11 11 
Home Page  


Imaginário

 ISSN 1413-666X

NOLTE, Insa. Identidade e violência: a política de juventude em Ijebu-Remo, NigériaIdentity and violence: the politics of youth in Ijebu-Remo, Nigeria. []. , 11, 11, pp.47-90. ISSN 1413-666X.

^lpt^aeste artigo analisa as atividades políticas da juventude em Ijebu-Remo (“Remo”) desde a década de 50 até o momento atual. O aparecimento dessas atividades, nas décadas de 50 e 60, foi alimentado por discursos de origem pré-colonial, assim como foi intimamente associado ao surgimento da identidade política pós-colonial, e antifederal, de Remo. Desde o declínio político e econômico da Nigéria em meados de 80, fortes sentimentos de exclusão - reforçados ainda mais pela marginalização dos políticos iorubás no cenário da política nacional entre 1993 e 1999 - contribuíram para um fortalecimento do sentimento étno-nacionalista nas atividades políticas da juventude de Remo. Isso se exprime por meio da reinvenção e utilização de práticas culturais tradicionais que se cercam de sigilo, bem como pela definição da identidade local através de um discurso étnico. Tradicionalmente, as atividades políticas da juventude e a política de elite de Remo têm legitimado e apoiado uma a outra, mas a coesão entre esses grupos tem diminuído desde o retorno à democracia em 1999. Rivalidades em torno do acesso a recursos locais e nacionais têm gerado violentos conflitos entre grupos. As estratégias dos jovens para combaterem a exclusão social têm permanecido individualistas, em sua maior parte.^len^aThis article examines the politics of youth in Ijebu-Remo (below: Remo) from the 1950s to the present. The emergence of the politics of youth in the 1950s and 1960s drew on precolonial discourse and was closely associated with the emergence of Remo’s anti-federal postcolonial political identity. Since Nigeria’s political and economic decline in the mid-1980s, strong feelings of exclusion - strengthened further by the political sidelining of Yoruba speaking politicians in national politics between 1993 and 1999 - have contributed to a strengthening of nationalist sentiment in Remo youth politics. This is enacted through secrecy, a reinvention and utilisation of ‘traditional’ cultural practice, and the increasing definition of local identity through ethnic discourse. Traditionally, Remo youth and elite politics have legitimised and supported each other, but the cohesion between these groups has declined since the return to democracy in 1999. Rivalry and conflict over local and national resources have led to bitter intergroup fighting, and young men’s strategies to combat social exclusion remain mostly individual.

: .

        · | |     · |

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License