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Cadernos de psicanálise (Rio de Janeiro)

 ISSN 1413-6295

MISSONNIER, Sylvain. Genèse et enjeux épistémologiques de la psychologie clinique périnatale. []. , 38, 34, pp.61-89. ISSN 1413-6295.

^lfr^aL'exploration de la genèse récente et des enjeux épistémologiques de la psychologie clinique périnatale impose un rappel de la source matricielle de la psychologie clinique qui se définit par son objet à double face: l'exploration du quotidien de la réalité psychique consciente/inconsciente, subjective/intersubjective du sujet en situation sous ses formes individuelle/groupale, « normales »/« pathologiques »; la mise en œuvre pratique de dispositifs de rencontres intersubjectives propices à l'observation contenante de la processualité associative verbale/non verbale, focale/libre et à la mise en sens subjectivante de sa phénoménologie et de ses obstacles conflictuels inhibiteurs et dissociatifs. La méthodologie clinique de cette réalité psychique est inséparable de sa mise en œuvre croisée chez tous les acteurs en présence. Aussi, la première face de l'objet de la psychologie clinique périnatale sera l'exploration du quotidien de la réalité psychique consciente/inconsciente, subjective/intersubjective du sujet en situation de (re)devenir parent, naître humain et être soignant sous ses formes « normales »/« pathologiques », individuelle, conjugale et groupale. L'attention envers les possibilités des parents et des soignants à bénéficier de cadres intimes, privés et institutionnels propices à la métabolisation de cette amplification de la processualité associative verbale et non verbale (en particulier somatique) inhérente aux transformations biopsychiques de la parentalisation et à son accompagnement professionnel, constitue la deuxième face de l'objet de la psychologie clinique périnatale. La promesse heuristique de la psychologie clinique périnatale est discutée.^lpt^aA recente exploração das origens e das questões epistemológicas da psicologia clínica perinatal requer a retomada da fonte matricial da psicologia clínica, que se define por seu objeto de dupla face: a exploração do cotidiano da realidade psíquica consciente/inconsciente, subjetiva/intersubjetiva do sujeito em questão sob as formas individual/grupal, "normais"/"patológicas"; a implementação prática de dispositivos de encontros intersubjetivos propícios à observação da processualidade associativa verbal/não verbal, focal/livre e a significação subjetivante de sua fenomenologia e de seus obstáculos conflitivos inibidores ou dissociativos. A metodologia clínica desta realidade psíquica é inseparável da sua implementação no contexto cruzado de todos os atores envolvidos. Da mesma forma, a primeira face do objeto da psicologia clínica perinatal será a exploração do cotidiano da realidade psíquica consciente/inconsciente, subjetiva/intersubjetiva do sujeito em situação de tornar-se (novamente) pai, nascer humano e ser cuidador sob as formas "normais"/"patológicas", individual, conjugal e grupal. A atenção direcionada à possibilidade de os pais e cuidadores se beneficiarem de ambientes íntimos, privados e institucionais propícios à metabolização desta amplificação da processualidade associativa verbal e não-verbal (somática, em particular) inerente às transformações biopsíquicas da parentalização, bem como ao seu acompanhamento profissional, constitui a segunda face do objeto da psicologia clínica perinatal. A promessa heurística da psicologia clínica perinatal é discutida.^len^aThe exploration of the recent genesis and the epistemological issues in perinatal clinical psychology requires a reminder of the matrix source of clinical psychology that is defined by its double-sided object: the exploration of the psychic reality of everyday conscious / unconscious, subjective / intersubjective situation of the subject in its individual / group s "normal" / "pathological" forms ; the practical implementation of intersubjective encounters devices suitable for observing associative processuality, be it verbal / nonverbal, focal / free, and for making sense subjectivating its phenomenology and its inhibiting or dissociative conflicting constraints. The clinical methodology of this psychic reality is inseparable from its implementation in all cross-players. Therefore, the first face of the object of perinatal clinical psychology will be the exploration of daily psychic conscious / unconscious, subjective / intersubjective reality of the subject who is (again) becoming a parent, who is born as human and caregiver, under "normal" / "pathological", individual, couple and group forms. The second face of the object of the perinatal clinical psychology is the attention to opportunities for parents and caregivers to benefit from intimate, private and institutional environments suitable for metabolizing this amplification of the verbal and nonverbal associative processuality (somatic, in particular) inherent to biopsychic transformations in parentalisation as well as in its professional support. The heuristic promise of perinatal clinical psychology is discussed.

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