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Boletim - Academia Paulista de Psicologia

 ISSN 1415-711X

BARBOSA, Arianne de Sá; TERROSO, Lauren Bulcão    ARGIMON, Irani Iracema de Lima. Epistemologia da terapia cognitivo-comportamental: casamento, amizade ou separação entre as teorias?. []. , 34, 86, pp.63-79. ISSN 1415-711X.

^lpt^aEste artigo constituiu-se em uma revisão narrativa de literatura, que visa apresentar as principais abordagens das terapias comportamentais e cognitivas desenvolvidas ao longo das três ondas da terapia cognitivo-comportamental, contextualizando-as histórica e epistemologicamente. O aumento da compreensão sobre o desenvolvimento da terapia cognitivo-comportamental até a contemporaneidade tende a ampliar reflexões sobre os rumos que a psicologia tende a seguir. Percebe-se, através desta revisão, que a terapia cognitivo-comportamental não é linear cronologicamente: teorias milenares coexistem com outras modernas/contemporâneas. Há uma visão de mundo influenciada por diferentes pontos de vista (abstrato, humano, mecânico), de diferentes momentos históricos da humanidade, o que traz um paradigma epistemológico híbrido para a terapia cognitivo-comportamental. Em um primeiro momento, esta diversidade de embasamentos teóricos, pode parecer um problema epistemológico, mas, na verdade, contribui para a riqueza da terapia cognitivo-comportamental, que se desenvolve de forma a dar conta das demandas da modernidade. A primeira, segunda e terceira ondas da terapia cognitivo-comportamental devem ser entendidas como complementares, não rivais: casadas, tendem a proporcionar estratégias eficazes para o tratamento de diversas patologias psíquicas.^len^aThis article is a narrative review of the literature, which aims to present the main approaches of cognitive and behavioral theories developed over the three waves of cognitive-behavioral therapy, contextualizing them historically and epistemologically. The increase in understanding about the development of cognitive-behavioral therapy until the contemporary times tend to enlarge the reflections over the direction that psychology tends to follow. It was perceived through this review that cognitive-behavioral therapy is not chronologically linear: millennial theories coexisting with others modern or contemporary. There is a worldview influenced by different points of view (abstract, human, mechanical), from different historical moments of humanity, which carries a hybrid epistemological paradigm to cognitive-behavioral therapy. At first, this diversity of theoretical grounds may seem an epistemological problem, but actually contributes to the richness of cognitive psychology, which develops in order to cope with the demands of modernity. The first, second and third waves of cognitive-behavioral therapy should be understood as complementary, non-rivals: married tend to provide effective strategies for the treatment of several psychiatric diseases.^les^aEste artículo es una revisión narrativa de la literatura, que tiene como objetivo presentar las principales teorías cognitivas y conductuales desarrolladas en tres momentos de la terapia cognitivo-conductual, contextualizándolas histórica y epistemológicamente. El aumento de la comprensión sobre el desarrollo de la terapia cognitiva-conductual hasta la contemporaneidad tiende a incrementar reflexiones sobre el sentido de que la psicología tiende a seguir. A través de esta revisión, se percibe que la terapia cognitiva-conductual no sigue un orden cronológico lineal: las teorías milenarias conviven con otras modernas/contemporáneas. Hay una visión del mundo influenciada por diferentes puntos de vista (abstracto, humano, mecánico), en diferentes momentos históricos de la humanidad, que trae paradigmas epistemológicos híbridos a la terapia cognitivo-conductual. Al principio, esta diversidad de basamentos teóricos, puede parecer un problema epistemológico, sin embargo contribuye a la riqueza de la terapia cognitivo-conductual, que se desarrolla con el fin de hacer frente a las exigencias de la modernidad. El primero, segundo y tercer momento de la terapia cognitivoconductual deben ser entendidos como complementarios entre sí y no como competidoras: casadas tienden a proporcionar estrategias eficaces para el tratamiento de diversas patologías psíquicas.

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