Cadernos de psicanálise (Rio de Janeiro)
ISSN 1413-6295
MUCIDA, Angela PINTO, Jeferson Machado. Sintomas de velhos?. []. , 36, 30, pp.45-60. ISSN 1413-6295.
^lpt^aComumente se escuta a frase "sintomas da velhice" como se, a partir de certa idade, sobretudo após a meia idade, o sujeito começasse, inevitavelmente, a ter sintomas que o inscreveria no conjunto de "velhos". Se a psicanálise não tem como operar com "patologias" da velhice, ela trata dos sintomas enquanto subjetivados e nos quais os sujeitos encontram-se implicados. Esse artigo visa problematizar a ideia de sintomas de velhos, tendo como eixo algumas indicações freudianas e lacanianas sobre a função do sintoma sua aliança com um gozo sempre singular. Não existe homogeneidade de gozo e, portanto, não existem sintomas de velhos.^len^aFrequently hear the expression "symptoms of aging" as if, from a certain age on, especially after the middle-age years, people would inevitably start expressing symptoms that include them in the group of "the elderly". While psychoanalysis cannot operate with the "pathologies" of old age, it aims at treating the symptoms in a subjective way while engaging with the subject. This article proposes the discussion of the idea of symptoms of aging by relying on some Freudian and Lacanian indications on the function of the symptom and its alliance with an ever unique kind of enjoyment. There is no uniformity of enjoyment and, therefore, there are no symptoms pertaining to the elderly per se.
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