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Boletim - Academia Paulista de Psicologia

 ISSN 1415-711X

MARTINS, Franciele de Fraga; LOPES, Regina Maria Fernandes    FARINA, Marianne. Nível de estresse e principais estressores do motorista de transporte coletivo. []. , 34, 87, pp.523-536. ISSN 1415-711X.

^lpt^aAtualmente, o mercado de trabalho está com os olhos mais voltados na produtividade e na busca da satisfação do cliente, deixando, algumas vezes, de preocuparse com a saúde mental do trabalhador. Dentro disso, está presente o estresse, que é o resultado da interação entre sujeito e ambiente, e os efeitos negativos surgem quando o sujeito não possui mais recursos de adaptação. O desgaste gera desconforto, cansaço, diminuição do ritmo de vida e da capacidade de manter o equilíbrio das atividades diárias, podendo ocasionar problemas de saúde e nos relacionamentos pessoais. Assim, a satisfação no trabalho tem despertado interesse no campo das pesquisas devido às consequências organizacionais no que se refere ao comportamento do sujeito trabalhador, seu desempenho, afastamentos e estresse ocupacional. Este artigo tem como objetivo avaliar o nível de estresse e identificar os principais estressores do motorista de transporte coletivo. Participam do estudo 80 motoristas de uma empresa localizada na região metropolitana de uma capital do estado do sul do Brasil. Para a coleta de dados foi utilizada a Escala dos Principais Estressores e o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp. Neste estudo, é encontrado um baixo índice de estresse quando comparado a outras pesquisas, que foi identificado em 27,5% dos motoristas estudados. Verifica-se que a maior parte da amostra encontra-se na fase de resistência e que há a prevalência de sintomas psicológicos. Nesta população, os estressores estão relacionados ao exercício da profissão, e às condições e organização do trabalho. Em função dos estressores não serem alterados, pode-se pensar que estes profissionais que apresentam sintomas de estresse, talvez não estejam utilizando as estratégias de coping adequadamente para enfrentar as situações do dia a dia no trabalho.^len^aThe labor market is highlighting the productivity and the search for client satisfaction recently, thus giving less attention to the employee's mental health, sometimes. In this context, the stress presents itself, which is the result of the interaction between subject and environment, and the negative effects occur when the subject has no adaptive resources left. The exhaustion generates discomfort, weariness, decrease in the life rhythm and capability of sustaining the daily activities' balance, which might result in health and relationship problems. Thus, the satisfaction at work has risen interest in the research field, for the organizational consequences about the subject's behavior at work, performance, absence and occupational stress. This article aims to assess the public transportation driver's level of stress and identify his main stressors. 80 drivers from a firm located at the metropolitan region of Porto Alegre participated of the study. The Escala dos Principais Estressores (Main Stressors Scale) and the Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (Lipp's Stress Symptoms' Inventory for Adults) were employed to collect the data. In this study, low stress levels were found when compared to other researches, which was found in 27.5% of the drivers. It was verified that the majority of the sample is at the resistance stage and there has been the prevalence of psychological symptoms in it. It is possible to think that these professionals who show stress symptoms might not be using the right coping strategies to face the daily job situations, for these stressors cannot be changed.^les^aEn la actualidad, el mercado de trabajo está más preocupado con la productividad y la búsqueda de la satisfacción de los clientes, dejando a veces por fuera la salud mental del trabajador. Junto con esto, el estrés está presente. Y es el resultado de la interacción entre el sujeto y el medio ambiente, y los efectos negativos surgen cuando el sujeto no tiene más recursos de adaptación. El desgaste crea malestar, cansancio, disminución del ritmo de vida y de la capacidad para mantener el equilibrio en las actividades diarias, puede causar problemas de salud y en las relaciones personales. Así, la satisfacción laboral ha despertado interés en el campo de la investigación debido a las consecuencias organizacionales con respecto a la conducta del sujeto en el trabajo, su rendimiento, permisos médicos y el estrés laboral. Este artículo tiene como objetivo evaluar el nivel de estrés e identificar los principales estresores presentes en los conductores de transporte público. Participaron en el estudio 80 conductores de una empresa ubicada en la zona metropolitana de la capital de un estado del sur de Brasil. Para recoger los datos es aplicada la Escala de los Principales Estresores y el Inventario de Síntomas de Estrés para Adultos de Lipp. En este estudio, encontramos un bajo nivel de estrés en comparación con otros centros de investigación, se identificó apenas en el 27,5% de los conductores. Se encontró que la mayor parte de la muestra está en fase de resistencia y con una permanencia de los síntomas psicológicos. En esta población, los estresores están relacionados a la profesión, las condiciones y la organización del trabajo. Dependiendo de estresores no cambian, pudiendose pensar que estos profesionales que muestran síntomas de estrés, tal vez no están utilizando las estrategias de coping adecuadas para hacer frente a situaciones de trabajo en el día a día.

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