Cadernos de psicanálise (Rio de Janeiro)
ISSN 1413-6295
ARAUJO, Fabíola Menezes de. O véu do inconsciente e a questão da angústia. []. , 35, 28, pp.149-168. ISSN 1413-6295.
^lpt^aLacan evoca a noção de véu do inconsciente em paralelo à de muro da linguagem. A tese do psicanalista de que o inconsciente é estruturado como linguagem se apresenta, nesses termos, em conformidade com a seguinte lógica: assim como o véu em questão dá-se como uma alternância de significantes, também a phantasia se constituiria como uma alternação dos significantes capazes de conjugar tanto a função imaginária da castração quanto a ausência dessa função. De modo semelhante à phantasia, o agalma também compreende a função da castração. O agalma, no entanto, favorece a produção simbólica com base no acontecimento da angústia, já na phantasia afasta-se simplesmente a angústia que, posteriormente, tende a retornar no modo de sintomas.^len^aLacan evokes the notion of the veil of the unconscious as running in parallel with the notion of wall of language. The psychoanalyst's thesis of the unconscious - as being structured as language - is presented, in those terms, in conformity to the subsequent logic: as the veil in question occurs as an alternation of signifiers, phantasy would also present itself as an interchange of signifiers enabled to combine both the imaginary function of castration and the absence of this function. Similarly to phantasy, the agalma also comprehends the function of castration. The agalma, however, fosters the symbol production based on the occurrence of anxiety, while in phantasy occurs a mere seclusion of the anxiety, which subsequently tends to return in the mode of symptoms.
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