilidades sociais e houve déficit nas mulheres com transtorno de personalidade borderline. Além disso, a entrevista clínica permitiu uma análise mais profunda dos dados obtidos por meio do IHS-Del Prette. Indica-se que as comorbidades sejam consideradas na avaliação das habilidades sociais e que intervenções promovam tais habilidades durante o tratamento do uso de drogas.^len^aStudies indicate a relationship between low levels of social skills and drug use, but do not contemplate the meanings for female crack users. Thus, the aim was to understand the development of social skills in the life trajectory of these women. This was a qualitative, multiple case study with cross-case synthesis. Data were collected by the researcher in two stages, the first consisted of the application of the socio-demographic data and drug use questionnaire, Mini International Neuropsychiatric Interview, Social Skills Inventory, Cognitive Screening of the WAIS-III and Structured Clinical Interview for DSM Disorders. In the second step, the Clinical Interview about Life Trajectory and Social Skills was used. Three women participated in this study. All presented difficulties in social skills since childhood, with repertoires acquired through inadequate models of social interactions with family, school colleagues and peers. Comorbidities may have hindered the use of social skills, which showed deficits in the women with borderline personality disorder. The clinical interview allowed a deeper analysis of the data obtained through the IHS-Del Prette. It indicated that the comorbidities were considered in the evaluation of the social skills and that interventions promoted these skills during the treatment for drug use.^les^aEstudios demuestran la relación entre bajas habilidades sociales y el uso de drogas, pero no contemplan sus significados para mujeres usuarias de crack. De esta forma, el objetivo de este trabajo es comprender el desarrollo de habilidades sociales en la trayectoria de vida de esas mujeres. Es un estudio cualitativo, de casos múltiples, con síntesis de casos cruzados. La investigadora recogió los datos en dos etapas, la primera compuesta por un cuestionario de datos sociodemográficos y de uso de drogas, Mini International Neuropsychiatric Interview, Inventario de Habilidades Sociales, Screening Cognitivo de Wais-III y Structured Clinical Interview for DSM Disorders. En la segunda etapa, se utilizó la Entrevista Clínica sobre la Trayectoria de Vida y Habilidades Sociales, participaron de este estudio tres mujeres. Todas presentaron dificultades en habilidades sociales desde la niñez, con repertorio adquirido mediante modelos inadecuados de interacciones sociales con sus familiares, escolares y pares. Es posible que las comorbidades haya dificultado el uso de habilidades sociales y también hubo déficit en las mujeres con trastorno de personalidad borderline. Además, la entrevista clínica permitió un análisis más profundo de los datos obtenidos mediante de IHS-Del Prette. Se señala que debe considerarse las comorbidades en la evaluación de habilidades sociales y que intervenciones deben platear esas habilidades durante el tratamiento de uso de drogas.

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