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Boletim - Academia Paulista de Psicologia

 ISSN 1415-711X

PINHEIRO, Cesar Roberto    LIPP, Marilda Emmanuel Novaes. Stress ocupacional e qualidade de vida em clérigos(as). []. , 29, 1, pp.126-141. ISSN 1415-711X.

A fim de averiguar a qualidade de vida, incidência e sintomatologia do stress e os principais estressores ocupacionais em clérigos (as) da Igreja Metodista e o grau de associação entre estas variáveis, entrevistam-se 74 desses profissionais, dos quais 49 homens e 25 mulheres, contando entre 20 e 70 anos, aproximadamente. Utilizam-se os seguintes instrumentos: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; Formulário de Identificação dos Participantes; Inventário de Sintomas de Stress (ISSL); Levantamento de Fontes de Stress em Clérigos (LFSC); Escala Analógica Visual (EAV) e Inventário de Qualidade de Vida (IQV). Verifica-se que 50% dos participantes apresentam alto nível de stress e 64,5%, má qualidade de vida no que tange à questão da saúde. Observa-se que o percentual dos participantes do sexo feminino com stress (64% das mulheres) supera o percentual masculino (42,86%). Quanto aos sintomas observados, constata-se uma tendência de maior sintomatologia entre mulheres que entre homens estressados. Verificase ainda a presença de stress, em um percentual significativo de clérigas casadas. Observam-se correlações significativas e negativas entre a área da saúde do IQV com os escores nas fases do ISSL, indicando que, quanto maior o nível de stress, menor a percepção de qualidade de vida. Também constata-se que os primeiros anos do labor pastoral revelaram maiores índices quanto ao nível de stress. A partir do LFSC, verifica-se que as principais fontes estressoras na ocupação de clérigos (as) são: preocupação com a educação dos filhos e das mudanças de residência; sujeição ao processo de nomeação pastoral e negociação dos subsídios pastorais com a administração da igreja.

: Stress ocupacional; Estressores; Clérigos(as); Qualidade de vida.

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