12 13 
Home Page  


Imaginário

 ISSN 1413-666X

WEYLER, Audrey Rossi. O hospício e a cidade: novas possibilidades de circulação do louco. []. , 12, 13, pp.381-395. ISSN 1413-666X.

^lpt^aEste artigo, fruto de uma pesquisa de mestrado, tem como objetivo realizar uma análise crítica sobre a construção das passagens do manicômio para as residências terapêuticas, atentando para as possibilidades e impossibilidades de deslocamentos do “louco” pelos espaços da cidade. Durante oito meses, com apoio no referencial teórico de Kaës, Bleger e Pichon-Rivière, foram realizadas semanalmente observações participantes de duas residências, no município de Campinas, no interior de São Paulo. Algumas questões nortearam a pesquisa: como dar conta da passagem do hospício para as residências de modo que o indivíduo não fique ocupando o mesmo lugar instituído do “doente” e do “louco”? O desafio colocado, no cotidiano das residências terapêuticas, refere-se, entre outras coisas, à construção de diferentes espaços de circulação para o louco ou para a loucura na vida da cidade. Trata-se aqui da possibilidade de construção de novas formações intermediárias que assegurariam a continuidade e a articulação psíquica entre os expacientes psiquiátricos e os outros habitantes da cidade, com os diferentes códigos e valores culturais e sociais.^len^aThe present work aims at detailing the discussions about therapeutic residences, starting with a critical analysis of the construction of transitions from asylums to residences, and considering the circulation possibilities and impossibilities for the insane into town´s spaces. During eight months, with theoretical assumptions of Kaës, Bleger and Pichon-Rivière, weekly participative observations were performed in two therapeutic residences, in the city of Campinas. Some reflections guided the research: how is it possible to guarantee the inclusion of insane people into the residences, without remaining in the previous institutional positions of “sick” and “insane”? The challenge we find in the daily life of those therapeutic residences involving, among other things, the creation of different spaces of circulation in the city life for the insane people or for insanity itself. How can one create transitions that can support transformations? We are talking here about the possibility of creating new intermediary formations that would be able to ensure the continuity and the psychic articulation between former psychiatric patients and other city residents, with their different social-cultural codes and values.^les^aEste artículo, resultado de una investigación de maestría, tiene el objetivo de realizar un análisis crítico sobre la construcción del tránsito del manicomio para las residencias terapeuticas, apuntando para las posibilidades e imposibilidades de desplazamientos del “loco” por los espacios de la ciudad. Durante ocho meses, con apoyo en el referencial teórico de Kaës, Bleger y Pichon-Rivière, fueron realizadas semanalmente observaciones participantes de dos residencias, en el municipio de Campinas interior de São Paulo. Algunas interrogantes condujeron la pesquisa: Cómo conseguir realizar el tránsito del hospicio para las residencias de modo que el individuo no ocupe el lugar instituído de “enfermo” y de “loco”? El desafío cotidiano de las residencias terapeuticas consiste, entre otras cosas, en la construcción de diferentes espacios de circulación para el loco o para la locura en la vida de la ciudad. Tratamos aquí de la posibilidad de construcción de nuevas formaciones intermediarias que asegurarían la continuidad y la articulación psíquica entre los expacientes psiquiátricos y los otros habitantes de la ciudad, con los diferentes códigos y valores culturales y sociales.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License